O Brasil perante a Nova Ordem Mundial (Completo):

Os papéis do PT e do PSDB.

Nos últimos vinte anos, as eleições no Brasil foram disputadas por dois principais partidos: um comunista (PT) e outro social-democrata (PSDB). Ambos de Esquerda.

Os candidatos de ambos os partidos ou tinham idéias da Escola de Frankfurt (PT), ou idéias da Fabian Society (PSDB), mas todos sempre socialistas e globalistas, submetidos a entidades supranacionais (Foro de São Paulo e Diálogo Interamericano, respectivamente) que possuem projetos de supressão da soberania dos países, seguidos de dominação e aculturação por parte dos grupos da Nova Ordem Mundial (Bloco Eurasiano e Bloco Ocidental).

A única diferença substancial entre o PT e o PSDB (além do Fato de serem de Blocos diferentes) é que o primeiro se declara abertamente CONTRA o livre mercado (interno) e CONTRA o livre comércio (externo), e o segundo não nega que seja A FAVOR do livre mercado (interno) e A FAVOR do livre comércio (externo). Às vezes, o segundo até diz isso abertamente, como parte da estratégia.

Somente esse simples silêncio sobre seu posicionamento em relação à economia, ou sua declaração explícita quando questionado, e a adoção de algumas privatizações por FHC, foram suficientes para que o PSDB fosse classificado e taxado como sendo 'de Direita' -- a despeito de toda a agenda cultural e social claramente esquerdista exposta publicamente no estatuto do partido, nos acordos internacionais assinados e na parceria com a ONU, OTAN, OMS, FMI, OEA, etc.

Para atrair votos de conservadores e liberais, o PSDB diz que é de Direita na economia, então levam os votos por falta de opção melhor. Mas os caciques do partido não escondem que são de Esquerda. Isso porque suas idéias no campo social e cultural são de Esquerda e porque precisam do apóio dos socialistas e dos liberais para avançar e implementar a agenda.

A seguir, ficará claro que até mesmo as políticas de livre mercado e livre comércio do PSDB favorecem os comunistas, e que os Blocos Eurasiano e Ocidental -- apesar de disputarem o poder no Brasil em eleições presidenciais -- são aliados numa estratégia maior. Ficará claro, também, que o Bloco Ocidental, em alguns pontos, é superior ao Banco Eurasiano, já que aquele tem mais dinheiro do que este. E que, em outros momentos, o Bloco Eurasiano supera o Bloco Ocidental.

No Gramscismo, não se propaga publicamente a ideia do livre mercado e de livre comércio (por motivos de manter os militantes socialistas enragés de várias vertentes aglutinados em torno no PT), mas, no Fabianismo, o livre mercado e o livre comércio são bandeiras que podem ser utilizadas para fins de propaganda (o que atrai os liberais e conservadores em torno do PSDB).

O motivo disto é que os fabianos sabem que a total planificação da economia impede o avanço tecnológico tão necessário para manter seus grandes investidores capitalistas no negócio, e sabem também que combater a estatização mantém os liberais e conservadores por perto. Já no caso dos marxistas, a estatização e planificação é defendida abertamente para manter os militantes socialistas iludidos e aglutinados, embora seja realizada gradual e lentamente para não espantar de uma vez os grandes investidores capitalistas.

Nos itens que concernem aos aspectos sociais e culturais, PT e PSDB são alinhados ideologicamente. Esse fato foi celebrado por Lula em 2009 num evento do IPEA



A diferença entre Livre Mercado e Livre Comércio.
Livre mercado = comércio de bens e serviços no interior do território;
Livre comércio = comércio de bens e serviços com outros países.

Os conservadores esclarecidos sabem que o livre mercado (interno), se feito de forma a respeitar os valores locais do povo, é algo bom e necessário para o desenvolvimento de um país; e sabem também que o livre comércio (internacional) pode ser algo bom, se não vier acompanhando de burocracias que entravam as relações, de sanções condicionais e de legislações que impõe a implementação de políticas e valores contrários aos dos países envolvidos. Acordos bilaterais, como Trump vem fazendo nos EUA, podem ser a resposta a esse problema.

Liberais não fazem distinção nessas coisas. Para eles, é tudo a mesma coisa e pouco importa qual o produto e serviço comercializado, e quem é o comprador e o vendedor. Pouco importa também os valores da sociedade que está comercializando. O que vale é o dinheiro.

O comércio de drogas, por exemplo, é uma bandeira comum entre o PT e o PSDB. Seu comércio ilegal ou legalizado no livre mercado (interno) visa apenas destruir as bases da sociedade, transformar as pessoas em zumbis, gerar o caos, aumentar a violência, financiar o crime organizado, recolher uma parte em propina e arrecadar impostos. O livre mercado de drogas também visa lucrar em cima da destruição do país receptor.

A participação em blocos como o Mercosul é chamado de livre comércio (internacional), e promete facilitar as trocas entre os países, com diminuição de impostos, mas a burocracia necessária para que o comércio ocorra acaba por criar várias sansões aos países, além de submeter os seus membros a um alinhamento ideológico que impõe algumas cláusulas que mais atrapalham do que ajudam. A participação em entidades como ONU, OMS, OTAN, etc, também geram esse problema.

O livre mercado (interno) era tolerado por Lênin e Stalin, e hoje é tolerado por Cuba, Venezuela, China e Coréia do Norte como sendo uma espécie de 'mercado negro' necessário para que o povo não morra de fome e por falta de alguns serviços, mas isso não inclui drogas. Drogas devem ser usadas no livre mercado apenas em países que a ditadura comunista ainda não é oficial. Karl Marx era entusiasta do livre comércio (internacional) porque essa é uma forma de espalhar controles burocráticos em território alheio, o que ajudaria na implementação do comunismo nesses outros países -- coisa que a China descobriu recentemente. Os liberais pensam que a liberdade econômica traz, consigo, a liberdade política. Liberais encheram a China de dinheiro e acabaram por fortalecer ainda mais a tirania e o poder da ditadura comunista chinesa, que criou o seu 'capitalismo de Estado', uma mutação do comunismo.

No século passado, os marxistas do Bloco Eurasiano não tinham tanto dinheiro quanto os fabianos do Bloco Ocidental. Logo, os segundos financiavam os primeiros. O Bloco Ocidental sabia que poderia se aproveitar depois que o Bloco Eurasiano tivesse feito o trabalho sujo. Por isso o PSDB deixa o PT fazer o que tem que ser feito, sem se opor de forma dura. Quando o Bloco Ocidental decidir tomar o poder através do PSDB, podem ter certeza que será porque percebeu que o PT já havia terminado sua missão e que é chegada a hora do Bloco Ocidental tomar as rédeas do controle.

Quem tem muito dinheiro geralmente não tem muita pressa para ver o seu investimento dar lucro (se souberem que tempo e lucro são grandezas diretamente proporcionais), ou pelo menos não se preocupa muito em resgatar a aplicação nos primeiros resultados positivos.

Por isso Olavo diz que o PSDB é mil vezes pior do que o PT.

No século passado, a elite do Bloco Ocidental (Morgans, Rockefellers, Bilderbergs e Rothschild) usou o dinheiro de Wallpaper Street para financiar:

- O Socialismo-fabiano na Europa Ocidental e nos EUA;
- O Socialismo-soviético na Europa Oriental, na URSS e na China;
- O Nacional-socialismo na Europa Central.

Para entender os detalhes desse fenômeno, que é ignorado pela mídia mainstream e pela intelligentsia acadêmica, Olavo indica os livros do Antony C. Sutton: 'The Best Enemy Money Can Buy', 'Wall Street and the Bolshevik Revolution' e os três volumes da série 'Western Technology & Soviet Economic Development').

Com o surgimento dos marxistas heterodoxos da Escola de Frankfurt, o Bloco Eurasiano descobriu uma forma de não depender tanto do dinheiro do Bloco Ocidental e criou a Revolução Cultural. Os gramscistas provavelmente absorveram dos liberais da Escola Austríaca (após a queda do muro de Berlim) os conhecimentos necessários para perceber que a total estatização e planificação da economia era algo impossível e que poderiam utilizar as idéias dos liberais sobre livre mercado e livre comércio para espalhar o socialismo pelo mundo, através da destruição dos pilares e dos valores de outros países, além de acabar com soberania através da burocratização dos países que aderissem.

Hoje em dia, tanto os intelectuais seguidores das ideias de Kar Marx quanto os intelectuais seguidores de Fábio Máximo já sabem que uma economia totalmente planificada não funciona.

O fenômeno Bolsonaro como ameaça ao Globalismo.


Não houve, em nenhuma das últimas eleições, um candidato que pudesse ser chamado de Conservador e de Direita ao ponto de que tivesse real e verdadeira chance de representar esses valores numa disputa eleitoral. O fenômeno Bolsonaro, apesar de ser prematuro e incompleto, é o princípio da quebra desse monopólio de disputas presidenciais entre candidatos apenas progressistas e Esquerdistas.

Bolsonaro é um fenômeno prematuro porque as bases que deveriam sustentar seu virtual mandato ainda não estão prontas; e é um fenômeno incompleto porque seus posicionamentos pessoais não estão completamente alinhados aos valores conservadores e de Direita que o povo emana e anseia por representação. Mas são pequenos detalhes que podem ser ajustados no caminho e nada significativo ao ponto de comprometer sua candidatura.

A ascenção de um candidato conservador é algo que PT e PSDB não esperavam. Eles tinham plena convicção de que poderiam comprar qualquer político e depois poderiam acusá-lo de corrupto caso ele se tornasse um perigo aos planos da Estratégia das Tesouras. Mas Bolsonaro não se deixou comprar e se destacou como um dos poucos políticos no Brasil que não estão envolvidos em esquema de corrupção.

Bolsonaro foi citado pelo Doleiro Alberto Youssef e pelo antigo ministro Joaquim Barbosa como um político que não se envolveu em esquemas de corrupção. Foi citado também por Fernandinho Beira-mar como um político que é um empecilho ao narco-tráfico.

Para barrar um vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais, PT e PSDB farão de tudo. Com a vitória de Trump nos EUA, os blocos que disputam o poder global sofreram um duro golpe e hoje amargam enormes prejuízos.


Por Pedro Henrique Medeiros.

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