Imprensa, comprometimento e conivência:

Escrevo estas mal traçadas linhas dedicadas àquela que deveria estar do nosso lado, mas assim como nossos Três Poderes da República, está envolta na trama macabra do Brasil atual.

O "Quarto Poder", a nossa gloriosa imprensa, que de forma inconteste é também responsável pela falência moral e institucional do país.

Obviamente, não são todos os jornalistas e meios de comunicação que participam deste odioso espetáculo de terror. Entretanto, grosso modo, grande parcela dos jornalistas nacionais é também culpada por esconder do grande público aquilo que expôs as entranhas da República: o projeto de poder socialista e a destruição nacional.

Ontem, ouvimos novamente mais um depoimento avassalador colocando o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva na situação que nós já sabemos se encontrar. Antônio Palocci, ex-ministro, articulador, amigo e fundador do PT não deixou pedra sobre pedra. Contou toda a articulação dos governos petistas - sob a batuta do chefe do ABC - em prol deste projeto criminoso, onde a corrupção é apenas agente mediador. Números incríveis e negociatas inacreditáveis entre petistas e empresários, para que o poder fosse mantido, corrompido e usado para minar a incipiente democracia nacional e suas instituições.

O citado ex-presidente já condenado a quase dez anos de cadeia e respondendo a vários processos de natureza criminal não suscita mais qualquer dúvida quanto ao seu caráter e intenções autoritárias. O homem-mito que criaram ruiu, acabou, foi desmontado pela rudeza da realidade fática, por sua própria astúcia e destemor delinquente. Mesmo após ter sido reduzido ao mais desprezível ser deste país, a nossa imprensa não o trata como deveria.

O desavergonhado petista percorre o país, promove suas bravatas, acusa levianamente seus acusadores, dissemina mentiras, falácias e ódio na sociedade que destruiu através de suas táticas de divisão, alegando uma perseguição que jamais existiu, quer seja por parte da justiça, ou da imprensa. Neste sentido, seu pequeno capital político precisa ser aniquilado e o papel da imprensa é levar ao povo as devidas informações sobre Lula e suas falcatruas. Lula não é perseguido político, Lula é um patife que enganou o Brasil. Lula é um psicopata, mitômano, pessoa de nenhuma seriedade no trato com a coisa pública. Lula é um criminoso já condenado pela justiça.

Lula não poderia jamais viajar pelo Brasil para ludibriar um incauto que fosse. Se assim age é porque não encontra críticas à altura de sua enorme desfaçatez. Apenas e somente com relação aos zumbis/eleitores da seita petista a imprensa pouco pode fazer, já que o comprometimento cognitivo impede a assimilação de uma reles leitura narrando fatos. Entretanto, uma parte da população brasileira ainda cultua o político Lula por absoluta ignorância acerca do que ele e sua caterva fizeram ao país. É aí que reside a responsabilidade desta imprensa, que finge não ver os males deste nefando projeto de poder e sua ligação com Luis Inácio Lula da Silva.

A maneira dissimulada, cínica, conivente e muitas vezes omissa que muitos jornalistas ( me refiro aos que não recebem o famoso pixuleco) tratam esta figura degradante é que proporciona sua sobrevida e ainda sustenta seus planos políticos. Caso tivessem a mínima decência e comprometimento com o bom jornalismo, Lula jamais subiria numa reles carroça para discursar aos bois. O pseudojornalismo não pode ser o salvo-conduto deste político, pois isto mantém os aparelhos que não deixam o moribundo morrer.

Está na hora da imprensa nacional ser chamada à sua responsabilidade na produção do caos nacional. Sem ela o Brasil jamais teria chegado no patamar que chegou. Temos uma imprensa tão vil quanto nossos políticos. A dita neutralidade da imprensa não pode ser exercida através da covardia, da seletividade e da indiferença diante dos graves e relevantes fatos.

Os jornalistas exercem um papel fundamental neste novo Brasil que não sabemos ainda se vingará ou não. Eles precisam dar a Lula o que é de Lula. Embora seu capital político seja pequeno, ele não pode mais ser tratado como um simples político - coisa que não é - precisa ser tratado pelo que é: um criminoso que destruiu o Brasil e sua chance real de desenvolvimento.

Não, não falamos de ideologia! Falamos da seriedade e da transparência no exercício da profissão. Ademais, os jornalistas certamente terão outros candidatos da esquerda para promover e defender. Deste modo, que no mínimo tenham neste momento de absoluta gravidade a dignidade de honrar aquilo que abraçaram como profissão. Assim, comecem a contar para o povo deste país quem é Lula e quem são seus comparsas.

Claudia Wild

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