Sobre Olavo de Carvalho:

Cinco anos atrás (que atraso, hein?!) estava preparando uma das aulas dominicais a respeito de assuntos incompatíveis (para usar um eufemismo) com o Cristianismo, entre eles, a pedofilia. Eu procurava referências na internet e após algumas buscas eu cheguei ao Olavo, através de textos e vídeos. Com aquele jeito natural e contundente de asseverar todo o universo de ideias, fatos, uma capacidade que não vira em nenhum outro filósofo vivo (e depois constatei, de maneira comparativa, estar cercado por anões intelectuais, na régua justa e consciente), deixou-me impressionado. Usei seus argumentos, prossegui meu convívio e as mensagens, sermões com a irmandade. No entanto, Olavo de Carvalho não ficara só ali. Uma semente fora plantada.

Tiago 3:1 fala a respeito do maior juízo àqueles que são mestres e respeitando, concordando com isso, estou sempre lendo diversos autores. Nas orações diárias eu peço a Deus que me molde segundo o seu querer, para tornar-me como lhe agrada. Então, daqueles cinco anos para cá, o professor Olavo está entre eles. No último ano, mais de setenta por cento das leituras eu inclui o Mínimo, O Jardim das Aflições, entre as demais que "o professor de todos nós", como disse o Ives Gandra, sugere. Não tenho me decepcionado com nenhuma delas.  

Há o antes e o depois do ilustre morador da Virgínia. No posterior ou você fica mais inteligente, ou enlouquece. Estou com o juízo no lugar. Antes era um "híbrido social", um semi-idiota, um "isentão" - ora contrário, ora a favor de assuntos que deveriam ser melhor esclarecidos, como muitos ainda comportam-se e imagino alguns desses, leitores do blog, por isso aponto aqui a melhoria vinda da fala, pensamento de um homem que nunca dirigiu a palavra diretamente a mim, porém já deixou indelével marca. 

Imantado de sabedoria, ele está bem cercado de pessoas inteligentes, capazes e mais, muito, muito decentes. O que fiz eu a respeito? Aproximei-me, mesmo virtualmente, e obtive uma ampliação não só de intelecto, mas de bons predicados.  

Quem sou eu para o Olavo? Um desconhecido (sem querer dar a aparência vitimista, apenas deixar claro que ele não me conhece) que se desintoxicou do esquerdismo tão rapidamente, que teve os olhos prontamente abertos e hoje vê além das aparências a maior parte das vezes.

Ele é atacado justamente por ser autêntico, por conseguir desvencilhar brasileiros (e estrangeiros) das garras do analfabetismo funcional, dos ardis intelectivos; o inimigo de nossas almas sabe disso e fará de instrumento qualquer pessoa para criar obstáculos, levantar idos perdoados. Pessoas totalmente conscientes disso e não. Por isso eu peço ao Senhor graças, a fim de permanecer dando saúde física, mental, coragem para que Olavo de Carvalho continue perseverando na vocação e uma espécie de sacerdócio que lhe foram confiados.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu