Generalidades - Edição Reunida, número 4:

30/10/2017

Mundo
Governo israelense adia plano para anexar colônias por pressão dos EUA

O governo de Israel decidiu atrasar a votação prevista para este domingo de um controverso projeto de lei que representaria a anexação de colônias da Cisjordânia próximas de Jerusalém, devido a pressões dos Estados Unidos.

"Há pressão americana que diz que é um caso de anexação. Isso não é certo. O projeto de lei não anexa. Podemos dar tempo para esclarecer as coisas aos americanos. Se o projeto sai em uma semana, será menos problemático", declarou o chefe da coalizão governamental, David Bitan, à emissora de rádio do exército.

O Comitê Ministerial de Legislação tinha na agenda de hoje a votação do plano introduzido pelo ministro de Inteligência, Israel Katz, sobre uma iniciativa que está em debate há meses e cuja última versão propõe estender a jurisdição municipal às colônias "sem anexá-las a Israel".

O projeto de lei, conhecido como "Grande Jerusalém", pretende incluir os grandes blocos de assentamentos de Ma'aleh Adumim, Gush Etzion, Efrat, Beitar Illit e Givat Zeev dentro dos limites municipais da Cidade Santa e, portanto, estenderia a lei civil israelense ao território ocupado da Cisjordânia.

Segundo o jornal "Haaretz", o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reconheceu durante a reunião desta manhã com o seu gabinete que é conveniente coordenar-se com os EUA para levar a proposta à votação.

"Os americanos nos perguntaram de que se tratava o projeto de lei. Como estivemos nos coordenando com eles até agora, vale a pena continuar falando. Estamos trabalhando para promover e desenvolver as atividades em assentamentos", declarou Netanyahu aos ministros da coalizão governamental.

A votação da proposta, que necessita do sinal verde do comitê ministerial para começar seu trâmite no parlamento, já havia sido atrasada em julho devido à escalada de tensão pela crise da Esplanada das Mesquitas.

Agência EFE

Sobe para 25 o número de mortos em atentado jihadista em hotel na Somália

Pelo menos 25 pessoas morreram em Mogadíscio na explosão de dois carros-bomba e no posterior ataque de um comando do grupo jihadista Al Shabab em um hotel da capital da Somália, informou neste domingo o governo do país.

O ataque aconteceu pouco antes de uma importante reunião de segurança que seria realizada pelo governo, e provocou a destituição dos chefes da polícia e da Inteligência somali.

O primeiro carro-bomba explodiu na última hora da tarde de ontem na entrada do hotel Nassa-Hablood muito perto do Palácio Presidencial, complexo que abriga a maioria dos escritórios do governo.

Após a explosão, um comando de cinco terroristas adentrou no hotel e disparou contra os hóspedes, entre os quais causou várias vítimas mortais.

Os terroristas se entrincheiraram durante horas em seu interior, mas finalmente foram rendidos pelo exército somali.

O segundo carro-bomba explodiu poucos minutos depois do primeiro nas imediações do jardim de Daljirka, muito perto do escritório central nacional da Inteligência.

O número de vítimas mortais pode continuar aumentando nas próximas horas devido ao grande número de feridos em estado grave.

Entre os mortos se encontram alguns altos funcionários e políticos do país, entre eles um deputado e um conselheiro do governo regional do Estado Sudoeste, enquanto o ministro de Água e Eletricidade do Executivo nacional, Madoobe Nunow Mohammed, sobreviveu após ser resgatado pelas forças de segurança.

Este ato terrorista ocorre apenas duas semanas depois que 358 pessoas morreram na capital somali em decorrência da explosão de dois caminhões-bomba, no pior atentado da história do país, que levou o governo a declarar o estado de guerra.

O Executivo somali assegurou estar preparado para lançar ataques militares contra Al Shabab, apesar da baixa capacidade militar e da agitação política que o país vive neste momento.

Segundo analistas locais, os problemas internos do governo e seu distanciamento da cúpula do exército permitiram ao grupo jihadista recuperar sua capacidade de cometer atentados em grande escala.

Al Shabab, que filiou-se em 2012 à rede internacional da Al Qaeda, controla parte do território no centro e no sul do país e pretende instaurar um Estado islâmico radical na Somália.


Agência EFE

Brasil
Brasil e Paraguai prosseguem com apreensões de maconha em operação conjunta

Um total de 13.850 quilos de maconha foi confiscado e destruído na operação realizada pelas autoridades paraguaias e brasileiras no norte do Paraguai, onde também foram destruídos 45 hectares de cultivos dessa droga, informaram neste domingo fontes oficiais.

As apreensões são o resultado da operação denominada "Nova Aliança XVI", que nesta segunda-feira completa uma semana e que conta com o apoio de helicópteros e de agentes da Polícia Federal do Brasil, segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai.

Desde o começo da operação no departamento de San Pedro, foram descobertos também 19 acampamentos clandestinos que foram desmantelados e eram usados para o armazenamento da maconha.

No interior dos mesmos também foram encontrados 750 quilos de sementes de cannabis e duas prensas hidráulicas.

A operação seguirá por vários dias "a fim de desalentar a produção de maconha nas zonas mencionadas mediante a desarticulação das suas estruturas de produção", segundo o comunicado da Senad.

O Paraguai é o maior produtor de maconha da América do Sul e o principal destino da venda é o Brasil, embora também exista um fluxo de drogas para Argentina, Uruguai, Bolívia e Chile, segundo as autoridades.



Agência EFE


Denúncia: Professores Ensinam Crianças A Praticar Aborto e Suicídio

Na sexta-feira surgiu uma denúncia nas redes sociais de que professores esquerdistas de uma escola pública na cidade de Cambé-PR, próxima ao município de Londrina, orientaram seus alunos a elaborar trabalhos escolares com o objetivo de praticar suicídio e aborto. Os trabalhos consistiam na elaboração de objetos e maquetes usando brinquedos, onde bonecas aparecem enforcadas e simulando prática de aborto.

Ainda segundo a denúncia, um dos trabalhos consistia em rasgar páginas da Bíblia, e colar em outra páginas recortes de notícias de jornal sobre supostas práticas de pedofilia por parte de padres. Na página onde foi feita a denúncia, cujo vídeo pode ser visto abaixo, foi postada a informação sobre a escola, incluindo sua localidade e o nome do diretor, como pode ser visto na imagem abaixo.

Até o momento da elaboração desse artigo não tínhamos informação de alguma reação do Ministério Público ante a esse crime cometido por delinquentes ideológicos travestidos de professores. Os moradores de Cambé têm o dever de exigir que esse crime seja denunciado e que os responsáveis sejam punidos na forma da lei. O diretor da escola , precisa responder na justiça por esse crime ocorrido na instituição que ele dirige e pela qual, portanto, é responsável. O Crítica Nacional irá acompanhar o desdobramento desse caso ao longo da semana. #CriticaNacional #TrueNews




Pernambuco
Ato repudia corrupção e apoio a ex-prefeito e vereador de Buenos Aires (PE)

Um grupo de aproximadamente 300 pessoas fez um protesto no município de Buenos Aires, Zona da Mata Norte de Pernambuco, a 80 km do Recife. O ato, que começou no início da noite deste domingo (29), é contrário à corrupção e às demonstrações de apoio ao ex-prefeito Gislan de Almeida Alencar (PSDB) e ao vereador Flávio José Barbosa de Melo (o Flávio de Deda, também do PSDB).

Ambos são acusados de desvio de verba, um total de R$ 12 milhões que deveria ter sido destinado à merenda das escolas locais. Segundo informações, quando souberam do ato na cidade, os acusados foram para a fazenda que pertence ao ex-prefeito, localizada na área rural de Buenos Aires.

O ato teve concentração próximo ao Clube Municipal de Buenos Aires e percorreu as principais ruas do município.A Samidarish investiga o desvio de verbas públicas no município.

Apresentação
A PCPE apresenta, nesta segunda (30), informações sobre a Operação Samidarish, que investiga o desvio de quase R$12 milhões em verbas públicas na Prefeitura de Buenos Aires, Zona de Mata Norte do Estado. Gislan de Almeida Alencar e Flávio de Deda foram presos na última sexta (27), assim como cinco empresários.

A operação cumpriu ainda 11 mandados de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão. Os detalhes da investigação serão apresentados pelo delegado Izaias Novaes, da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), e pelo representante da Controladoria Geral da União (CGU).

Folha PE

São Lourenço da Mata
Nos bastidores da Notícia

Um mês - De gestão o prefeito interino Dr. Gabriel Neto, está dando prioridade ao básico para não comprometer as finanças e equilibrar os cofres públicos, com isso retoma importantes serviços na cidade.

Bruno pereira - O relator pediu um parecer do Ministério Público Federal, que já está com os autos. Após o parecer, haverá o julgamento do mérito do habeas corpus, por uma turma de cinco ministros. Já para voltar ao cargo, Bruno Pereira precisará do voto de pelo menos 3 ministros, ou um empate da votação.

Justa homenagem - O Colégio Anglo Líder homenageou várias pessoas como personalidades ilustres do nosso município neste domingo (29), por ocasião da feira cultural. Entre os homenageados estavam Guilherme Santiago, Rafaela Rangel e Rosa Rendall, entre outros.

Perguntar não ofende: Porque alguns seguidores dos Pereiras estão jogando a toalha?

Blog do Brito


Contatos nas redes
Rodrigo Jungmann


Ricardo Roveran
Cultura – Como estragar literatura e cinema
Passado algum tempo já me dedicando ao exame minucioso do marxismo cultural em diversos níveis no cinema coletei dados suficientes para esta afirmação: militar em enredo estraga qualquer obra.

O marxismo cultural estraga qualquer literatura que se planeje encenar. O roteirista vê-se obrigado a redirecionar o arco narrativo e alterar a curva dramática do personagem. Toda história contada possui um eixo sobre o qual articulam-se situações que contém personagens. Funciona como montar um argumento, contém proposições que se ligam através de um nexo e geram uma conclusão.

O autor da obra geralmente está preocupado em iniciar, desenvolver e concluir a narrativa, para que dela extraia-se alguma mensagem central. É a famosa “moral da história“. As Fábulas de Esopo já continham isso em 600 a.C, e suas curtas estorinhas serviam para educar crianças. Nessas mensagens internas (moral da história), continham as lições para assimilação por comparação com a realidade, a criança as ouvia e em seguida era capaz de contextualizar com suas situações cotidianas.

Quando um roteirista pega a obra de um autor e precisa transforma-la em script para filmagem, e decide dar aquela incrementada com marxismo cultural, inserindo pautas como casamento homossexual, desarmamento, feminismo, e demais, a narrativa sofre prejuízos inevitáveis.

Primeiro porque um personagem que toma determinadas atitudes e vai em direção a um resultado, com seus atos expressa princípios e valores. Se o amor une as pessoas, o ódio as separa. A sociedade ocidental foi construída culturalmente sobre os pilares da justiça romana, da filosofia grega e da religião judaico-cristã. O cristianismo como base moral, prega o amor. O marxismo por outro lado, enquanto proposta revolucionária, ou seja, mudança de sociedade, baseia-se em luta de classes. Luta de classes é ódio. É uma classe lutando contra outra classe, motivadas por dinheiro, bens ou poder. É ressentimento puro, um desejo de vingança contra a realidade que se canaliza contra o semelhante.

Em outras palavras, judaico-cristianismo é amor ao próximo, enquanto marxismo é ódio de classes, é ódio entre pessoas de classes diferentes.

O que um personagem precisa para ser amado? Criar identidade com o público. E o que precisa para criar identidade? Estar de acordo àqueles princípios e valores que toda a sociedade entende. Por exemplo: um personagem corajoso, honesto, modesto, caridoso e amoroso, será herói em algum momento. Em algum momento ele terá um dilema, terá que fazer escolhas, geralmente com sacrifícios pessoais caros. Nesse momento manifestarão-se seus valores e neste exato instante será amado do povo.

E se estes valores forem marxistas? Ele lutará por uma classe, por um grupo, por interesses abstratos como economia, que não alcançam o coração do indivíduo, apenas sua superfície. E tal luta será ainda baseada em ódio (isso quando a afirmação não for nonsense, absurda).

E segundo porque o arco narrativo depende de uma sequência de início, meio e fim, na qual, em determinado momento o protagonista terá pela frente um dilema, uma escolha geralmente dolorosa para fazer, com alto custo, na qual serão expressos seus valores. Após esta escolha ele de alguma forma amadurece e este amadurecimento é chamado de curva dramática. Quando a mensagem central da obra é misturada com outra de ordem política, os princípios e valores do personagem conflituam com os da obra original, sua curva dramática torna-se confusa, por vezes até incompreensível, e o arco narrativo pode perder seu sentido. O público fica confuso se a obra está ali para tentar re-educá-lo com posicionamentos ideológicos, ou se ela trata-se da história de alguém que fez algo importante por algum motivo forte.

Suponha a estória do Superman. Ele veio de Kripton como seu último habitante para ajudar a humanidade. Aqui ele evita vulcões, terremotos, prende criminosos intergalácticos de alta periculosidade, defende o planeta contra ameças de destruição total e coisas do gênero, em outras palavras, ele realiza tarefas que a humanidade não poderia realizar e esta é sua essência. Agora imagine o Superman vindo de Kripton para defender o casamento LGBT. Esta uma pauta que a humanidade poderia resolver entre si e que não faria o menor sentido alguém sair de um planeta distante para vir aqui debater. A capacidade de debate está no próprio homem: a narrativa torna-se absurda, agride a inteligência do expectador, causa estranheza e como consequência é abandonada.

A arte cênica, inevitavelmente deriva da literatura e portanto sofre as consequências exponencialmente.

Isso é científico: a CBS iniciou Supergirl com 12 milhões de expectadores. A primeira temporada do seriado foi feminismo puro, defesa da imigração e propaganda dos Democratas em tempo integral. O resultado foi um personagem pífio. No final da temporada a audiência caiu para 6 milhões, metade do público abandonou a série.

Na segunda temporada foi vendida para a The CW, que parou com o feminismo e partiu para o gayzismo, desarmamento e imigração ilegal. O resultado foi outra queda violenta de audiência: começou com 3.6 milhões de expectadores e terminou com 2.12, mas passou por 1.75. Ou seja, novamente metade do público inicial se foi.

O que explica essa debandada de público?

É simples: eles queriam ver nas telas a estória que leram nos gibis da DC Comics. Eles encontraram algo diferente. O amor pelo próximo que configura um herói, não combina com o ódio de classes marxista, não combina com as acusações de racismo, sexismo, misoginia e demais que são a base do discurso da esquerda. Os princípios e valores são opostos aos de um herói. O homem que deseja dividir para conquistar é vil, ele ama a si e ao poder que pode adquirir, mais que ao semelhante. Isso nem sempre é claro e discernível ao expectador, mas é sensível, ele sente que algo está errado, que algo ali não combina e se vai. É o momento no qual a estranheza se apresenta na alma da audiência e ela perde o interesse, é o momento onde a identidade deixa de existir e a atenção à obra perde o sentido. Oras, “para que consumir aquele conteúdo que nada me diz mais?!“, pensa e se distancia.

Com elementos de militância marxista inseridos no personagem, não só ele se torna confuso, como o argumento da própria estória se perde. Teria o Superman viajado tanto para defender o planeta da destruição e também para casar os gays? A obra que o leitor amou no gibi, foi essa?! Lógico que não. O público sente-se traído e agredido, e com razão.

Outro exemplo foi Supernatural. Começou na The WB com 5 temporadas programadas e fechadas, nas mãos de Eric Kripke, a estória tinha como tema central a importância da família. Na segunda temporada a The CW comprou a série e a continuou. O seriado se tornou um dos mais assistidos do mundo. Na sexta temporada no entanto, com a saída de Kripke e a chegada de Sera Gamble, o seriado foi pura propaganda comunista, o público decaiu de líder de audiência para a margem de 1.55 milhão de expectadores no final da sétima temporada. Gamble foi embora, Jeremy Carver entrou em seu lugar, tirou a mão do marxismo e a série voltou a crescer em público, hoje está na 13ª temporada e tem previsão de terminar na 14ª.

O caso de Game of Thrones é o mais importante: começou com 2.22 milhões e só cresceu. No final da segunda temporada havia redobrado a audiência.

Game of Thrones é cru, praticamente shakesperiano, ao passo que Supergirl tinha tudo para dar certo, com todo universo DC estendido a aguardando.

Se isso não prova que o marxismo cultural estraga uma narrativa, então nada mais prova. No mínimo prova que o elemento psicológico não cria identidade com a audiência.

É praticamente publicidade reversa: dizer o que o público não gosta, é afrontar o público agressivamente.



Sugestão de filme
Corações de Ferro


Sugestão de música
Sai de Casa - Tais alvarenga


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