Generalidades - Edição Reunida, número 17:

29/11/2017
Mundo
Após 13 dias, busca por submarino desaparecido vive "horas críticas"

A Marinha da Argentina afirmou nesta terça-feira que as buscas pelo submarino ARA San Juan, desaparecido há 13 dias nas águas do oceano Atlântico, vivem "horas críticas" e de "muita incerteza", embora tenha ressaltado o compromisso para encontrar o aparelho o mais rápido possível.

"São horas críticas, 13 dias de busca, ainda não pudemos detectar o submarino. São horas de muita incerteza. A Marinha não gera a incerteza, a situação é incerta", explicou o capitão de navio, Enrique Balbi, em entrevista coletiva na sede central da Marinha em Buenos Aires.

O porta-voz do corpo militar acrescentou que a previsão do tempo hoje "não é tão boa", com "ventos regulares e ondas dentre dois e três metros", por isso ainda é demorada a chegada à área de busca do mini submarino dos Estados Unidos que pode descer até 600 metros de profundidade.

Devido à "comunicação permanente" com o governo, o boletim diário da Marinha sobre os detalhes do rastreamento no mar, do qual participam mais de 10 países, demorou hoje duas horas além do previsto, o que levantou especulações sobre novidades no caso.

"É uma situação muito complicada, crítica, angustiante, de tensão e preocupação para os familiares e com toda a Marinha comprometida", ressaltou Balbi, que lembrou que, apesar de terem passado 13 dias sem notícias do submarino, não há data para a finalização das buscas no oceano.

Trata-se de uma "operação humanitária sem precedentes", continuou o capitão, com 23 navios de superfície, oito aeronaves e mais de 4 mil pessoas trabalhando.

Apesar das condições meteorológicas, a chegada do navio russo Yantar continua prevista para 5 de dezembro, enquanto nesta madrugada zarpou a corveta Robinson com um veículo submersível russo com uma área de operações de 200 a 300 metros.

Atualmente, oito navios estão na área de operações com centro na região na qual foi registrada uma explosão no dia em que desapareceu o ARA San Juan, que ainda não se sabe se veio do submarino.

Está sendo rastreado um raio de 36 quilômetros, que compreende "uma superfície circular de quase 4 mil quilômetros quadrados ", concluiu Balbi.

EFE


Na Índia, Ivanka Trump incentiva importância do empreendedorismo feminino
Ivanka Trump, filha e assessora do presidente americano, Donald Trump, promoveu nesta terça-feira a importância da mulher empreendedora como chave nos desenvolvimentos econômico e social durante a Cúpula Global de Empreendimento (GES), na cidade de Hyderabad, no sul da Índia.

"Alimentar o crescimento dos negócios dirigidos por mulheres não é apenas bom para a sociedade, mas também para a nossa economia", defendeu Ivanka, que participou de um ato com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

A filha governante americano, que lidera a delegação dos Estados Unidos enviada ao evento, afirmou que se a Índia conseguir diminuir pela metade a brecha entre homens e mulheres no mundo dos negócios a economia indiana poderia crescer mais de US$ 150 bilhões nos próximos três anos.

Para um público de 1.500 empreendedores, sendo que pela primeira vez na história da cúpula a maioria dos participantes era do sexo feminino, Trump destacou o "efeito multiplicador único" das empresárias, muito mais abertas a contratar outras mulheres e a reinvestir o dinheiro em suas famílias e comunidades.

"O progresso da humanidade está incompleto sem o poder das mulheres", afirmou

Segundo ela, metade da população ainda enfrenta muitos problemas na hora de entrar no mundo corporativo e, por isso, é necessário garantir acesso a financiamento e leis igualitárias. Além disso, Ivanka disse que muitas se tornam empreendedoras por pura "necessidade", ao se deparar com a falta de flexibilidade no trabalho para conciliar a vida familiar ou por não conseguir uma opção "justa" de promoção.

"Como ex-empreendedora, empregadora e executiva numa indústria dominada por homem, vi muitas vezes que as mulheres têm que fazer mais do que os homens para provar o seu trabalho, enquanto cuidam de forma desproporcional da família em casa", defendeu.

Num aceno ao país anfitrião, Trump aplaudiu as "extraordinárias" conquistas de Modi.

"Como disse o presidente Trump este ano, a Índia tem na Casa Branca um amigo de verdade", afirmou a líder da delegação americana no início do evento, que terá duração de dois dias.

Nesse período, ela participará de painéis sobre empreendedorismo feminino.

EFE



Brasil
Paraguai e Brasil revisam operações conjuntas de inteligência e segurança

Paraguai e Brasil fizeram nesta segunda-feira, em Assunção, uma revisão das operações conjuntas em segurança e inteligência na luta contra o crime transnacional.

A reunião foi uma continuação de um encontro dos países da América do Sul realizado em Brasília há um ano sobre o tema.

Na época, as autoridades focaram nos trabalhos realizados de forma interna em ambos os países e de forma externa na área da fronteira, onde normalmente há delitos relacionados com o narcotráfico e com o crime organizado.

O chanceler do Paraguai, Eladio Loizaga, estava acompanhado do ministro do Interior, Lorenzo Lezcano, e de outros representantes do setor de segurança do país. Eles foram responsáveis por dialogar e revisar com as autoridades brasileiros os avanços do processo de integração em matéria de inteligência e segurança.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil, Sérgio Etchegoyen, disse aos jornalistas ao término da reunião que esse trabalho é resultado do "entendimento" entre os dois países.

"Esses grupos criminosos não têm fronteiras. Por isso é que os países têm que se organizar e se unir para enfrentá-los, seja na pirataria, no tráfico de armas, de pessoas, de drogas. São crimes que preocupam todas as nações sul-americanas", indicou Etchegoyen.

Um dos pontos importantes da reunião foi a luta contra as quadrilhas instaladas nos dois lados da fronteira. Uma região destacada como problemática foi a das cidades de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.

Em novembro de 2016, as autoridades de Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai se reuniram em Brasília para o primeiro encontro sobre segurança fronteiriça no Cone Sul. O objetivo é discutir uma forma conjunta para combater o tráfico e o contrabando.

Em março, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, discutiu com Loizaga os temas de segurança na fronteira durante sua primeira visita ao Paraguai depois de assumir o cargo.

Na ocasião, Nunes afirmou que os acordos bilaterais entre Brasil e Paraguai sobre crime transnacional podem ser um "paradigma" para estabelecer um padrão em matéria de segurança no Mercosul.

EFE



Pernambuco
TRE-PE desaprova contas do PSTU

A decisão, relativa às eleições municipais de 2016, foi tomada na tarde desta segunda-feira (27). Com a desaprovação, o PSTU, conforme determina a legislação, ficará três meses sem receber recursos do fundo partidário.

Em seu relatório, a desembargadora eleitoral Karina Albuquerque apontou irregularidades cometidas pelo partido, como o não cumprimento de prazos, informações divergentes na prestação de contas, apresentação de recibos eleitorais sem dados de doadores e ausência de apresentação de extratos bancários. O julgamento pode ser acompanhado no endereço eletrônico https://www.youtube.com/watch?v=bIEB3IRNm3I

Fonte: TRE-PE.



São Lourenço da Mata
Notícias da prefeitura
Prefeito Dr. Gabriel Neto faz vistorias no Loteamento Metropolitano

Dando continuidade as vistorias das escolas municipais, o prefeito em exercício de São Lourenço da Mata, Dr. Gabriel Neto, visitou, nesta terça-feira (28), a Escola Amaro Alves de Souza, no Loteamento Metropolitano. Acompanhado dos secretários Luiz Eduardo (Obras), Bruno Galvão (Comunicação) e o diretor de Serviços Públicos, Marcílio Gomes, o chefe do Executivo também vistoriou os serviços de capinação e limpeza no bairro.

Na escola, o prefeito em exercício, Dr. Gabriel Neto, acompanhou a rotina da unidade de ensino, ouviu as necessidades dos professores e funcionários, e também almoçou com os alunos. “É prazeroso ver as crianças da nossa cidade no processo de aprendizagem. A educação é um ponto primordial no município, continuaremos focados em trazer melhorias para a comunidade escolar, como por exemplo, a qualificação dos professores, que está sendo trabalhada todos os meses a fim de trazer avanços no âmbito educacional”, ponderou o prefeito.

Para a diretora da unidade, Suzana Silva, o monitoramento do chefe do Executivo foi de grande estima para a escola. “A visita do prefeito é um acontecimento importante para a comunidade escolar porquê mostra que a educação vem sendo prioridade para a gestão municipal. Os alunos ganharam um estimulo a mais para estudar, sabendo que estão sendo bem acompanhados”, ressaltou a diretora.


Contatos na rede
Lucas Tertius

A Arábia Saudita começou o seu projeto de unificação do Islamistão a partir da ótica sunita. Ela formou um consórcio militar com mais de 40 países, dentre eles Egito, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Afeganistão, Uganda, Sudão, Somália, Mauritânia, Líbia e Iêmen, cuja população do consórcio é composta majoritariamente de muçulmanos sunitas. O Líbano também está incluído, apesar de ser controlado pelos terroristas xiitas do Hezbollah, ligados ao Irã, de vertente xiita.

O exército, que será o maior do mundo, será comandado por um paquistanês, tem a pretensão de "mobilizar e coordenar recursos, facilitar o intercâmbio de informações e ajudar os países membros a desenvolver sua própria capacidade de luta contra o terrorismo".

A iniciativa se aproxima dos EUA (e até mesmo de Israel) e tem como objetivo destruir o Irã (xiita), combater o terrorismo islâmico globalmente, fazendo-o "desaparecer da Terra", e "instituir o islã moderado, tolerante e aberto às religiões", segundo o príncipe-sucessor saudita. Tá bom...

Apesar de tantas promessas aparentemente maravilhosas, não estou nada animado. Vamos aos fatos.

O rei saudita atual está no comando há pouco tempo e alega estar fundando um novo paradigma, a partir da dizimação da oposição formada pelos antigos aliados do rei defunto. A operação espetacular contra a "corrupção" que está se realizando ao longo de semanas, pela qual estão sendo presos príncipes e uma porção de outros graúdos, nada mais é do que uma mexida de peças para acomodar os novos aliados reais.

A Arábia Saudita também meteu o dedaço na política interna do Líbano, porque aparentemente prendeu o primeiro-ministro do país em sua capital Riad e o fez acusar o Hezbollah de ser o responsável pela sua renúncia. Por sua vez, o Hezbollah, que assassinou o pai do primeiro-ministro em 2005 em um atentado terrorista, está acusando o reino saudita de interferir na política local. Apesar do bate-boca midiático, o primeiro-ministro retornou ao Líbano e permanece no governo, mas continua desferindo críticas aos terroristas xiitas.

Somando-se a tais fatos, há acordos militares e comerciais firmados com os EUA de Donald Trump e a Rússia de Vladimir Putin. No primeiro caso, resultarão na venda de armamento bélico à Arábia Saudita com custo superior a 110 bilhões de dólares; no segundo caso, resultarão mais vendas de um tipo específico de arma defensiva com custo multibilionário não divulgado. No caso russo, houve uma aproximação diplomática absolutamente incomum, já que a Rússia está historicamente ligada aos inimigos dos sauditas, os iranianos.

Ainda não acabou! Outro elemento que compõe essa cadeia de ações que precede a formação da liga militar sunita é o ataque terrorista no Egito, que vitimou mais de 300 muçulmanos sufistas. Ainda não há declaração oficial de nenhum grupo terrorista, mas suspeita-se que foi o Estado Islâmico. Naturalmente, a Arábia Saudita usou o fato para justificar a construção de seu exército supranacional.

Nesse ponto, é imperioso informar que o Estado Islâmico foi um grupo terrorista construído pelos globalistas ocidentais e islâmicos sunitas com o fito de provocar a queda de regimes contrários aos seus interesses, por meio da famigerada Primavera Árabe, cujos os quais curiosamente estavam quase sempre encabeçados por muçulmanos xiitas. Uma das consequências da ação do Estado Islâmico foi a invasão muçulmana moderna da Europa, sob o pretexto da "ajuda humanitária aos refugiados".

Também no Egito está sediada a Irmandade Muçulmana, de corrente sunita e wahabista, que não admite a corrente sufista por considerá-la apóstata. A partir da Primavera Árabe, a Irmandade Muçulmana conseguiu chegar ao poder por um breve período de tempo, mas logo foi retirado à força pela junta militar e colocada na ilegalidade. Ela também opera no ocidente, principalmente na Inglaterra e nos EUA, sob a roupagem de organizações civis organizadas e aceitas legalmente. A Irmandade foi o movimento dentro do mundo muçulmano responsável pelo resgate de seus moldes originais. Com a contribuição dos infinitos petrodólares, a aliança com a Nova Ordem Mundial e a colaboração de autoridades nazistas fugidas da Alemanha pós-Terceiro Reich, a Irmandade conseguiu expandir os seus ideais e refundar o terrorismo moderno.

Esse bolo de gato muçulmano é complicado mesmo. O islamismo é dividido basicamente pelo sunismo e xiismo, mas há outras dissidências menores. O que importa saber é que o sunismo está historicamente ligado ao ocidente e o xiismo ao oriente. Noutras palavras, sunismo se aliou ao globalismo ocidental e o xiismo ao eurasianismo.

No Oriente Médio há uma disputa local de gigantes, encabeçada pela Arábia Saudita sunita e pelo Irã xiita, cujas as nações disputam há décadas o controle regional por intermédio das "guerras por procuração", que se personificam em grupos terroristas como o Estado Islâmico e o Hezbollah, Hamas, Fatah, Al-Qaeda, dentre outros.

É do interesse de Israel ver o Irã destruído, já que este declara publicamente que o quer ver varrido do mapa. O Irã ganhou uma ajuda fenomenal do governo Obama, que lhe garantiu uma indenização milionária para não produzir urânio enriquecido, cujo acordo supostamente diplomático foi classificado pelo presidente Trump de "o mais desastroso da história dos EUA". Hoje se sabe que os aiatolás atômicos não cumpriram nenhum de seus termos e a construção da bomba atômica xiita está a todo vapor, se é que já não existe!

Nessa toada, é direito de Israel ver os persas xiitas serem explodidos sem chance de retorno, para a sua própria segurança e bem-estar, MAS até que ponto é desejável que apenas um gigante seja a voz do islã regional? Pois essa é a consequência óbvia de uma eventual queda iraniana, a partir da qual todos os olhares e ambições serão voltados justamente para Israel, que é o único país local que mantém um flanco aberto dentro do coração do Islamistão que se pretende reerguer.

Esta não é a primeira vez que foi tentada uma formação de um Islamistão aos moldes do que era na época de Maomé ou do Império Otomano, mas depois da queda deste o ocidente optou por manter o conflito acirrado entre sunitas e xiitas de modo a impedir uma unificação islâmica regional. Será que essa política sectária foi abandonada por Trump?

Também não me esqueço jamais que um dos pilares do islã é a taqiyya, que é o direito de mentir em benefício do islã. O sunismo wahabita saudita é fundamentalista. Não à toa, Osama bin Laden, um sunista, era o líder da Al-Qaeda e atuava dentro dos preceitos wahabistas, que é o de resgatar o islã "verdadeiro".

Logo, é inconcebível a crença de que o sunismo saudita irá se tornar moderado, por mais que o rei atual e o príncipe-sucessor digam o contrário, porque o discurso multiculturalista é incompatível com a sua própria natureza, além do que há dedinho dos sauditas na criação do Estado Islâmico! Tanto é assim que a tal Primavera Árabe nem passou perto de lá e só não se instalou no Irã porque Putin avisou: "No Irã ninguém vai mexer". Sobrou para a Síria e agora estamos vendo o resultado!

A promessa de dias melhores do islã sunita tende apenas a agradar aos ouvidos melosos ocidentais para esconder a pretensão verdadeira daquele reino: conquistar a hegemonia regional para depois passar para o próximo passo, que é a destruição de Israel, e manter intactos os seus próprios grupos terroristas.

Eu temo uma guerra que terá capacidade de provocar um número muito maior de "refugiados". Da primeira vez, a guerra síria foi controlada depois de anos de conflito pela ação fulminante de Trump e Putin, o que fez minguar o êxodo muçulmano, poupando temporariamente a América Latina, no entanto, num cenário de guerra regional expansiva, certamente nós seremos o primeiro destino para acolher aqueles que estão se matando porque querem, tendo em vista que a Europa está dando sinais de cansaço de tal política! Ainda mais o Brasil, que atualmente é um país desprovido de fronteiras, em razão da Lei de Migração de autoria do ex-motorista de terrorista e senador tucano Aloysio Nunes.

Agora é aguardar os próximos acontecimentos e rezar!



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