Não é segredo para ninguém que a adolescência é uma fase de conflitos, na qual a criança começa a confrontar a educação que recebeu dos pais com aquela que o mundo ao seu redor propõe.
Pois bem, a que está sendo proposta é a que a esquerda ensina.
A mãe não lhe ensinou isso, pelo contrário, através do próprio relacionamento com o pai, sem o qual o menino não teria nascido, inconscientemente ela ensinou o certo: se quiser ter filhos, será com uma mulher.
Sábio Levy Fidelix: C... NÃO ENGRAVIDA.
Ela sabe disso. Sabe que não terá netos se depender do garoto. Sabe que sua família e sua história encerram-se em sua lápide com um fracasso sucessório.
A mãe defende o filho publicamente, por amor. Mas em segredo, chora no banheiro e molha o travesseiro. E impiedosamente chorará mais em sua velhice: ela NÃO carregará netos.
Tais felicidades negadas aos pais e avós, no passado eram negadas àqueles que tal impiedade cometem: os pais expulsavam de casa sabiamente e lhes diziam - EU NÃO TENHO FILHO.
Oras, se o filho nega o pai na linha sucessória, que dever tem o pai de afirmá-lo como sucessor? Não tem.
Ela hoje o defende por amor. Amanhã chorará inconsolável com o fim de sua história, a história de seus amados pais e dos pais de seus pais. Com este episódio terrível, a lápide da família vê escrever-se o penúltimo sobrenome: o dela. Em seguida será o último: o do filho.
Desta forma, ali findam-se tudo e no silêncio do tempo que vem, perde-se como um eco efêmero a dissolver-se.
Este episódio é um grito de terror no processo histórico: é a morte de uma família anunciada por uma pregação ideológica, cuja impiedade ri-se sarcástica enquanto assiste o sobrenome a se dissolver no espaço e no tempo.
Em 50 anos: foi-se e já não é, e a luta da esquerda custou a hereditariedade.
Chorem por este episódio. Isto é o que de mais triste aconteceu neste tempo. Enquanto Pablo Vittar acredita ser herói de uma minoria oprimida, famílias são destruídas, mães e pais são obrigados a dizer publicamente "eu aceito!", enquanto em sua privacidade lamentam com os olhos rasos de águas correntes dizendo para si mesmos "onde eu errei!".
O discurso público é a defesa do filho. A alma em seu interior é uma tristeza interminável. O presente é o advogar de uma causa por amor. O futuro é o silêncio e o esquecimento: esquecimento dos pais, dos avós e dos demais, cuja história não será contada por ninguém. Cuja existência AQUI JAZ.
Serão os cristãos os culpados por não aceitarem o casamento homossexual?! Ou o casamento gay gerará filhos com laços sanguíneos assegurando a continuação da família?!
Para esta família e tudo que construíram pelos séculos, aqui dou meus pêsames.
Ricardo Roveran
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