Além de todo o histórico de crimes e de escândalos expostos em livros como Clinton Cash, do excelente repórter investigativo Peter Schweizer, Bill e Hillary Clinton têm um dedo em praticamente todos os escândalos recentes de Washington.
Da compra de dossiês falsos contra adversários políticos a esquemas de corrupção envolvendo propinas, lavagem de dinheiro e tráfico de influência, passando pela fraude e pela manipulação eleitoral, não há nenhum crime que Bill e Hillary Clinton não tenham cometido.
Talvez você tenha lido sobre os escândalos de Benghazi; sobre o uso e ocultação de e-mails pessoais para tratar de assuntos sensíveis à segurança nacional americana; e sobre o esquema de propina em torno da autorização da venda da Uranium One.
Talvez você tenha lido sobre o esquema montado para oferecer benefícios políticos e financeiros para quem estivesse disposto a fazer doações generosas para a Clinton Foundation — mais ou menos como o Instituto Lula recebia pelas "palestras" do Lula.
Talvez você tenha lido que foi a campanha da Hillary Clinton que pagou pelo dossiê falso que apontava profundas conexões entre o Presidente Donald Trump e o governo russo.
Talvez você tenha lido até mesmo sobre os Irmãos Awan, uma família de paquistaneses que usava o departamento de TI do Partido Democrata para hackear adversários políticos, realizar fraudes bancárias, enviar dinheiro para grupos terroristas e, é claro, beneficiar Debbie Wasserman Schultz, os Obamas e os Clintons.
Porém, a lista é de fato interminável. Não importa o quanto você tenha lido e se informado, sempre haverá espaço para mais e mais escândalos por parte dos queridinhos da grande mídia internacional.
O escândalo mais recente está sendo apresentado ao público por ninguém menos do que Donna Brazile, a presidente nacional do Partido Democrata na época em que Hillary foi nomeada candidata do partido. Brazile afirma ter provas de que sua antecessora, Debbie Wasserman Schultz, e os Clintons montaram um vasto esquema para fraudar as primárias do Partido Democrata e, possivelmente, as eleições gerais. Isso tudo será apresentado no livro "Hacks", a ser lançado em breve, mas que já circula entre jornalistas em versão preliminar.
Evidentemente e como de costume, a mídia brasileira ainda não escreveu nada sobre o assunto, mas continua, dia após dia, tentando nos convencer de que Donald Trump foi a pior coisa que aconteceu aos EUA e de que teria sido muito melhor eleger a versão americana dos mensaleiros e dos petroleiros — um padrão retórico que certamente será utilizado por aqui no ano que vem, durante as nossas eleições gerais, quando jornalistas e especialistas farão de tudo para nos convencer de que, em nome de abstrações como "governabilidade" e "estabilidade", será melhor votar em alguém que pertença ao esquema criminoso envolvendo os grandes partidos do que em um verdadeiro outsider.
Filipe G. Martins
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