Claudia Wild - Tem como levar a opinião destas pessoas a sério?

Com a divulgação da provável intervenção federal no Rio de Janeiro, algo chamou a atenção: a quantidade de mulheres ‘especialistas’ em segurança pública no Brasil.

A curiosidade foi enorme, pois além de ter estudado Direito, trabalhado apenas na seara criminal e em um órgão ligado a Policia Militar brasileira, isto é, tive a oportunidade de vivenciar profissionalmente como funciona a segurança pública no Brasil. Assim, notei algo deveras invulgar: as representantes do sexo feminino estão em evidência na mídia brasileira para dissertarem sobre o tema. Elas estão se tornando, também, “empoderadíssimas” nesta área tão importante em nosso país.

Muito longe da minha crítica ser de cunho machista, trata-se apenas da abordagem sobre dados concretos e a falta de critérios objetivos para que pessoas não aptas a discutirem acerca de um tema sejam consideradas “especialistas” na área.

Investigando o histórico das nossas “especialistas” nota-se que TODAS elas são conectadas a movimentos feministas, coletivos, ONGs, partidos marxistas e afins. As maiores redes televisivas e jornais nacionais estão dando um enorme crédito para que estas pseudoespecialistas façam panfletagem ideológica ao invés de análises sérias sobre a segurança pública e seus desdobramentos.

O que se vê é velha cantilena requentada. É a repetição alucinada da tese que políticas de esquerda são eficazes - aliás, políticas que inclusive colocaram o país na catástrofe atual - no combate ao crime endêmico no Brasil.

Vale lembrar que as feministas suecas e alemãs colocaram seus países em absoluta vulnerabilidade quando levaram o discurso feminista para as Forças Armadas e para os interesses relacionados a segurança nacional. A prafrentex feminista Suécia, por exemplo, já vive em alguns locais do país, focos de guerra civil onde a polícia e o Estado perderam completamente o controle. A Alemanha, conduzida por sua médica desarmamentista - ministra da Defesa-, Ursula Von der Leyen, está adotando medidas deletérias para suas forças de segurança e com isso o sucateamento total do setor fica cada vez mais evidente.

O fenômeno brasileiro - a profusão de especialistas mulheres no setor da segurança pública - parece que vai repetir o desastre europeu com um agravante: o Brasil já vive o caos da criminalidade, que será dobrado se depender das nossas gloriosas militantes que almejam apenas implantar suas estapafúrdias medidas retiradas da manjada cartilha marxista. Nesta cartilha, os criminosos reinam absolutos com a indulgente tutela estatal. A força do lumpenproletariat é cultivada com muito amor e carinho por estas especialistas de araque. Elas traduzem o crime de forma romântica e não levam em consideração suas características intrínsecas, portanto, determinantes.

Seria interessante observar que, desde que o mundo é mundo e nem o feminismo camarada conseguiu ainda mudar, os homens estão na linha de frente nas tarefas relacionadas a segurança pública e atividades militares ( homens - via de regra - detêm inquestionavelmente, queiram as feministas ou não, maior força física e excelente tirocínio para o combate do inimigo) e são a maioria efetivamente escalada para o trabalho na luta contra o crime e missões ligadas à guerra.

No ano de 2013, no Brasil, tínhamos 22.208 mulheres na Forças Armadas, ou seja, 6,34% do efetivo total militar do país: 350.304. Em 2011, segundo pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), do Ministério da Justiça, sobre a média da participação feminina na Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros de todo o País, mostrou que em 24 unidades da federação o percentual de mulheres no efetivo das policiais militares era inferior a 12%. O que prova que a atividade profissional na área é de domínio masculino. Entretanto, no Brasil progressista da atualidade, o que se vê é o destaque de mulheres opinando sobre a pasta. E notem: mulheres que não desempenham atividade alguma no ramo da segurança pública, mas que se julgam experts na érea. A situação é curiosa e perigosa. Seria uma piada, caso não fosse uma tragédia.

É certo que inúmeras mulheres são capazes e aptas a exercer as profissões acima mencionadas, mas elas são minoria. Isto é um fato. Não se trata de machismo é apenas uma estatística, fatos reais - que a propósito -, a esquerda odeia e despreza. Por outro lado, notamos uma tendência em que mulheres militantes de esquerda dominam o discurso político sobre um tema eminentemente técnico e sobre o qual não têm a mínima noção prática. Elas abusam de soluções encontradas nos laboratórios acadêmicos das aparelhadas universidades nacionais, ONGs suspeitas e instituições dominadas pela esquerda, a fim de resolverem a questão da grave criminalidade nacional. O que se vê é uma absoluta temeridade, que se levada a sério agravará ainda mais o problema que já é gravíssimo.

Vejam os exemplos das nossas gloriosas ‘especialistas' que a mídia dá crédito e promove.

- Ilona Szabó - Especialista em segurança pública e políticas de drogas, é cofundadora e diretora-executiva do Instituto Igarapé, instituição sem fins lucrativos que atua nas áreas de segurança, drogas e políticas públicas. É uma das coordenadoras do Movimento Agora, grupo feito de artistas e intelectuais que pretende furar a polarização política e resgatar a mobilização social. Ilona também foi secretária-executiva da Comissão Global de Políticas sobre Drogas e corroteirista do documentário protagonizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, “Quebrando o Tabu”. No início deste ano, lançou o livro Drogas: As histórias que não te contaram (Editora Zahar) em que, por meio de quatro personagens, tenta trazer a empatia do leitor para o tema das drogas. “O que tem que ser feito pra ontem é: tirar o consumo da esfera criminal, até que a gente consiga de fato entender que o foco precisa ser no crime violento”, disse ela, em entrevista ao EL PAÍS em abril ( informação do jornal El País).

- Jaqueline Muniz - Professora especialista em Segurança Pública da UFF. Ligada a extrema-esquerda brasileira, a expert em segurança pública tem mestrado em Antropologia Social pela UFRJ. Defendeu a seguinte tese: "Mulher com mulher dá jacaré - Uma abordagem antropológica da homossexualidade feminina”. Jaqueline é hoje a predileta para opinar sobre a intervenção federal no RJ, na maior rede de televisão do Brasil.

- Evorah Cardoso - Especialista em sociologia jurídica, atua no campo dos direitos humanos, em especial com os temas ligados à igualdade de gênero, racismo e LGBT. É integrante da Rede Feminista de Juristas, grupo que defende mais mulheres feministas em carreiras públicas, escritórios de advocacia, cargos políticos e na academia. Também faz parte do coletivo #VoteLGBT, que surgiu nas eleições de 2014 como um site que dava visibilidade a todos os candidatos que defendiam pautas LGBT. “Naquele ano, foi eleito o Congresso mais conservador do país”, lembra Evorah. “Mas em 2016, na eleição seguinte, as pessoas começaram a procurar o coletivo porque queriam ajuda para encontrar seus candidatos”. Foi então que o grupo fundou a rede #MeRepresenta, para mostrar os candidatos não somente pró-LGBT, mas que tinham em suas plataformas pautas relacionadas aos direitos humanos como um todo. “Para as próximas eleições, ampliamos a nossa parceria com outros coletivos. Queremos que a rede seja um grande banco de políticos defensores dos direitos humanos no Brasil” ( informação compilada do jornal El País).

Apenas três exemplos, diga-se de passagem.

Eu pergunto: tem como levar a opinião destas senhoras a sério? A mídia deveria convidar mulheres que realmente trabalham no setor e entendem sobre o tema. Elas são minoria, mas existem. O assunto é muito sério e não deve cair nas garras de militantes profissionais que atuam para implantar completamente a agenda socialista no Brasil.

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1 Comentários

  1. Estimado amigo,

    Texto *cirúrgico, espetacular, esclarecedor*...

    Que aponta soluções e não somente problemas.

    A segurança pública, no que pese as forças policiais militares terem dedicação integral e compromisso juramentado com a vida das pessoas, especialmente, carecem sim, *de maioria absoluta* do efetivo masculino, para que nas guarnições policiais, tenhamos condições de fazer frente a uma criminalidade cada dia mais determinada, preparada e bem armada.

    A cada 3 abordagens, pelo menos em uma delas, ocorrem resistência, seja verbal, seja física, seja mesmo com uso de armas de fogo e outros instrumentos letais.

    Os editais das corporações para ingresso, tem sido violentamente combatidos por pseudos representantes públicos, acusando discriminação ou preconceito por buscarmos emitirmos *um edital iminentemente masculino*, ou pelo menos 2x1 ou 3x1, e isso tem feito a Corporação ter sim uma *deficiência preponderante e fundamental, uma vez que quando o policial precisa decidir entre *agir e omitir-se* (recuar, pedir reforços, aguardar melhor oportunidade...).
    Em muitas oportunidades estará em *deficiência operacional*, quando não tática e de armamento (vide os assaltos a bancos e explosões de caixas eletrônicos e carros fortes!), e pelos princípios de que devemos estar sempre em maior numero, já justificaria a 2ª medida.

    Parabéns por publicar temas tão importantes e que são sim referências para tomadas de decisões futuras por parte dos nossos integrantes e mais ainda, pela cúpula que deve pensar e planejar as melhores condições de trabalho e desempenho de nossas atribuições, pelo bem da nossa sociedade e da segurança de todos.
    Abraço forte!
    José Mário - TC PM
    Aspirante 1990
    👍🏻👮🏻‍♂🚔🇨🇼

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