Generalidades Notícias, número 25:

Mundo
Mau tempo dificulta acesso à zona onde avião caiu no Irã
O mau tempo dificulta os trabalhos de resgate do avião acidentado neste domingo no Irã com 60 passageiros e seis tripulantes a bordo, cujos restos ainda não foram achados.

O porta-voz da companhia aérea iraniana Aseman Airlines, que operava o ATR-72 acidentado, Mohamad Taqi Tabatabai, explicou à Agência Efe que os funcionários da companhia ainda não conseguiram chegar ao local do acidente.

Tabatabai afirmou que ainda não foi possível confirmar se as 66 pessoas que viajavam no avião ATR-72 morreram, mas que essa foi uma informação dada pelos habitantes da região.

Anteriormente, os veículos de imprensa oficiais iranianos, citando responsáveis da companhia aérea, informaram que todas as pessoas a bordo tinham morrido.

"O local é montanhoso e de difícil acesso", justificou o porta-voz, que apontou às adversas condições meteorológicas como causa do acidente.

O avião, de cerca de 20 anos de antiguidade, decolou de Teerã às 8h local (1h30, em Brasília) com destino à cidade de Yasuj (sudoeste), e caiu na cordilheira Zagros perto da cidade de Samirom, no sul da província central de Isfahan.

Um helicóptero enviado ao local do acidente não conseguiu aterrissar por causa da forte chuva, nevoeiro e vento que atingiam a região.

O porta-voz dos Serviços de Emergência do Irã, Mojtaba Khaledi, disse à televisão estatal que as equipes de socorro estão se aproximando por terra, "mas ainda não avistaram" os restos do avião.

Acredita-se que o aparelho caiu perto da cume da montanha, e os grupos de resgate estão a cerca de duas horas desse ponto.

Mais de 20 equipes de três províncias foram enviadas à zona, anunciou o diretor de operações de resgate do Crescente Vermelho iraniano, Morteza Salimi.
O mau tempo obrigou a cancelar vários voos domésticos no Irã nas últimas 24 horas.


Brasil
Filha sequestrada pelo pai decide ficar no Líbano e mãe volta ao Brasil: 'Ela passará férias comigo'
Claudia Boutros disse ao G1 que Gabriella escolheu visitá-la nas férias. Em decisão inédita, Justiça do Líbano devolveu à brasileira a guarda da filha
studante Gabriella Boutros, de 13 anos, decidiu continuar vivendo no Líbano com seu pai, o libanês Pedro Boutros, de 42, até terminar os estudos, o que deverá ocorrer em 2020. A informação foi confirmada neste domingo (18) ao G1 pela mãe da garota, Claudia Dias de Carvalho Boutros, de 39, que voltou ao Brasil na semana passada sem a filha.
Segundo Claudia, Gabriella virá a São Paulo em junho para visitá-la. “Ela ficará em definitivo comigo quando terminar os estudos”, falou a brasileira à reportagem. “Então ficou acertado que minha filha passará as férias escolares comigo e depois retornará ao Líbano”.

Mãe e filha nasceram no Brasil, mas a adolescente foi sequestrada pelo pai há sete anos e levada para Trípoli, onde mora desde então. Nesta segunda-feira (19), Claudia pretende dar uma entrevista à imprensa ao lado de seu advogado, José Beraldo, para contar como foram os mais de dois meses que ficou no Libano para tentar rever Gabriella.

Claudia chegou a Beirute em 3 de dezembro de 2017 após a Justiça libanesa confirmar uma decisão da Justiça brasileira: a de que a guarda da garota é da mãe, que teve a filha levada à força pelo ex-marido, o empresário Pedro, em 2010.

Claudia ficou na casa de amigos no Líbano, tendo apoio da embaixada brasileira para tentar cumprir a decisão judicial. Mas ela só conseguiu rever Gabriella em 28 de dezembro, quando o pai decidiu levar a filha à Justiça. Pedro não concordava em entregar a menina em definitivo. O reencontro com a filha foi filmado pela mãe.

Desde então, mãe e filha tem passado por uma adaptação. Além do tempo que não tiveram contato, a língua é outra dificuldade a superar, já que Gabriella não fala mais português e se comunica em árabe ou inglês.
“Saio vitoriosa porque sei que a Justiça foi feita. Tenho a guarda de Gabriella no Brasil e no Líbano. Poderei ir para lá, visitá-la e continuar tendo direito de mãe”, comemorou Claudia. “Ela virá a São Paulo sempre nas férias. E quando terminar os estudos, daqui uns dois anos, poderá ficar em definitivo comigo”.

“A juíza libanesa confirmou que a guarda da menina é da mãe, mas como Gabriella ficou muitos anos longe de Claudia, a magistrada achou melhor que haja uma readaptação das duas”, disse Beraldo, que está no Brasil acompanhando o caso.
Claudia e Pedro haviam se conhecido em São Paulo, onde acabaram casando e tendo Gabriella. O casal se separou quando a menina fez 5 anos. A Justiça brasileira determinou que a guarda seria da mãe, que é estudante de administração, e o pai, um empresário, veria a criança quinzenalmente.
Em 2010, Pedro pegou a filha e fugiu com ela para Trípoli, segunda maior cidade libanesa depois da capital Beirute.
Desde então, pai e filha passaram a ser procurados pela Interpol (polícia internacional). Fotos dos dois estão no site da entidade como Parental Child Abduction (algo como sequestro de filho por um dos pais, numa tradução livre).
Mas como o Líbano não é signatário da Convenção de Haia, a Interpol não pode entrar naquele país para prender Pedro e repatriar Gabriella. Isso só seria feito no caso de os dois saírem de solo libanês.
Em 2012, a Justiça no Brasil determinou que o pai devolvesse Gabriella à mãe, mas essa decisão também não poderia ser cumprida pelos libaneses.

Pernambuco
Chuva provoca transtornos em municípios da Mata Sul de Pernambuco

Nas cidades da Mata Sul do estado, foram registrados alagamentos e deslizamentos de encostas desde o sábado (17).

Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) registrou, no sábado (17), acumulado de chuvas acima dos 40 milímetros para os municípios de Catende, Cortês, Belém de Maria e Amaraji, todos na Mata Sul do estado. Em outros municípios do estado, a chuva ocasionou transtornos como alagamentos e deslizamento de barreiras neste domingo (18).

A cidade de Rio Formoso, na Mata Sul, registrou, das 16h do sábado até as 16h deste domingo (18), 134 milímetros de chuva em um dos pontos de monioramento da Apac. O nível do rio que dá nome à cidade subiu e a água invadiu algumas casas da comunidade ribeirinha, segundo a Defesa Civil do município. Apesar disso, os moradores preferiram não sair do local.

A Defesa Civil da cidade informou que está em alerta desde o sábado (17). No entanto, parou de chover no município na tarde deste domingo (18) e o nível do rio baixou desde as 15h.

Em Barreiros, na Mata Sul, a Defesa Civil do município registrou o acumulado de 103 milímetros de chuva do sábado (17) ao domingo (18). “O Rio Una está dois metros acima do normal, enquanto o Rio Carimã está três metros acima”, explica Mário Joaquim, coordenador do órgão.

Ainda de acordo com a Defesa Civil do município, a água entrou nas casas ribeirinhas, mas não há informações sobre quantas famílias estão desabrigadas. Ainda em Barreiros, ocorreram seis deslizamentos de barreira de médio porte, mas sem vítimas.

Em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), um desfile de blocos previsto para acontecer neste domingo (18) foi cancelado devido à chuva que caiu na cidade entre a madrugada e a manhã. Segundo a prefeitura da cidade, choveu 65 milímetros das 7h do sábado (18) às 19h do domingo (19).

Uma força-tarefa da Defesa Civil de Ipojuca foi planejada em áreas afetadas do município, como o Centro e o distrito de Camela. "Duas famílias precisaram sair de suas residências e foram para casas de parentes devido aos riscos de desabamento das casas", explica o coordenador da Defesa Civil de Ipojuca, Luiz Gustavo Gomes.

Com EFE, G1.

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