Claudia Wild - Manobras do judiciário:

Ontem, o recado dado e as manobras feitas pelas supremas autoridades do Judiciário, deixaram claro que não hesitarão em dar continuidade aos seus rotineiros atrevimentos para que o atual sistema politico continue vivo, firme e forte. Mostraram que o Brasil está em um momento delicadíssimo e que a Venezuela pode ser logo ali na esquina.

De um lado, o ministro da peruca, Luiz Fux, declarou que poderão, eventualmente, anular a vindoura eleição presidencial, caso a mesma venha a ser conseguida, segundo suas palavras, através da "fake news”. A subjetividade do ministro, ao proferir bizarro comentário, só perdeu para a sua conveniente seletividade. Explico! Quando Dilma Rousseff foi reeleita, ela não usou da fake news, posto que era a própria fake news. A destrambelhada-mor então candidata, por inúmeras e repetidas vezes, em cadeia nacional, vendeu mentirosa e fraudulentamente um Brasil inexistente, de números e contas públicas inexistentes. Ela usou de todos os artifícios enganosos do marketing e da propaganda para ludibriar os brasileiros. Naquela época, o glorioso ministro Fux não se manifestou. A posse da senhora Rousseff foi garantida e nem sequer mencionaram sobre a prática do seu mega-hiper-super estelionato eleitoral.

Do outro lado, os Três Mosqueteiros do Apocalipse Bolivariano, o Trio Antipatia Nacional - Toffoli, Lewandowski & Mendes - deixou evidente que não há compromisso com a justiça, com a verdade dos fatos, ou com a lei. Eles disseram claramente que para proteger o kapo nauseabundo do ABC, reanimá-lo através de aparelhos estatais, tudo farão e não existe limites para a tentativa do aniquilamento da Operação Lava Jato. O que traz mais insegurança jurídica ao país. Assim, criaram um curioso entendimento para a apreciação e uso de provas lícitas ( as famosas delações premiadas ), estas, regularmente produzidas e que poderão ser descartadas para beneficiar a alta bandidagem nacional presa, ou em vias de ser. O fato é grave, porém recorrente. A fidelidade canina com que a súcia judicante tem agido é de fazer inveja ao suprassumo da cúpula da Yakusa. Ela não medirá esforços para tumultuar o já conturbadíssimo e nebuloso processo político-eleitoral brasileiro.

Isto posto, precisamos ficar de olhos bem abertos. Todo cuidado é pouco.

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