Ou da bolha da informação rasa, da pós-verdade (apelo às emoções, não à objetividade da notícia, dando aparência de verdade ao que não é, e o que é, nenhum foco), porque as Fake News já têm forma de serem melhor investigadas, embora nem sempre sejam pouco trabalhosas de demonstrarmos. Não, não é o Cebolinha, nem o Hortelino troca-letras (que volta e meia leio nos Whatsapps, Facebooks da vida e acho divertidíssimo) que atestam isso. Seus papéis são de papagaios de pirata nas redes sociais.
Conversava hoje com Mário Silva e trocávamos informações sobre a política nacional, tema que possuo algum saber e que me apetece mais, tanto quanto a internacional. A local é mais "agremiativo-ferrenho-idiotizada" (com o "Caprichoso e o Garantido" e tenho dúvidas se outras "vias" irão vingar, a exemplo das anteriores, abortos na cidade ao longo dos pouco mais de dez anos que se tenta algo semelhante), portanto pouco prazerosa em dissertar. Confesso mais negativar, não por neurastenia, mas por aguardar que aqueles quinze por cento do município (independente financeira e coloridamente) resolva entrar na disputa.
Também a estadual é desinteressante por haver "Chefes de Famiglia" em demasia, como aqueles feudos, com supostas oposições, mas no fim das contas estão todos mais à esquerda, inclusive há quem professe fé católica ou protestante dentro desse caldeirão, curiosamente uma prática contraditória. Bom, já dizia Jesus: "Nem todo que diz..." Há um ou outro que se sobressaia, porém é isto: o mínimo e, como andam as coisas, insuficiente.
Então, retomo: falávamos sobre o frágil governo Temer, os péssimos e irresponsáveis anteriores (Dilma e Lula), estes sob a capa do benefício a alguns e a sangria financeira, aliado ao sustento das ditaduras comunistas na América Latina e África por outro lado, e o início da aceleração na derrocada educacional iniciada no governo marxista-cultural de FHC. Confesso encontrar dificuldades quando apresento os fatos a meus colegas de informação da cidade, quando além de citar, sugiro os locais para a comprovação do que digo, mas não, não há desinteligência com meus interlocutores.
Na verdade nunca os vi contra-argumentando, mas também não os ouvi (salvo em momentos que não tenha sintonizado no horário) corroborando o pensamento, através das leituras que fazem dos principais jornais lidos. O exercício do bom comunicador passa na análise (verdadeira e com afinco) do noticiado e daí, as fontes precisam ser amplas, eu já escrevi em publicação que outras são imprescindíveis na leitura.
Concordamos, eu e Mário, com relação à conjuntura e os ocultos no senso comum (releia o quarto parágrafo) e isso até me animou - o mapa da ignorância feito e o horizonte de consciência ampliado deixaram-me satisfeito. Não estava falando com uma "porta". A ideia não é parecer superior com este texto (e se você achar, a dificuldade cognitiva é sua, já deixei claro que não), mas apontar o que falta, porque o analfabeto funcional é terrível em qualquer área e relacionado a noticiar, muito mais desastroso, no senso de proporções.
Crédito da imagem: wallhere.com
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