Generalidades Notícias, número 66:

Mundo
Estado Islâmico eleva ritmo de assassinatos na Síria para números de 2016
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou no último mês 176 civis e combatentes na Síria, o número mais alto desde janeiro de 2016, informou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Em comunicado, o OSDH indicou que entre 29 de junho e 29 de julho (mês 49 do denominado "califado"), o EI cometeu assassinatos em regiões rurais das províncias da Al Sweida (sul), Homs (centro), Deir ez Zor (nordeste) e Idlib (noroeste).

A fonte lembrou que o aumento do número de assassinatos acontece depois de um forte retrocesso no último ano, o quarto do califado que o EI declarou na Síria e no vizinho Iraque em 2014.

Segundo o OSDH, o grupo radical assassinou 128 cidadãos sírios, a maioria em Al Sweida, província na qual também acabou com a vida de 25 integrantes das forças governamentais, combatentes aliados e de outros grupos da região.

Além disso, o grupo jihadista matou 19 integrantes das facções rebeldes e islâmicas, entre elas a Organização para a Libertação do Levante (antigo braço sírio da Al Qaeda), assim como membros das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada integrada majoritariamente por curdos.

O EI também executou quatro dos seus integrantes que teriam "fugido do campo de batalha", segundo o OSDH.

Com o número de assassinatos do último mês, o mais alto desde os 188 registrados entre 29 de dezembro de 2015 e 29 de janeiro de 2016, o número total de executados pelo EI nas regiões sob o seu controle desde a proclamação do califado até hoje chega a 5.367.

O grupo terrorista lançou esta semana uma onda de ataques contra civis e tropas governamentais em Al Sweida, na qual morreram mais de 300 pessoas, a maior ação contra civis desde os massacres nas localidades de Barj Butan e Kobani (norte) em junho de 2015.

O EI controla atualmente cerca de 3% do território sírio, mas em áreas isoladas, após ter perdido dezenas de milhares de quilômetros nos últimos meses diante das ofensivas do exército sírio e das forças curdas.


Candidatura do Catar a Copa de 2022 boicotou adversárias, diz jornal inglês
Os promotores da candidatura do Catar para sediar a Copa do Mundo de 2022 violaram as normas da Fifa ao realizar operações encobertas a fim de sabotar as adversárias, publicou neste domingo o jornal britânico "The Sunday Times".

O periódico diz que teve acesso a documentos da equipe catariana que demonstram que foi contratada uma empresa de relações públicas e ex-agentes da CIA para que realizassem campanhas de propaganda negativa contra os concorrentes considerados mais fortes, os Estados Unidos e a Austrália.

As operações incluíram, por exemplo, recrutar pessoas influentes para que atacassem publicamente as candidaturas dos seus próprios países, para dar a impressão de que estas não tinham apoio em nível nacional, um dos requisitos para receber o evento, explicou o dominical.

"The Sunday Times" publicou anteriormente artigos que denunciavam a suposta corrupção da candidatura de Catar, como a propina paga pelo delegado catariano na Fifa, Mohammed bin Hammam. O dirigente acabou exonerado em uma investigação apoiada pela federação internacional.

O jornal considera que os documentos vazados agora envolvem diretamente o Catar a operações irregulares. Porém, em declarações coletadas pelo rotativo, o Comitê Supremo do país árabe encarregado do Mundial negou todas as alegações e lembrou que colaborou com a investigação da Fifa, além de ter cumprido estritamente com a legislação da organização.


Brasil
Solidariedade fecha apoio a Alckmin e defende Aldo Rebelo como vice
O Solidariedade homologou hoje (28) apoio ao pré-candidato doPSDB à Presidência da República Geraldo Alckmin. Realizada pela manhã na capital paulista, a convenção do partido referendou, por unanimidade entre os delegados presentes, a aliança com o PSDB na corrida presidencial.

O Solidariedade apresentava na disputa eleitoral o nome de Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro dos governos de Lula e Dilma, como pré-candidato à Presidência.

Presidente nacional do partido, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, informou que trabalhará pela indicação do nome de Aldo, que ocupou os cargos públicos filiado ao PC do B, como candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin.

Pacificação

“Vou trabalhar até sábado que vem, quando acontece a convenção nacional do PSDB, pela indicação do nome do Aldo, que considero um homem de esquerda e que pode defender o emprego e o desenvolvimento no próximo governo”, disse o presidente do partido.

Ao discursar, Aldo afirmou que percorreu nos últimos meses vários estados, propondo uma agenda da “pacificação” do país a empresários, representantes da classe média e dos trabalhadores.

“Cumpri minha missão de levar a bandeira do partido pelos estados, defendendo a geração de empregos e a necessidade de reformas para defender o direito dos mais necessitados e dos nossos trabalhadores.” Aldo Rebelo acrescentou que agora coloca-se como “soldado” do partido.

Bloco

O Solidariedade forma um bloco partidário com outras quatro siglas: PRB, DEM, PR e PP. De acordo com Paulo Pereira, se o pré-candidato do Solidariedade à Presidência tivesse mais tempo de exposição na televisão conseguiria se viabilizar como candidato à Presidência.

“Os cinco partidos decidiram retirar suas candidaturas para apoiarmos o Geraldo Alckmin. Passo a defender o nome do Aldo junto aos demais presidentes para o indicarmos como candidato a vice na chapa”, afirmou.

Segundo Paulo Pereira, o bloco partidário das cinco legendas terá 28% de todo tempo do horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, além de uma bancada já eleita de 164 deputados federais.

PSDC confirma candidatura de José Maria Eymael à eleição presidencial

O Partido Social Democrata Cristão (PSDC) confirmou na manhã de hoje (28), durante convenção na capital paulista, a candidatura de José Maria Eymael à presidência da República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus Helvio Costa como vice-presidente.

“Tenho absoluta convicção que estou vendo na minha frente deputados e deputadas federais que me ajudaram a governar em Brasília. Estou vendo também mulheres e homens que irei cumprimentar na assembleia legislativa de São Paulo. Tenho absoluta convicção do que estou dizendo. Nós vamos mostrar ao Brasil a força da democracia cristã de São Paulo”, disse Eymael.

O candidato, que foi deputado federal constituinte, citou o que considerou conquistas da Constituição Federal, como a proteção da família, defesa do contribuinte e benefícios aos pequenos produtores rurais. O candidato também se posicionou contra a corrupção e disse que o partido quer um país onde exista a igualdade de oportunidade. “Todos nós podemos afirmar com orgulho que a minha história é uma história de vida limpa. Ninguém pode me apontar um dedo acusador porque minha vida é limpa. Porque sou um democrata cristão”, disse o candidato.

Propostas
Na área econômica, as diretrizes gerais de governo do PSDC incluem política macroeconômica orientada para diminuição do custo do crédito ao setor produtivo, apoio e incentivo ao turismo e a valorização do agronegócio com ações de governo específicas, que ainda não foram divulgadas, e apoio aos pequenos e médios produtores rurais.

Em relação à segurança pública, o candidato pretende dar continuidade ao Ministério da Segurança Pública e condições necessárias para a realização das atividades de sua competência. Na área de saúde, o programa inclui continuidade da política do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na educação, além da ampliação de vagas no ensino público universitário e em cursos profissionalizantes, o programa prevê a inclusão da disciplina Educação Moral e Cívica no ensino fundamental.

Perfil do candidato
José Maria Eymael nasceu em Porto Alegre (RS), cursou Filosofia e Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Ele se formou em direito, com especialização em Direito Tributário, e atua como empresário há 46 anos nas áreas de marketing, comunicação e informática.

Eymael é o mais velho de sete filhos de um servidor público do Rio Grande do Sul, começou a trabalhar aos doze anos de idade como auxiliar de tipografia. Mais tarde foi um dos líderes da Juventude Operaria Católica (JOC). Como líder universitário, presidiu o Centro Acadêmico São Tomás de Aquino da Faculdade de Filosofia da PUC-RS e a Federação dos Estudantes de Universidades Particulares do Rio Grande do Sul (FEUP).

Nessas funções, coordenou campanhas nacionais e regionais como a do Barateamento do Livro Didático. Em 1962, ingressou no Partido Democrata Cristão (PDC) em Porto Alegre, passando a atuar na Juventude Democrata Cristã.

PV decide não ter candidato à Presidência e recebe convite de Marina
A Executiva Nacional do Partido Verde (PV) decidiu neste sábado (28), durante reunião em Brasília, que não terá candidato à Presidência da República. O partido também não tem ainda uma posição definida sobre o convite feito pela Rede, no sentido de indicar o candidato a vice na chapa que deverá ser encabeçada por Marina Silva.

“Lamentavelmente não tínhamos condições de apresentar uma candidatura [para a Presidência da República]”, disse o presidente nacional do PV, José Luis Pena, ao deixar a reunião. “Resolvemos, portanto, não ter candidato à Presidência. Marina ofereceu o vice na chapa, mas temos prazo até 5 de agosto para decidir”, acrescentou.

Uma deliberação na reunião deste sábado possibilitará que, mesmo indicando o vice da chapa, as unidades regionais terão liberdade para apoiar outras candidaturas. Segundo Pena, essa situação se deve à insatisfação do partido com o atual sistema eleitoral, e aos problemas decorrentes do parlamentarismo de coalizão e da forma como o pleito é processado.

Bolsonaro

“As dificuldades foram criadas por esse sistema velho e por essa política viciada. Estamos em discordância completa com o sistema eleitoral posto. Somos contra esse presidencialismo de coalizão e contra o jeito como essas eleições são processadas. Somos parlamentaristas e acreditamos no voto distrital”, argumentou ao informar que a estratégia para as eleições de 2018 é a de tentar eleger o máximo de deputados federais.

“Respeitamos todos os acordos políticos feitos [a nível local]. Estamos na resistência. Para resistir, precisamos honrar os acordos que viabilizam nossa direção, que é eleger deputados federais”, completou.

Essa liberdade dada às unidades regionais tem um limite: “Foi vetado o apoio ao candidato Jair Bolsonaro. Estamos para ele como o vampiro para o alho. Ele representa um retrocesso muito grande, com propostas que são absolutamente incompatíveis com qualquer sonho de futuro”.


Pernambuco
Em convenção, PRTB, PV, PHS e PSL anunciam apoio a Armando
A coligação "Avança Pernambuco", que reúne as legendas PRTB, PV, PHS e PSL, realizou sua convenção neste sábado (28), em um hotel no Pina, na Zona Sul do Recife. Durante o evento, o grupo anunciou o seu apoio às pré-candidaturas do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado e dos deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) ao Senado. Também neste sábado, o PSDB ingressou na Frente "Pernambuco Vai Mudar". Com isso, são 12 partidos reunidos em torno do nome de Armando, Mendonça e Bruno: PTB, DEM, PSDB, PPS, PSC, Podemos, PV, PRB, PHS, PSL, PSDC e PRTB.

"Não se trata de apenas um grupo numérico, mas qualificado, formado por pessoas que sentem no dia a dia os problemas de Pernambuco", afirmou Armando Monteiro Neto ao fazer referência aos 112 pré-candidatos à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e à Câmara Federal. Estiveram presentes os presidentes estaduais do PRTB, Ednázio Silva; do PHS, Belarmino Souza; do PSL, Marcos Amaral; e o vice-presidente do PV, Fellipe Vasconcelos.

O presidente do PRTB, Ednázio Silva, resumiu o que levou os partidos ao apoio a Armando, Mendonça e Bruno. "Pernambuco tem um câncer, um tumor que precisa ser tratado. E Armando é o nome certo para resolver essa questão", ressaltou.

Na ocasião, Mendonça Filho destacou o crescimento da Frente "Pernambuco Vai Mudar". "Até ontem estávamos em oito partidos e hoje estamos em 12, tudo isso movido pela insatisfação da população com a falta de rumo do Governo", disse. “Pernambuco não quer governador que sorri fácil, Pernambuco não quer governador que diz sim a tudo ou que obedece a todo mundo. Pernambuco quer um governador altivo, com autoridade, que conhece os problemas da população", destacou Bruno Araújo.

PSB marcou para o último dia do prazo previsto pela lei, para realizar sua convenção em Pernambuco
A convenção que homologará o governador Paulo Câmara como candidato à reeleição será no domingo (5) de agosto, no Clube Internacional, na Madalena, a partir das 9h. Lideranças de todo o Estado foram convidadas para participar do ato. O líder socialista deverá chegar à tarde, por volta das 15h, acompanhado de comitiva. Ainda não foram definidos os nomes para o Senado, embora Jarbas Vasconcelos (PMDB) esteja praticamente certo para ocupar uma das vagas na chapa. Falta também definir o candidato a vice-governador.

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