Sobe para 82 número de mortos em terremoto de magnitude 7 na Indonésia
As autoridades elevaram para 82 o número de mortos neste domingo como consequência de um terremoto de magnitude 7 que sacudiu a turística ilha de Lombok, na Indonésia.
O tremor, cujo hipocentro foi detectado a 10 metros de profundidade, aconteceu uma semana depois de outro terremoto que deixou 16 mortos e mais de 300 feridos também em Lombok.
Hoje o maior número de mortos, 65, foi registrado no distrito de Lombok Norte, enquanto houve nove em Lombok Ocidental, dois em Lombok Central, outros dois em Lombok Oriental e quatro na cidade de Mataram, segundo os últimos dados oficiais citados pela agência de notícias "Antara".
O ministro do Interior de Singapura, K. Shanmugan, que se encontra em Mataram, maior cidade de Lombok, afirmou que houve cenas de pânico e danos no hotel onde está hospedado.
"Estava no meu quarto, no décimo andar, trabalhando em meu notebook. De repente, o quarto balançou violentamente, abriram-se rachaduras nas paredes, era praticamente impossível ficar de pé. Ouvi gritos", narrou Shanmugan no Facebook.
Várias imagens postadas em redes sociais mostram escombros nas ruas de Lombok devido ao terremoto, além de cenas de pânico no aeroporto internacional de Bali.
"Houve tsunamis que entraram em terra com alturas de 10 a 13 centímetros. A altura máxima estimada é de meio metro", disse em comunicado o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho.
No entanto, pouco depois, a Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica do país, em sua conta no Twitter, cancelou o alerta de tsunami.
Além de Lombok, o tremor também foi sentido em Bali, na ilha de Sumbawa e na província de Java Oriental, segundo Sutopo.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que registra atividades sísmicas em todo o mundo, informou que o hipocentro foi detectado a 10 quilômetros de profundidade e 2,4 quilômetros a leste de Loloan, uma cidade no norte da ilha.
O terremoto aconteceu às 19h46 (horário local; 8h46 de Brasília), e foi seguido de várias réplicas.
A ilha de Lombok, onde fica o vulcão Rinjani, está a leste de Bali, principal destino turístico da Indonésia.
No dia 29 de julho, 16 pessoas morreram e outras 355 ficaram feridas em um terremoto de magnitude 6,4 e posteriores réplicas também em Lombok, e mais de 1.500 construções, entre residências e estabelecimentos comerciais, sofreram danos.
A Indonésia fica sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica sacudida por cerca de 7 mil tremores por ano, em sua maioria de magnitude moderada.
Em 2004, um terremoto perto da costa noroeste da ilha de Sumatra gerou um tsunami que causou pelo menos 280 mil mortes em mais de 10 países banhados pelas águas do oceano Índico - a maioria na Indonésia.
Brasil
MDB confirma Germano Rigotto como vice de Meirelles em convenção no Rio Grande do Sul
"O MDB terá seu projeto nacional, sua cara própria", afirmou Rigotto, durante a convenção. Ele declarou que é uma "honra enorme" estar ao lado de Meirelles na corrida presidencial. "Vamos mostrar que é possível sim sair de 2%, 3% [de intenções de votos] nas pesquisas e ganhar uma eleição nacional", acrescentou o candidato.
Já Meirelles ressaltou que Rigotto fará "uma grande diferença" na disputa. "Em uma época de polarização e extremismos, é fundamental contar com um bom exército, com aqueles que só acreditam na democracia como sistema político, nas instituições e na força individual de cada brasileiro", pontuou o candidato.
A convenção estadual do partido acontece no Teatro Dante Barone, na Assemblela Legislativa do Rio Grande do Sul, para lançar os candidatos ao governo do estado, Senado, Câmara e Assembleia. A candidatura de Meirelles foi confirmada em convenção nacional do MDB, em Brasília, na quinta-feira (2)
Trajetória
Natural de Caxias do Sul (RS), Germano Rigotto foi vereador, deputado estadual e federal. Em 2002, foi eleito ao governo no segundo turno. Se candidatou novamente, mas não foi reeleito. Rigotto ainda tentou um mandato de senador em 2010, porém ficou atrás dos eleitos Ana Amélia Lemos (PP) e Paulo Paim (PT).
Também em 2006, Rigotto foi pré-candidato à Presidência pelo MDB, porém não teve a candidatura efetivada.
Sem mandato desde janeiro de 2007, Rigotto costuma dar palestras de temas da área econômica e política nacional. O emedebista é um dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, órgão de assessoramento ao presidente da República.
PDT anuncia senadora Kátia Abreu como candidata a vice na chapa de Ciro Gomes
A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) será a candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Ciro Gomes na disputa presidencial da eleição de 2018, informou neste domingo (5) o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
A assessoria de imprensa da senadora confirmou que ela foi convidada para o posto e aceitou o convite.
O anúncio oficial da chapa do PDT será às 11h desta segunda-feira, na sede do partido em Brasília.
O convite à senadora foi feito na quinta-feira (2), mas a escolha do nome dela só veio à tona após o PSB desistir de apoiar a campanha de Ciro Gomes.
O ex-ministro tentava negociar uma aliança com o PSB. No entanto, em convenção nacional realizada neste domingo, o PSB aprovou o acordo costurado com o PT para não fazer nenhuma aliança formal na corrida ao Planalto.
Em troca, o PT apoiará candidatos do PSB aos governos de Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco.
Perfil
Kátia Abreu era pecuarista em fazendas no sul do Tocantins quando começou sua carreira política. Ela passou pelo antigo PFL e foi filiada a DEM, PSD e MDB. Começou a se tornar conhecida quando foi escolhida presidente do Sindicato Rural de Gurupi.
A primeira eleição que venceu foi em 2002, para deputada federal. Em 2006 se tornou senadora pelo Tocantins e foi reeleita em 2014.
Desde então, o único período em que ficou afastada do Senado foi enquanto esteve no comando do Ministério da Agricultura, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de quem se aproximou durante o mandato da petista.
A senadora foi uma das principais defensoras de Dilma no processo de impeachment, o que acabou resultando em sua expulsão do MDB em 2017.
À época, ela também fez duras críticas ao presidente Michel Temer e se posicionou contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência, consideradas naquele momento prioritárias pelo governo federal. Ao decidir pela expulsão da parlamentar do partido, o Conselho de Ética do MDB entendeu que houve falta de decoro e insurgência contra a sigla.
A senadora filiou-se ao PDT em março deste ano para disputar a eleição suplementar do governo de Tocantins, ficando em quarto lugar. Ela pretendia disputar novamente ao governo em outubro, mas desistiu para concorrer a vice na chapa de Ciro Gomes.
Jair Bolsonaro anuncia general Hamilton Mourão como vice em sua chapa
Sob gritos de "mito", o candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, anunciou neste domingo (5) o general Hamilton Mourão como vice em sua chapa. O anúncio, feito em um clube no Jaçanã (zona norte de SP), foi para um público formado por pessoas com camisetas com o rosto de Bolsonaro, trajes com estampas militares e com bandeiras nacionais e do Estado. O capitão do Exército foi recebido por uma bateria de escola de samba e um homem fantasiado de Capitão América.
Mourão terá seu nome oficializado na tarde deste domingo. Nos poucos trechos audíveis do discurso de Bolsonaro, em sua maioria incompreensível por problemas no som, ele elogiou outros cotados para o cargo, como o general Augusto Heleno. Além disso, fez ataques à "esquerdalha" e ao establishment político. "Eles podem ter televisão e o dinheiro, mas só nós temos o povo do nosso lado", disse.
Bolsonaro subiu ao palco acompanhado dos filhos, Flávio e Eduardo. Também estava o ex-ator Alexandre Frota, candidato a deputado federal, que se tornou um dos nomes da direita mais influentes da internet.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi o primeiro da família a discursar e fez um discurso voltado a policiais e entusiastas de armas. "Sabe porque nossos policiais morrem? Porque se eles atirarem eles sabem que vão responder um processo", disse.
"O estatuto do desarmamento não melhorou a vida de ninguém. Vocês querem que o presidente mude esse estatuto", questionou, para ouvir um grande sim do público. Em um auditório lotado, o público entoou cantos homenageando Bolsonaro durante toda a convenção. "Lula na prisão, Bolsonaro é capitão", gritavam. No público, havia policiais e movimentos como Direita São Paulo e Direita Sorocabana.
Antes da convenção iniciar, o presidente estadual do PSL, o deputado federal Major Olímpio, candidato ao senado, afirmou que o partido compensará a falta de estrutura com ajuda de agentes de segurança e voluntários como atiradores, caçadores e participantes de motoclubes.
Ele admitiu, porém, a dificuldade de atrair quadros competitivos para o partido. "Quem vai querer vir para um partido que tem oito segundos de TV e não usará o fundo eleitoral?", questionou.
João Goulart Filho será candidato à presidência pelo PPL
Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve seu mandato presidencial interrompido pela ditadura militar, após o golpe de 1964.
Em convenção nacional, o Partido Pátria Livre (PPL) lançou neste domingo (5) João Goulart Filho como candidato à Presidência da República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve seu mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo. Compõe a chapa como candidato a vice o professor da Universidade Católica de Brasília, Léo Alves.
Segundo Goulart Filho, sua principal proposta é a retomada do nacionalismo e do desenvolvimentismo. “Nós tivemos um processo interrompido em 1964 em que as propostas tanto do trabalhismo como do nacionalismo brasileiro vinham sendo desenvolvidas. Nós estamos resgatando esse processo e temos a obrigação de resgatar a proposta daquele momento”, disse.
Entre as propostas citadas pelo candidato está a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social. “Assim, evidentemente, nós vamos ter recursos para saúde pública, educação e segurança que são áreas extremamente sensíveis”.
Goulart destacou ainda o resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional. “Não podemos mais estar entregando nosso patrimônio, nosso subsolo, nossas faculdades, nossa educação, petróleo e geração elétrica para empresas multinacionais”.
Ele propõe ainda abrir um diálogo com a sociedade para debater a reforma agrária, urbana, tributária e educacional.
Perfil do candidato
João Goulart Filho é poeta, filósofo, escritor e fundador do Instituto João Goulart, dedicado à pesquisa histórica e à reflexão sobre o processo político brasileiro. Foi deputado estadual no Rio Grande do Sul pelo PDT e é autor de "Jango e Eu: Memórias de um exílio sem volta", indicado ao Prêmio Jabuti.
O candidado a vice Léo Alves foi procurador federal e, atualmente, é professor da Universidade Católica de Brasília, professor-visitante de escolas de Governo, escolas de magistratura, de contas e academias de polícia em 21 estados.
PT anunciou na noite deste domingo que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi indicado candidato a vice-presidente na chapa liderada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial de 2018 e também um acordo com o PCdoB, que vai permitir a entrada de Manuela D' Ávila na chapa.
Segundo nota divulgada no site do ex-presidente, "Haddad será o porta-voz de Lula até o trâmite final da homologação da candidatura Lula na Justiça Eleitoral". Concluída essa etapa, segue a nota, "a ex-deputada Manuela D´Ávila assumirá a posição de vice na chapa, por indicação do PCdoB, que aprovou, também, uma coligação nacional com o PT".
Estratégia
A estratégia do PT é levar o nome de Lula como candidato à Presidência da República até a Justiça Eleitoral decidir, com base na Lei da Ficha Limpa, se o ex-presidente, que está preso, poderá ou não disputar as eleições de 2018.
O acordo dá a entender, embora não esteja explícito, que Manuela será candidata a vice com qualquer desfecho da Justiça Eleitoral, ou seja, com ou sem Lula na corrida presidencial.
A deputada Manuela D´Ávila, porém, ainda não abriu mão oficialmente de sua candidatura à Presidência da República por seu partido. Isso pode ser feito nesta segunda-feira (6).
Pouco antes da meia-noite, lideranças do PT e do PCdoB fizeram um pronunciamento oficial no diretório nacional do PT, no Centro de São Paulo, anunciando Fernando Haddad e a coligação entre os partidos.
As legendas aprovaram o nome de Haddad e também a indicação de Manuela D´Ávila para compor a chapa quando terminar o trâmite da homologação da candidatura de Lula na Justiça Eleitoral.
"Decidimos conjuntamente, PT e PCdoB, de colocar, neste momento, como candidato a vice-presidente da República, para fazer a representação do presidente Lula durante esse processo tão logo se estabilize a situação dele", afirmou a presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, referindo-se a Haddad.
Durante a coletiva, Gleisi também anunciou que a candidata do PCdoB à Presidência da República, a deputada Manuela D´Avila, foi convidada por Lula para compor a chapa. “Quero dizer formalmente que o presidente Lula pediu para que eu convidasse o PCdoB para integrar a sua chapa a candidata à presidente da República, indicando e fazendo um convite formal a Manuela D´Ávila", afirmou Gleisi.
De acordo com Gleisi, a nomeação de Haddad foi feita para garantir o registro da candidatura de Lula, respeitando o prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que o partido irá defender o direito de ter o ex-presidente liderando a chapa.
"O PT reitera que vamos com Lula até as últimas consequências. Por isso, a ideia é que tenha uma pessoa para vocalizar sua campanha e essa missão seria feita através de um companheiro do PT, que tenha identificação com Lula e que seja seu amigo. Então, decidimos junto com o PROS, PCdoB e PCO que o Fernando Haddad é o vice na nossa chapa", disse Gleisi.
Em seguida, falou a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos. "Estamos construindo a unidade que foi possível construir no primeiro turno, com a participação e a liderança de Lula, e como bem disse já a nossa presidenta Gleisi, por uma circunstância objetiva, até que se defina as pendências legais desse processo todo, Fernando Haddad, é o porta-voz da candidatura do presidente Lula. Junto com a nossa querida Manuela D´Ávila, vai percorrer este país debatendo ideias".
Luciana Santos confirmou que Manuela será, de fato, a candidata à Vice-Presidência na chapa com o PT. "Nessa relação que nós temos com o PT de 30 anos, o PCdoB ocupar a vice-presidência na chapa, para nós, nos honra muito", afirmou
Pernambuco
Marília Arraes decide disputar mandato na Câmara dos Deputados
Após tentar reverter a decisão de retirada de candidatura nas instâncias superiores do PT sem sucesso, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) decidiu que vai disputar um mandato na Câmara dos Deputados.
A ideia já estava sendo trabalhada como plano b, caso o partido lhe negasse a postulação, como de fato ocorreu. No início, ela resistia, porém se tornou uma alternativa viável diante da musculatura alcançada. A petista, no entanto, não pretende subir no palanque do governador Paulo Câmara (PSB).
Confira a nota oficial divulgada neste domingo (5) pela vereadora:
NOTA OFICIAL
A determinação do Diretório Nacional do PT que retirou a indicação de Marília Arraes como candidata a governadora, feita em nosso encontro estadual, e encaminhou a coligação com o PSB em nosso Estado atropelou o desejo de nossas bases de ter uma candidatura própria, que representasse legitimamente a defesa do presidente Lula, o projeto de resgate do Estado Democrático de Direito e a retomada dos direitos usurpados pelos golpistas.
O PT é um partido de massas e de luta. Nós somos o PT. Por isso, de forma coletiva e consciente, decidimos seguir juntos nesta próxima batalha. O melhor caminho a ser trilhado é nos mantermos unidas e unidos em torno do nosso projeto.
O lançamento do nome da companheira MARÍLIA ARRAES para a disputa à Câmara Federal é feito coletivamente. Por vários companheiras e companheiros que também estarão nesta batalha eleitoral. Somos dirigentes partidários, militantes e também candidatas e candidatos nesta eleição.
Essa eleição é de um projeto político construído com a militância. Juntos, lutaremos com todas as armas na defesa de Lula, no combate ao golpe e na construção dos sonhos, dos desejos que construimos ao longo desta caminhada.
Essa decisão é pautada no respeito às manifestações que viemos recebendo dos quatro cantos de Pernambuco e de outros estados, de companheiros e companheiras que não querem se furtar a eleger um projeto que represente, de fato, os interesses do povo pernambucano.
Marília é hoje, sem sombra de dúvida, uma das principais lideranças políticas de esquerda de nosso Estado. É mais. É a responsável por trazer de volta para o debate político, milhares de homens e mulheres que haviam se afastado deste universo. Marília representa a coragem e a luta de todos nós.
Em nome das demais candidaturas que se animaram neste período, em nome das lutas dos movimentos sociais que nos associamos, em nome da militância de base que quer continuar resistindo, em nome da estrela vermelha que brilha no peito dos petistas, Marília Arraes seguirá candidata a deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores, liderando a defesa de Lula, a luta dos trabalhadores e trabalhadoras e desse campo político que reúne os nossos melhores sonhos de mudar o rumo de Pernambuco e trazer de volta o Brasil mais Feliz.
Frente popular anuncia chapa majoritária, com Paulo Câmara e Luciana Santos
Sem surpresa, a Frente Popular anunciou, neste domingo (05), achapa majoritária, encabeçada pelo governador Paulo Câmara (PSB), com a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), na vice, e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e o senador Humberto Costa (PT) nas vagas ao Senado. A convenção estadual do PSB ocorre no Clube Internacional do Recife.
A coligação é formada por PSB, PT, MDB, PCdoB, PSD, PR, PP, Solidariedade, PPL, PMN, Patriotas e PRP. O grupo ainda tentar segurar o PROS e PDT, que estão tentando articular uma terceira via.
Apesar do PSB ter anunciado neste domingo (05), durante suaconvenção nacional, que se manterá neutro e não irá apoiar nenhuma candidatura específica à presidência da República, Humberto Costa declarou que o integrantes da chapa estão “unidos em prol da candidatura de Lula”. “Decidimos ficar com a esquerda, com a unidade das forças populares, unidos com Pernambuco e Brasil”, disse ele. “A luta continua e a Frente Populartem a reintegração do PT”.
Humberto Costa afirmou que o momento que Pernambuco mais cresceu foi com a parceria entre o ex-governador Eduardo Campos e o presidente Lula, e que Paulo Câmara sofreu discriminação do governo Temer. “Em Brasília, jamais faltei a um chamamento seu. Juntos, vamos construir um governo ainda melhor”, declarou.
O petista acrescentou que muitos questionam como “pessoas diferentes” (Jarbas e ele) possam estar juntos. “Estamos juntos por Pernambuco e pelo Brasil”, finalizou. "Estamos aqui para dizer que é fundamental reunir as forças de todas as tendências para fazer Paulo vitorioso", afirmou por sua vez Jarbas Vasconcelos.
Luciana Santos disse em seu discurso que "a parceria entre Eduardo Campos e o presidente Lula foi o tempo em que Pernambuco mudou a sua matriz econômica, e trouxe a Refinaria Abreu e Lima, a Hemobras e muitas outras obras importantes para o Estado". "Apesar da perseguição de que você, Paulo, foi vítima, você está aqui governador, lutando por Pernambuco. Queriam tirar a refinaria, a Hemobras e privatizar a Chesf. Mas você lutou", destacou ela.
O primeiro-secretário nacional do PSB e prefeito do Recife, Geraldo Julio, não veio à Convenção Estadual, porque foi à Convenção Nacional do partido, em Brasília, que consolidou a neutralidade da legenda na disputa presidencial. Isso, inclusive, foi parte do acordo entre PT e PSB.
Após o encerramento da convenção estadual, o governador Paulo Câmara afirmou que ainda tenta manter o PROS e o PDT na Frente Popular. Os dois partidos estão articulando uma terceira via, junto com Avante, PRB e Rede.
"Quando eu vim para cá, eles ainda estavam debatendo. Estamos tentando conversar. Se estivermos com eles, ótimo, mas, se não conseguirmos, vamos para a disputa", declarou.
O bloco tenta articular uma alternativa à retirada de candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao governo. A chapa deve ser encabeçada pelo ex-deputado Maurício Rands (PROS). O anúncio deve ocorrer ainda na tarde deste domingo.
O Pernambuco que Você Quer' oficializa candidatura de Maurício Rands, do Pros, ao governo de PE
A coligação "O Pernambuco que Você Quer" oficializou, neste domingo (5), a candidatura do advogado Maurício Rands (Pros) ao governo de Pernambuco nas Eleições 2018. O anúncio ocorreu durante a convenção do partido, que foi realizada no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. A coligação inclui o PDT e o Avante. A vereadora Isabella de Roldão foi apresentada como candidata a vice-governadora.
No primeiro discurso como candidato ao governo, Maurício Rands destacou que os partidos da coligação apoiam mais de uma candidatura a presidente do Brasil, já que o Pros oficializou apoio ao ex-presidente Lula (PT) e o PDT à candidatura de Ciro Gomes, assim como o Avante.
"Essa é uma coligação comprometida com um programa de transformação e justiça social. É um palanque progressista, de centro-esquerda, conectado com as forças populares, onde cabe o apoio a mais de uma candidatura. É uma nova forma de fazer política, com respeito às diferenças", afirmou.
"Pernambuco está querendo uma alternativa. Quer sair da camisa de força de duas grandes máquinas e as pessoas se sentem, às vezes, agredidas, quando a campanha política é feita através de duas grandes estruturas", acrescentou.
Natural do Recife, Maurício Rands tem 56 anos, é formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco e tem PHD pela Universidade de Oxford, nos Estados Unidos. Foi eleito deputado federal em 2002 e continuou no cargo até 2012, por três mandatos seguidos. Ele atua como secretário de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A coligação também terá o deputado federal Silvio Costa (Avante) como candidato ao Senado. O Pros também lançará 20 candidatos a deputado estadual e 50 a deputado federal. Os números de candidatos a deputado pelo Pros e pelo Avante não foram divulgados.
Caso haja interesse em alguma das vagas, é possível comparecer a uma das unidades da Agência do Trabalho. Confira as oportunidades:
Goiana
Analistas de projetos ambientais
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Superior completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico de manutenção de obras
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Analista de planejamento de materiais
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Igarassu
Atendente de farmácia
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Ipojuca
Chefe de fila nos serviços de alimentação
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.200
Escolaridade Ensino médio incompleto
Fonte: SEMPETQ
Eletricista de instalações de veículos automotores
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Motorista de caminhão betoneira
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Recepcionista de hotel
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Supervisor de hospedagem
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.800
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Vigilante
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Vendedor pracista
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Nazaré da Mata
Instrutor de auto-escola
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Paulista
Cortador de roupas
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino fundamental completo
Fonte: SEMPETQ
Gerente de loja e supermercado
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino superior incompleto
Fonte: SEMPETQ
Recife
Advogado
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.800
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Churrasqueiro
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses
Salário R$ 1.400
Escolaridade Ensino médio incompleto
Fonte: SEMPETQ
Controlador de tráfego
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 954
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Costureiro a máquina na confecção em série
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino fundamental completo
Fonte: SEMPETQ
Costureiro de colchões
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Desenhista industrial gráfico (designer)
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.400
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Eletricista bobinador
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.300
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Esteticista
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.060
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Instrutor de auto-escola
Quantidade de vagas 10
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.240
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Instrutor de auto-escola
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.300
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Mecânico de injeção eletrônica
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 2.000
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Operador de caldeira
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 2.000
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Pizzaiolo
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.100
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Secretária(o) executiva(o)
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.200
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Supervisor de vendas comercial
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Sushiman
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses
Salário R$ 1.400
Escolaridade Ensino médio incompleto
Fonte: SEMPETQ
Técnico de edificações
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.500
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico de refrigeração (instalação)
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.500
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico de sistema automação industrial
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 2.755
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico em eletromecânica
Quantidade de vagas 4
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino fundamental completo
Fonte: SEMPETQ
A assessoria de imprensa da senadora confirmou que ela foi convidada para o posto e aceitou o convite.
O anúncio oficial da chapa do PDT será às 11h desta segunda-feira, na sede do partido em Brasília.
O convite à senadora foi feito na quinta-feira (2), mas a escolha do nome dela só veio à tona após o PSB desistir de apoiar a campanha de Ciro Gomes.
O ex-ministro tentava negociar uma aliança com o PSB. No entanto, em convenção nacional realizada neste domingo, o PSB aprovou o acordo costurado com o PT para não fazer nenhuma aliança formal na corrida ao Planalto.
Em troca, o PT apoiará candidatos do PSB aos governos de Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco.
Perfil
Kátia Abreu era pecuarista em fazendas no sul do Tocantins quando começou sua carreira política. Ela passou pelo antigo PFL e foi filiada a DEM, PSD e MDB. Começou a se tornar conhecida quando foi escolhida presidente do Sindicato Rural de Gurupi.
A primeira eleição que venceu foi em 2002, para deputada federal. Em 2006 se tornou senadora pelo Tocantins e foi reeleita em 2014.
Desde então, o único período em que ficou afastada do Senado foi enquanto esteve no comando do Ministério da Agricultura, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de quem se aproximou durante o mandato da petista.
A senadora foi uma das principais defensoras de Dilma no processo de impeachment, o que acabou resultando em sua expulsão do MDB em 2017.
À época, ela também fez duras críticas ao presidente Michel Temer e se posicionou contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência, consideradas naquele momento prioritárias pelo governo federal. Ao decidir pela expulsão da parlamentar do partido, o Conselho de Ética do MDB entendeu que houve falta de decoro e insurgência contra a sigla.
A senadora filiou-se ao PDT em março deste ano para disputar a eleição suplementar do governo de Tocantins, ficando em quarto lugar. Ela pretendia disputar novamente ao governo em outubro, mas desistiu para concorrer a vice na chapa de Ciro Gomes.
Dilma Rousseff sairá como candidata ao senado na chapa de Fernando Pimentel (PT), em Minas Gerais
Em convenção na periferia de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (5), o PT confirmou as candidaturas do governador Fernando Pimentel à reeleição e da ex-presidente Dilma Rousseffao Senado.
Na ocasião, foi lida uma carta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba após condenação por corrupção e confirmado candidato do PT à Presidência da República no sábado (4).
Num evento marcado por críticas ao PSDB, Lula afirmou que, ao desistir de ser candidato à reeleição, o senador Aécio Neves(PSDB) fugiu do embate com Dilma e lançou um prato novo: o "escondidinho de tucano".
"Aécio Neves, que chegou a pedir recontagem de votos após perder em 2014, está lançando um prato novo, meio diferente, que não tem muito a ver com a cozinha mineira nem é muito ecológico: o escondidinho de tucano. O povo mineiro não vai engolir essa receita indigesta nem para presidente, nem para governador, nem para o Senado, nem para deputado federal", escreveu Lula.
O petista disse ainda que Aécio não aceitou a derrota em 2014 e acendeu o pavio do impeachment, o que trouxe de volta a miséria e a mortalidade infantil. "[Ele] achou mais prudente tirar o time de campo para não enfrentar nossa presidenta outra vez nas urnas", afirmou Lula.
Num palco central, cercado por militantes, apenas Pimentel e Dilma tinham cadeiras -outros petistas e aliados não subiram ao palco e não discursaram. O formato da convenção, inspirado em eventos partidários norte-americanos e canadenses, quis evidenciar a proximidade com o povo, em oposição às convenções tradicionais, onde candidatos ficam cercados de outros políticos.
A ausência de companhias no palco também evidenciou a falta de alianças de peso na chapa petista, que conta com o apoio de partidos pequenos como o PSDC e o PC do B. A deputada federal Jô Morais (PC do B) foi anunciada candidata, mas pode ocupar o posto de vice ou de postulante Senado dependendo das alianças que o PT pretende atrair ainda neste domingo.
O evento foi embalado por jingles e vídeos com as trajetórias de Dilma e Pimentel, além de uma retrospectiva, que exaltou os anos de governo petista no Planalto e atribuiu o impeachment a uma conspiração, associando tucanos ao governo Michel Temer (MDB).
Em seu discurso, Dilma também atacou o PSDB. Em Minas, o partido é o principal adversário de Pimentel, que aparece em segundo nas pesquisas, atrás do senador Antonio Anastasia (PSDB). Anastasia e Aécio governaram o estado, que hoje enfrenta grave crise fiscal, desde 2003 e foram sucedidos pelo petista em 2015.
"Vamos, aqui em Minas, combater esse golpe que tem dois dos principais protagonistas. Um que perdeu a eleição e outro que destruiu o orçamento do estado de Minas e entregou a Pimentel um governo falido", disse Dilma, referindo-se a Aécio e Anastasia -o segundo foirelator do processo do impeachment no Senado.
Dilma buscou associar sua candidatura à de Lula e Pimentel, afirmando que a eleição do ex-presidente depende do voto nos três. A petista, que lidera as pesquisas ao Senado, quer transferir votos ao governador.
"Eleger Pimentel é muito importante para que possamos eleger também nosso presidente Lula. Aqui vai se travar a luta decisiva, porque, se nós não ganharmos aqui, nós perderemos o Brasil. Esse trio é indissolúvel, ele é necessário ser eleito para que de fato nossa vitória seja completa", afirmou.
Pimentel adotou o mesmo tom, criticando os tucanos e defendendo a liberdade de Lula ao afirmar que ele foi vítima de armação e de acusações falsas por parte da Polícia Federal e do Ministério Público.
O governador afirmou ainda que grandes obras das gestões tucanas em Minas, como a construção da Cidade Administrativa, nova sede do governo, são inúteis e "um monumento ao desperdício e à arrogância".
Pimentel atribuiu ao PSDB a responsabilidade pela destruição das finanças do estado, que atrasa salário de servidores e deve repasses a prefeitos.
"Tem problema no governo? Tem. De vez em quando atrasa alguma coisa, mas nós não vamos vender o patrimônio de Minas a preço de banana para fazer ajuste", disse Pimentel, criticando o pacote de recuperação fiscal proposto pelo governo federal.
Dilma e Pimentel deixaram o evento, que durou pouco mais de uma hora, sem dar entrevistas à imprensa. Durante a pré-campanha, a dupla petista, ao contrário dos adversários, apareceu em poucos eventos e evitou a exposição na mídia.
Coligações
Com o cenário ainda indefinido em Minas no último dia de prazo para confirmação de coligações junto à Justiça Eleitoral, o PT e outros partidos marcaram reuniões para a tarde de domingo com o objetivo de acertar alianças.
Os petistas conversam com MDB, PV, PR e PSB. O PSB retirou a candidatura de Márcio Lacerda ao governo de Minas em um acordo para beneficiar o PT e isolar o presidenciável Ciro Gomes (PDT).
Lacerda, porém, briga na Justiça pela candidatura e busca manter as alianças com PDT, Pros, MDB, PV e Podemos. Rodrigo Pacheco (DEM) formalizou coligação com mais cinco partidos, enquanto Anastasia, com maior tempo de TV até agora, tem ao seu lado sete siglas, além do PSDB.
Em convenção na periferia de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (5), o PT confirmou as candidaturas do governador Fernando Pimentel à reeleição e da ex-presidente Dilma Rousseffao Senado.
Na ocasião, foi lida uma carta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba após condenação por corrupção e confirmado candidato do PT à Presidência da República no sábado (4).
Num evento marcado por críticas ao PSDB, Lula afirmou que, ao desistir de ser candidato à reeleição, o senador Aécio Neves(PSDB) fugiu do embate com Dilma e lançou um prato novo: o "escondidinho de tucano".
"Aécio Neves, que chegou a pedir recontagem de votos após perder em 2014, está lançando um prato novo, meio diferente, que não tem muito a ver com a cozinha mineira nem é muito ecológico: o escondidinho de tucano. O povo mineiro não vai engolir essa receita indigesta nem para presidente, nem para governador, nem para o Senado, nem para deputado federal", escreveu Lula.
O petista disse ainda que Aécio não aceitou a derrota em 2014 e acendeu o pavio do impeachment, o que trouxe de volta a miséria e a mortalidade infantil. "[Ele] achou mais prudente tirar o time de campo para não enfrentar nossa presidenta outra vez nas urnas", afirmou Lula.
Num palco central, cercado por militantes, apenas Pimentel e Dilma tinham cadeiras -outros petistas e aliados não subiram ao palco e não discursaram. O formato da convenção, inspirado em eventos partidários norte-americanos e canadenses, quis evidenciar a proximidade com o povo, em oposição às convenções tradicionais, onde candidatos ficam cercados de outros políticos.
A ausência de companhias no palco também evidenciou a falta de alianças de peso na chapa petista, que conta com o apoio de partidos pequenos como o PSDC e o PC do B. A deputada federal Jô Morais (PC do B) foi anunciada candidata, mas pode ocupar o posto de vice ou de postulante Senado dependendo das alianças que o PT pretende atrair ainda neste domingo.
O evento foi embalado por jingles e vídeos com as trajetórias de Dilma e Pimentel, além de uma retrospectiva, que exaltou os anos de governo petista no Planalto e atribuiu o impeachment a uma conspiração, associando tucanos ao governo Michel Temer (MDB).
Em seu discurso, Dilma também atacou o PSDB. Em Minas, o partido é o principal adversário de Pimentel, que aparece em segundo nas pesquisas, atrás do senador Antonio Anastasia (PSDB). Anastasia e Aécio governaram o estado, que hoje enfrenta grave crise fiscal, desde 2003 e foram sucedidos pelo petista em 2015.
"Vamos, aqui em Minas, combater esse golpe que tem dois dos principais protagonistas. Um que perdeu a eleição e outro que destruiu o orçamento do estado de Minas e entregou a Pimentel um governo falido", disse Dilma, referindo-se a Aécio e Anastasia -o segundo foirelator do processo do impeachment no Senado.
Dilma buscou associar sua candidatura à de Lula e Pimentel, afirmando que a eleição do ex-presidente depende do voto nos três. A petista, que lidera as pesquisas ao Senado, quer transferir votos ao governador.
"Eleger Pimentel é muito importante para que possamos eleger também nosso presidente Lula. Aqui vai se travar a luta decisiva, porque, se nós não ganharmos aqui, nós perderemos o Brasil. Esse trio é indissolúvel, ele é necessário ser eleito para que de fato nossa vitória seja completa", afirmou.
Pimentel adotou o mesmo tom, criticando os tucanos e defendendo a liberdade de Lula ao afirmar que ele foi vítima de armação e de acusações falsas por parte da Polícia Federal e do Ministério Público.
O governador afirmou ainda que grandes obras das gestões tucanas em Minas, como a construção da Cidade Administrativa, nova sede do governo, são inúteis e "um monumento ao desperdício e à arrogância".
Pimentel atribuiu ao PSDB a responsabilidade pela destruição das finanças do estado, que atrasa salário de servidores e deve repasses a prefeitos.
"Tem problema no governo? Tem. De vez em quando atrasa alguma coisa, mas nós não vamos vender o patrimônio de Minas a preço de banana para fazer ajuste", disse Pimentel, criticando o pacote de recuperação fiscal proposto pelo governo federal.
Dilma e Pimentel deixaram o evento, que durou pouco mais de uma hora, sem dar entrevistas à imprensa. Durante a pré-campanha, a dupla petista, ao contrário dos adversários, apareceu em poucos eventos e evitou a exposição na mídia.
Coligações
Com o cenário ainda indefinido em Minas no último dia de prazo para confirmação de coligações junto à Justiça Eleitoral, o PT e outros partidos marcaram reuniões para a tarde de domingo com o objetivo de acertar alianças.
Os petistas conversam com MDB, PV, PR e PSB. O PSB retirou a candidatura de Márcio Lacerda ao governo de Minas em um acordo para beneficiar o PT e isolar o presidenciável Ciro Gomes (PDT).
Lacerda, porém, briga na Justiça pela candidatura e busca manter as alianças com PDT, Pros, MDB, PV e Podemos. Rodrigo Pacheco (DEM) formalizou coligação com mais cinco partidos, enquanto Anastasia, com maior tempo de TV até agora, tem ao seu lado sete siglas, além do PSDB.
Jair Bolsonaro anuncia general Hamilton Mourão como vice em sua chapa
Sob gritos de "mito", o candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, anunciou neste domingo (5) o general Hamilton Mourão como vice em sua chapa. O anúncio, feito em um clube no Jaçanã (zona norte de SP), foi para um público formado por pessoas com camisetas com o rosto de Bolsonaro, trajes com estampas militares e com bandeiras nacionais e do Estado. O capitão do Exército foi recebido por uma bateria de escola de samba e um homem fantasiado de Capitão América.
Mourão terá seu nome oficializado na tarde deste domingo. Nos poucos trechos audíveis do discurso de Bolsonaro, em sua maioria incompreensível por problemas no som, ele elogiou outros cotados para o cargo, como o general Augusto Heleno. Além disso, fez ataques à "esquerdalha" e ao establishment político. "Eles podem ter televisão e o dinheiro, mas só nós temos o povo do nosso lado", disse.
Bolsonaro subiu ao palco acompanhado dos filhos, Flávio e Eduardo. Também estava o ex-ator Alexandre Frota, candidato a deputado federal, que se tornou um dos nomes da direita mais influentes da internet.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro foi o primeiro da família a discursar e fez um discurso voltado a policiais e entusiastas de armas. "Sabe porque nossos policiais morrem? Porque se eles atirarem eles sabem que vão responder um processo", disse.
"O estatuto do desarmamento não melhorou a vida de ninguém. Vocês querem que o presidente mude esse estatuto", questionou, para ouvir um grande sim do público. Em um auditório lotado, o público entoou cantos homenageando Bolsonaro durante toda a convenção. "Lula na prisão, Bolsonaro é capitão", gritavam. No público, havia policiais e movimentos como Direita São Paulo e Direita Sorocabana.
Antes da convenção iniciar, o presidente estadual do PSL, o deputado federal Major Olímpio, candidato ao senado, afirmou que o partido compensará a falta de estrutura com ajuda de agentes de segurança e voluntários como atiradores, caçadores e participantes de motoclubes.
Ele admitiu, porém, a dificuldade de atrair quadros competitivos para o partido. "Quem vai querer vir para um partido que tem oito segundos de TV e não usará o fundo eleitoral?", questionou.
João Goulart Filho será candidato à presidência pelo PPL
Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve seu mandato presidencial interrompido pela ditadura militar, após o golpe de 1964.
Em convenção nacional, o Partido Pátria Livre (PPL) lançou neste domingo (5) João Goulart Filho como candidato à Presidência da República. Ele é filho do ex-presidente João Goulart, o Jango, que teve seu mandato presidencial, de 1961 a 1964, interrompido pela ditadura militar. É a primeira vez que João Goulart Filho concorre ao cargo. Compõe a chapa como candidato a vice o professor da Universidade Católica de Brasília, Léo Alves.
Segundo Goulart Filho, sua principal proposta é a retomada do nacionalismo e do desenvolvimentismo. “Nós tivemos um processo interrompido em 1964 em que as propostas tanto do trabalhismo como do nacionalismo brasileiro vinham sendo desenvolvidas. Nós estamos resgatando esse processo e temos a obrigação de resgatar a proposta daquele momento”, disse.
Entre as propostas citadas pelo candidato está a redução drástica dos juros da dívida pública para dar condições ao Estado de investir no desenvolvimento social. “Assim, evidentemente, nós vamos ter recursos para saúde pública, educação e segurança que são áreas extremamente sensíveis”.
Goulart destacou ainda o resgate da soberania, o controle das remessas de lucros das empresas estrangeiras e a revisão do conceito de segurança nacional. “Não podemos mais estar entregando nosso patrimônio, nosso subsolo, nossas faculdades, nossa educação, petróleo e geração elétrica para empresas multinacionais”.
Ele propõe ainda abrir um diálogo com a sociedade para debater a reforma agrária, urbana, tributária e educacional.
Perfil do candidato
João Goulart Filho é poeta, filósofo, escritor e fundador do Instituto João Goulart, dedicado à pesquisa histórica e à reflexão sobre o processo político brasileiro. Foi deputado estadual no Rio Grande do Sul pelo PDT e é autor de "Jango e Eu: Memórias de um exílio sem volta", indicado ao Prêmio Jabuti.
O candidado a vice Léo Alves foi procurador federal e, atualmente, é professor da Universidade Católica de Brasília, professor-visitante de escolas de Governo, escolas de magistratura, de contas e academias de polícia em 21 estados.
PT anuncia Haddad como vice na chapa de Lula e acordo com o PCdoB
PT anunciou na noite deste domingo que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi indicado candidato a vice-presidente na chapa liderada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial de 2018 e também um acordo com o PCdoB, que vai permitir a entrada de Manuela D' Ávila na chapa.
Segundo nota divulgada no site do ex-presidente, "Haddad será o porta-voz de Lula até o trâmite final da homologação da candidatura Lula na Justiça Eleitoral". Concluída essa etapa, segue a nota, "a ex-deputada Manuela D´Ávila assumirá a posição de vice na chapa, por indicação do PCdoB, que aprovou, também, uma coligação nacional com o PT".
Estratégia
A estratégia do PT é levar o nome de Lula como candidato à Presidência da República até a Justiça Eleitoral decidir, com base na Lei da Ficha Limpa, se o ex-presidente, que está preso, poderá ou não disputar as eleições de 2018.
O acordo dá a entender, embora não esteja explícito, que Manuela será candidata a vice com qualquer desfecho da Justiça Eleitoral, ou seja, com ou sem Lula na corrida presidencial.
A deputada Manuela D´Ávila, porém, ainda não abriu mão oficialmente de sua candidatura à Presidência da República por seu partido. Isso pode ser feito nesta segunda-feira (6).
Pouco antes da meia-noite, lideranças do PT e do PCdoB fizeram um pronunciamento oficial no diretório nacional do PT, no Centro de São Paulo, anunciando Fernando Haddad e a coligação entre os partidos.
As legendas aprovaram o nome de Haddad e também a indicação de Manuela D´Ávila para compor a chapa quando terminar o trâmite da homologação da candidatura de Lula na Justiça Eleitoral.
"Decidimos conjuntamente, PT e PCdoB, de colocar, neste momento, como candidato a vice-presidente da República, para fazer a representação do presidente Lula durante esse processo tão logo se estabilize a situação dele", afirmou a presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, referindo-se a Haddad.
Durante a coletiva, Gleisi também anunciou que a candidata do PCdoB à Presidência da República, a deputada Manuela D´Avila, foi convidada por Lula para compor a chapa. “Quero dizer formalmente que o presidente Lula pediu para que eu convidasse o PCdoB para integrar a sua chapa a candidata à presidente da República, indicando e fazendo um convite formal a Manuela D´Ávila", afirmou Gleisi.
De acordo com Gleisi, a nomeação de Haddad foi feita para garantir o registro da candidatura de Lula, respeitando o prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que o partido irá defender o direito de ter o ex-presidente liderando a chapa.
"O PT reitera que vamos com Lula até as últimas consequências. Por isso, a ideia é que tenha uma pessoa para vocalizar sua campanha e essa missão seria feita através de um companheiro do PT, que tenha identificação com Lula e que seja seu amigo. Então, decidimos junto com o PROS, PCdoB e PCO que o Fernando Haddad é o vice na nossa chapa", disse Gleisi.
Em seguida, falou a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos. "Estamos construindo a unidade que foi possível construir no primeiro turno, com a participação e a liderança de Lula, e como bem disse já a nossa presidenta Gleisi, por uma circunstância objetiva, até que se defina as pendências legais desse processo todo, Fernando Haddad, é o porta-voz da candidatura do presidente Lula. Junto com a nossa querida Manuela D´Ávila, vai percorrer este país debatendo ideias".
Luciana Santos confirmou que Manuela será, de fato, a candidata à Vice-Presidência na chapa com o PT. "Nessa relação que nós temos com o PT de 30 anos, o PCdoB ocupar a vice-presidência na chapa, para nós, nos honra muito", afirmou
Pernambuco
Marília Arraes decide disputar mandato na Câmara dos Deputados
Após tentar reverter a decisão de retirada de candidatura nas instâncias superiores do PT sem sucesso, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) decidiu que vai disputar um mandato na Câmara dos Deputados.
A ideia já estava sendo trabalhada como plano b, caso o partido lhe negasse a postulação, como de fato ocorreu. No início, ela resistia, porém se tornou uma alternativa viável diante da musculatura alcançada. A petista, no entanto, não pretende subir no palanque do governador Paulo Câmara (PSB).
Confira a nota oficial divulgada neste domingo (5) pela vereadora:
NOTA OFICIAL
A determinação do Diretório Nacional do PT que retirou a indicação de Marília Arraes como candidata a governadora, feita em nosso encontro estadual, e encaminhou a coligação com o PSB em nosso Estado atropelou o desejo de nossas bases de ter uma candidatura própria, que representasse legitimamente a defesa do presidente Lula, o projeto de resgate do Estado Democrático de Direito e a retomada dos direitos usurpados pelos golpistas.
O PT é um partido de massas e de luta. Nós somos o PT. Por isso, de forma coletiva e consciente, decidimos seguir juntos nesta próxima batalha. O melhor caminho a ser trilhado é nos mantermos unidas e unidos em torno do nosso projeto.
O lançamento do nome da companheira MARÍLIA ARRAES para a disputa à Câmara Federal é feito coletivamente. Por vários companheiras e companheiros que também estarão nesta batalha eleitoral. Somos dirigentes partidários, militantes e também candidatas e candidatos nesta eleição.
Essa eleição é de um projeto político construído com a militância. Juntos, lutaremos com todas as armas na defesa de Lula, no combate ao golpe e na construção dos sonhos, dos desejos que construimos ao longo desta caminhada.
Essa decisão é pautada no respeito às manifestações que viemos recebendo dos quatro cantos de Pernambuco e de outros estados, de companheiros e companheiras que não querem se furtar a eleger um projeto que represente, de fato, os interesses do povo pernambucano.
Marília é hoje, sem sombra de dúvida, uma das principais lideranças políticas de esquerda de nosso Estado. É mais. É a responsável por trazer de volta para o debate político, milhares de homens e mulheres que haviam se afastado deste universo. Marília representa a coragem e a luta de todos nós.
Em nome das demais candidaturas que se animaram neste período, em nome das lutas dos movimentos sociais que nos associamos, em nome da militância de base que quer continuar resistindo, em nome da estrela vermelha que brilha no peito dos petistas, Marília Arraes seguirá candidata a deputada federal pelo Partido dos Trabalhadores, liderando a defesa de Lula, a luta dos trabalhadores e trabalhadoras e desse campo político que reúne os nossos melhores sonhos de mudar o rumo de Pernambuco e trazer de volta o Brasil mais Feliz.
Sem surpresa, a Frente Popular anunciou, neste domingo (05), achapa majoritária, encabeçada pelo governador Paulo Câmara (PSB), com a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), na vice, e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e o senador Humberto Costa (PT) nas vagas ao Senado. A convenção estadual do PSB ocorre no Clube Internacional do Recife.
A coligação é formada por PSB, PT, MDB, PCdoB, PSD, PR, PP, Solidariedade, PPL, PMN, Patriotas e PRP. O grupo ainda tentar segurar o PROS e PDT, que estão tentando articular uma terceira via.
Apesar do PSB ter anunciado neste domingo (05), durante suaconvenção nacional, que se manterá neutro e não irá apoiar nenhuma candidatura específica à presidência da República, Humberto Costa declarou que o integrantes da chapa estão “unidos em prol da candidatura de Lula”. “Decidimos ficar com a esquerda, com a unidade das forças populares, unidos com Pernambuco e Brasil”, disse ele. “A luta continua e a Frente Populartem a reintegração do PT”.
Humberto Costa afirmou que o momento que Pernambuco mais cresceu foi com a parceria entre o ex-governador Eduardo Campos e o presidente Lula, e que Paulo Câmara sofreu discriminação do governo Temer. “Em Brasília, jamais faltei a um chamamento seu. Juntos, vamos construir um governo ainda melhor”, declarou.
O petista acrescentou que muitos questionam como “pessoas diferentes” (Jarbas e ele) possam estar juntos. “Estamos juntos por Pernambuco e pelo Brasil”, finalizou. "Estamos aqui para dizer que é fundamental reunir as forças de todas as tendências para fazer Paulo vitorioso", afirmou por sua vez Jarbas Vasconcelos.
Luciana Santos disse em seu discurso que "a parceria entre Eduardo Campos e o presidente Lula foi o tempo em que Pernambuco mudou a sua matriz econômica, e trouxe a Refinaria Abreu e Lima, a Hemobras e muitas outras obras importantes para o Estado". "Apesar da perseguição de que você, Paulo, foi vítima, você está aqui governador, lutando por Pernambuco. Queriam tirar a refinaria, a Hemobras e privatizar a Chesf. Mas você lutou", destacou ela.
O primeiro-secretário nacional do PSB e prefeito do Recife, Geraldo Julio, não veio à Convenção Estadual, porque foi à Convenção Nacional do partido, em Brasília, que consolidou a neutralidade da legenda na disputa presidencial. Isso, inclusive, foi parte do acordo entre PT e PSB.
Após o encerramento da convenção estadual, o governador Paulo Câmara afirmou que ainda tenta manter o PROS e o PDT na Frente Popular. Os dois partidos estão articulando uma terceira via, junto com Avante, PRB e Rede.
"Quando eu vim para cá, eles ainda estavam debatendo. Estamos tentando conversar. Se estivermos com eles, ótimo, mas, se não conseguirmos, vamos para a disputa", declarou.
O bloco tenta articular uma alternativa à retirada de candidatura da vereadora Marília Arraes (PT) ao governo. A chapa deve ser encabeçada pelo ex-deputado Maurício Rands (PROS). O anúncio deve ocorrer ainda na tarde deste domingo.
A coligação "O Pernambuco que Você Quer" oficializou, neste domingo (5), a candidatura do advogado Maurício Rands (Pros) ao governo de Pernambuco nas Eleições 2018. O anúncio ocorreu durante a convenção do partido, que foi realizada no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. A coligação inclui o PDT e o Avante. A vereadora Isabella de Roldão foi apresentada como candidata a vice-governadora.
No primeiro discurso como candidato ao governo, Maurício Rands destacou que os partidos da coligação apoiam mais de uma candidatura a presidente do Brasil, já que o Pros oficializou apoio ao ex-presidente Lula (PT) e o PDT à candidatura de Ciro Gomes, assim como o Avante.
"Essa é uma coligação comprometida com um programa de transformação e justiça social. É um palanque progressista, de centro-esquerda, conectado com as forças populares, onde cabe o apoio a mais de uma candidatura. É uma nova forma de fazer política, com respeito às diferenças", afirmou.
"Pernambuco está querendo uma alternativa. Quer sair da camisa de força de duas grandes máquinas e as pessoas se sentem, às vezes, agredidas, quando a campanha política é feita através de duas grandes estruturas", acrescentou.
Natural do Recife, Maurício Rands tem 56 anos, é formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco e tem PHD pela Universidade de Oxford, nos Estados Unidos. Foi eleito deputado federal em 2002 e continuou no cargo até 2012, por três mandatos seguidos. Ele atua como secretário de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A coligação também terá o deputado federal Silvio Costa (Avante) como candidato ao Senado. O Pros também lançará 20 candidatos a deputado estadual e 50 a deputado federal. Os números de candidatos a deputado pelo Pros e pelo Avante não foram divulgados.
Semana inicia com 51 vagas de emprego em cidades do Grande Recife e da Zona da Mata
Na segunda-feira (6), a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (SEMPETQ) oferece 51 vagas de emprego e uma vaga de estágio em sete cidades da Zona da Mata de Pernambuco e também na Região Metropolitana do Recife. Além da capital, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Nazaré da Mata, Paulista e Vitória de Santo Antãosão os municípios com postos em aberto.Caso haja interesse em alguma das vagas, é possível comparecer a uma das unidades da Agência do Trabalho. Confira as oportunidades:
Goiana
Analistas de projetos ambientais
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Superior completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico de manutenção de obras
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Analista de planejamento de materiais
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Igarassu
Atendente de farmácia
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Ipojuca
Chefe de fila nos serviços de alimentação
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.200
Escolaridade Ensino médio incompleto
Fonte: SEMPETQ
Eletricista de instalações de veículos automotores
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Motorista de caminhão betoneira
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Recepcionista de hotel
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Supervisor de hospedagem
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.800
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Vigilante
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Vendedor pracista
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Nazaré da Mata
Instrutor de auto-escola
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Paulista
Cortador de roupas
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino fundamental completo
Fonte: SEMPETQ
Gerente de loja e supermercado
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino superior incompleto
Fonte: SEMPETQ
Recife
Advogado
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.800
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Churrasqueiro
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses
Salário R$ 1.400
Escolaridade Ensino médio incompleto
Fonte: SEMPETQ
Controlador de tráfego
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 954
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Costureiro a máquina na confecção em série
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino fundamental completo
Fonte: SEMPETQ
Costureiro de colchões
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Desenhista industrial gráfico (designer)
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.400
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Eletricista bobinador
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.300
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Esteticista
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.060
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Instrutor de auto-escola
Quantidade de vagas 10
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.240
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Instrutor de auto-escola
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.300
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Mecânico de injeção eletrônica
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 2.000
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Operador de caldeira
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 2.000
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Pizzaiolo
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.100
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Secretária(o) executiva(o)
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.200
Escolaridade Ensino superior completo
Fonte: SEMPETQ
Supervisor de vendas comercial
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Sushiman
Quantidade de vagas 2
Experiência requerida Seis meses
Salário R$ 1.400
Escolaridade Ensino médio incompleto
Fonte: SEMPETQ
Técnico de edificações
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.500
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico de refrigeração (instalação)
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 1.500
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico de sistema automação industrial
Quantidade de vagas 1
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário R$ 2.755
Escolaridade Ensino médio completo
Fonte: SEMPETQ
Técnico em eletromecânica
Quantidade de vagas 4
Experiência requerida Seis meses (Com CTPS)
Salário Não informado
Escolaridade Ensino fundamental completo
Fonte: SEMPETQ
Com informações de EFE, Folhape, G1pe
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