Filipe Martins - Defesa do correto, não do oportunismo:

Enquanto o Deputado Jair Bolsonaro ainda estava agonizando, entre a vida e a morte, centenas de oportunistas vieram à internet fazer ironia com a proposta do deputado de reverter o Estatuto do Desarmamento e garantir aos brasileiros o direito de se defender.

O que os oportunistas ignoram é que a Lei Estadual nº 22.258/2016 proíbe o porte de armas brancas em todo o território de Minas Gerais e que isso não impediu que o grupo que atentou contra a vida de Bolsonaro utilizasse uma faca — uma arma branca — no ataque.

Trata-se de uma questão de raciocínio simples: bandidos, por definição, desprezam a lei; se não desprezassem, não seriam bandidos. O que aconteceu ontem é apenas mais uma evidência dessa obviedade ignorada por desarmamentistas.

Nós vivemos no Brasil, país dos setenta mil homicídios anuais, país que conta aos milhões os crimes contra o patrimônio (furtos, assaltos, latrocínios, etc.), país em que qualquer trombadinha tem acesso a arma que quiser — e isso não aconteceria sem o Estatuto do Desarmamento, que desarmou as pessoas ordeiras e deixou os criminosos armados, facilitando o massacre praticado contra um povo desarmado e sem capacidade de defesa.

Portanto, antes de tentar instrumentalizar um atentado contra a própria vítima, raciocinem, liguem o lé com o cré, e entendam que se o desarmamento funcionasse, o que aconteceu ontem não teria acontecido e o Brasil não seria o recordista mundial de homicídios, superando até países em guerra.

Bolsonaro não foi vítima da violência que ele supostamente prega, mas da violência que ele combate.

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