Os sul-coreanos aguardam com otimismo a reunião que acontece em Pyongyang na próxima semana entre os líderes de ambas as Coreias, embora sua expectativa seja reduzida desde a histórica cúpula de abril.
"Sim, vi nas notícias, se reúnem de novo na semana que vem, verdade?", responde Kim Jung-won, de 59 anos, antes de admitir que não está excessivamente preocupado com a reunião entre o presidente Moon Jae-in, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, entre 18 e 20 de setembro.
"Espero que possam fazer Kim Jong-un mudar de ideia sobre seu programa nuclear. Quero que meu país esteja o mais afastado possível de uma guerra ou qualquer coisa parecida", acrescentou o homem.
"Vi pela televisão muitos apertos de mãos, mas me pergunto quais vão ser as mudanças substanciais que vamos acabar vendo e se tudo isto não é uma espécie de paz momentânea e artificial", afirmou em Seul Park Ha-ryeon, assalariado de 38 anos.
Já Kim Dong-won, operário de maquinaria de 31 anos, não está muito seguro de que Moon Jae-in possa continuar tendo influência sobre Kim no diálogo com o presidente americano Donald Trump, como aconteceu nas outras duas cúpulas intercoreanas deste ano.
"Acho que algumas coisas EUA e Coreia do Norte vão ter que resolver sozinhos frente a frente. Mesmo assim espero que esta cúpula corra bem e que haja uma nova entre Washington-Pyongyang, tal como propôs Kim há pouco tempo", disse o operário.
"Não sei se é necessário continuar convocando tantas reuniões de líderes entre as duas Coreias e não ver resultados. Acredito que já é hora de se arregaçar as mangas de verdade e que esta seja a reunião que nos leve à fase seguinte, a paz", contou Kim Min-gyu, estudante de pós-graduação de 29 anos.
"Sim, vi nas notícias, se reúnem de novo na semana que vem, verdade?", responde Kim Jung-won, de 59 anos, antes de admitir que não está excessivamente preocupado com a reunião entre o presidente Moon Jae-in, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, entre 18 e 20 de setembro.
"Espero que possam fazer Kim Jong-un mudar de ideia sobre seu programa nuclear. Quero que meu país esteja o mais afastado possível de uma guerra ou qualquer coisa parecida", acrescentou o homem.
"Vi pela televisão muitos apertos de mãos, mas me pergunto quais vão ser as mudanças substanciais que vamos acabar vendo e se tudo isto não é uma espécie de paz momentânea e artificial", afirmou em Seul Park Ha-ryeon, assalariado de 38 anos.
Já Kim Dong-won, operário de maquinaria de 31 anos, não está muito seguro de que Moon Jae-in possa continuar tendo influência sobre Kim no diálogo com o presidente americano Donald Trump, como aconteceu nas outras duas cúpulas intercoreanas deste ano.
"Acho que algumas coisas EUA e Coreia do Norte vão ter que resolver sozinhos frente a frente. Mesmo assim espero que esta cúpula corra bem e que haja uma nova entre Washington-Pyongyang, tal como propôs Kim há pouco tempo", disse o operário.
"Não sei se é necessário continuar convocando tantas reuniões de líderes entre as duas Coreias e não ver resultados. Acredito que já é hora de se arregaçar as mangas de verdade e que esta seja a reunião que nos leve à fase seguinte, a paz", contou Kim Min-gyu, estudante de pós-graduação de 29 anos.
O supertufão Mangkhut causou estragos neste domingo (16) em sua passagem por Hong Kong, onde fez tremer os arranha-céus da cidade, e avançava pela China continental, depois de ter atingido o norte das Filipinas, causando 59 mortes.
A tempestade tropical, considerada a mais violenta do mundo desde o início do ano, devastou áreas agrícolas no norte de Luzón, o principal arquipélago filipino, causando inundações e deslizamentos de terra.
Neste momento, a tempestade atinge a cidade de Jiangmen, na província chinesa de Guangdong. As autoridades locais informaram sobre a evacuação de 2,37 milhões de pessoas e ordenaram que milhares de barcos de pesca retornassem aos portos.
Em Hong Kong, embora tenha passado a algumas centenas de quilômetros, o tufão, que avança em direção a regiões densamente povoadas do sul da China, semeou o caos na cidade, onde arrancou árvores, quebrou janelas e fez tremer arranha-céus. Segundo as autoridades, 213 pessoas ficaram feridas.
No norte das Filipinas, o tufão provocou o corte das comunicações e da eletricidade na maior parte da região por onde passou, onde vivem cerca de cinco milhões de pessoas. As autoridades tinham dificuldades neste domingo para avaliar as perdas humanas e materiais causadas pela tempestade. A polícia elevou o balanço de mortos a 59 nesta tarde.
Mortes
Na cidade de Baggao, no norte de Luzón, o tufão destruiu casas e arrancou telhados e fios de energia. Algumas estradas foram completamente inundadas e, em outras, o tráfego não era possível em razão dos deslizamentos de terra. Mais de 105.000 pessoas fugiram de suas casas.
As fazendas da ilha, que garantem uma parte importante da produção de arroz e de milho do país, também foram inundadas e muitas plantações foram destruídas, faltando um mês para a colheita.
Por volta de vinte tufões atingem o arquipélago filipino a cada ano, causando centenas de mortes e agravando a pobreza de milhões de pessoas. "Já somos pobres e agora vem a tempestade", lamentou Mary Anne Baril, de 40 anos, cujas plantações não sobreviveram à passagem de Mangkhut. "Não temos outro jeito de sobreviver".
O tufão perdeu intensidade ao cruzar as Filipinas e avança atualmente pelo sul da China. A cidade de Yangjiang, 100 km a oeste de Macau, prepara-se para a violência do tufão no final do dia. "Eu não consegui dormir desde que vi na televisão a intensidade do tufão", disse Chan Yau Lok, de 55 anos, da cidade de Zhanjiang, um pouco mais a oeste.
As autoridades de Macau, que foram duramente criticadas pela falta de ação durante a passagem do tufão Hato em agosto de 2017, decidiram fechar seus 42 casinos pela primeira vez na sua história.
As ruas de Hong Kong, geralmente lotadas de pessoas, estavam totalmente desertas e enormes ondas atingiam a baía de Victoria Harbour. Poucos carros trafegavam pela principais artérias da cidade, cheias de árvores desenraizadas.
Há vários dias, o Observatório Meteorológico tem solicitado que a população seja prudente, citando uma "ameaça considerável" na costa da China. Nos dois territórios semi-autônomos, as prateleiras das padarias e supermercados se esvaziaram rapidamente.
Os habitantes da vila de pescadores de Tai O, a oeste de Hong Kong, receberam a ajuda de voluntários para se prepararem para as inundações, elevando seus móveis e eletrodomésticos.
A companhia aérea Cathay Pacific previu o cancelamento de mais de 400 voos nos próximos três dias. "Entre todos os tufões deste ano, este [Mangkhut] é o mais forte, os ventos que o acompanham são os mais violentos", informou à AFP Hiroshi Ishihara, da agência meteorológica japonesa.
Em novembro de 2013, o tufão Haiyan, um dos mais violentos, causou ondas semelhantes às de um tsunami que devastaram tudo em seu caminho. A catástrofe causou mais de 7.350 mortes ou desaparecimentos, e quatro milhões de pessoas ficaram desabrigadas.
Brasil
Ciro xinga e dá empurrão em homem em Roraima
O candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, xingou e deu um leve empurrão em um homem que fez uma pergunta durante uma entrevista em um evento de campanha em Boa Vista, Roraima, neste sábado (15).
Luiz Nicolas Maciel Petri, que se identifica como jornalista, perguntou a Ciro: "O sr. reafirma o que o senhor disse sobre brasileiros que fizeram aquela manifestação na fronteira, que chamou os brasileiros de canalhas, desumanos e grosseiros?" Irritado, Ciro xinga e dá um leve empurrão em Petri, depois manda tirá-lo do local e prendê-lo, dizendo que ele é "do Romero Jucá".
"Vai para a casa de Romero Jucá, seu filho da puta. Pode tirar esse daqui, esse aqui é do Romero Jucá. Romero Jucá. Tira ele, tira ele, prende ele aí", respondeu Ciro.
Em seu perfil em rede social, Petri disse que estava cobrindo o evento com Ciro para o seu "programa de TV". "Daí em um ato de covardia, o Senhor Ciro Gomes me deu um soco na barriga e me xingou de filho da put... fique sem reação porquê não sou de violência (sic). Apenas fiz uma pergunta. Lamento que um candidato a presidente que tenha esse tipo de atitude e que tenha uma candidata ao senado aqui de Roraima que o apoie", escreveu.
Questionado sobre a confusão em evento no Parque Ibirapuera, em São Paulo neste domingo (16), Ciro disse que "apareceram lá uns provocadores, mas acho que se deram muito mal".
A assessoria do candidato diz que Petri não é jornalista e que foi lá apenas com a intenção de provocar Ciro. Ainda segundo a assessoria, o homem trabalha para o senador por Roraima Romero Jucá (MDB).
No perfil do Facebook de Petri, ele se descreve como proprietário da agência Saldo Positivo Comunicação e Marketing, que, segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), recebeu R$ 70 mil pelo prestação de serviços (produção de comerciais, jingles e artes gráficas) para o candidato do DEM ao Senado por Roraima Chico Rodrigues.
Chico Rodrigues, Jucá e a candidata do PDT (partido de Ciro) ao Senado pelo estado, Angela Portela, estão entre os principais concorrentes às duas vagas de senador por Roraima.
Em seu primeiro pronunciamento desde que foi vítima de uma facada em Juiz de Fora (MG), no último dia 6, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se emocionou e chegou a chorar ao falar da família e de recordar das circunstâncias do atentado e de sua recuperação.
Em 20 minutos de transmissão no Facebook na tarde deste domingo (16), Bolsonaro buscou levantar suspeição sobre o resultado das eleições e falou sobre a defesa da obrigatoriedade do voto impresso, rejeitado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta", afirmou.
O candidato também polarizou com o PT, partido do ex-presidente Lula e de Fernando Haddad, adversário na corrida eleitoral. Bolsonaro sugeriu que, para o partido, a eleição de Haddad é um plano para tirar Lula da prisão.
"O que peço para vocês: se coloquem no lugar do presidiário que está lá em Curitiba. (...) Você aceitaria, passivamente, bovinamente, ir para a cadeia? Você não tentaria uma fuga? Bem, se você não tentou fugir, é obviamente porque tem um plano B. E qual é o plano B desse presidiário?", indaga Bolsonaro.
A resposta, para o presidiário, vem segundos depois: "Não consigo pensar em outra coisa a não ser o plano B se materializar numa fraude".
A transmissão foi anunciada na conta do candidato nas redes sociais. Segundo a postagem, o vídeo foi autorizado pela equipe médica que cuide de sua recuperação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Boletim médico divulgado no final da tarde informa que Bolsonaro continua se recuperando bem.
Pernambuco
A tempestade tropical, considerada a mais violenta do mundo desde o início do ano, devastou áreas agrícolas no norte de Luzón, o principal arquipélago filipino, causando inundações e deslizamentos de terra.
Neste momento, a tempestade atinge a cidade de Jiangmen, na província chinesa de Guangdong. As autoridades locais informaram sobre a evacuação de 2,37 milhões de pessoas e ordenaram que milhares de barcos de pesca retornassem aos portos.
Em Hong Kong, embora tenha passado a algumas centenas de quilômetros, o tufão, que avança em direção a regiões densamente povoadas do sul da China, semeou o caos na cidade, onde arrancou árvores, quebrou janelas e fez tremer arranha-céus. Segundo as autoridades, 213 pessoas ficaram feridas.
No norte das Filipinas, o tufão provocou o corte das comunicações e da eletricidade na maior parte da região por onde passou, onde vivem cerca de cinco milhões de pessoas. As autoridades tinham dificuldades neste domingo para avaliar as perdas humanas e materiais causadas pela tempestade. A polícia elevou o balanço de mortos a 59 nesta tarde.
Mortes
Na cidade de Baggao, no norte de Luzón, o tufão destruiu casas e arrancou telhados e fios de energia. Algumas estradas foram completamente inundadas e, em outras, o tráfego não era possível em razão dos deslizamentos de terra. Mais de 105.000 pessoas fugiram de suas casas.
As fazendas da ilha, que garantem uma parte importante da produção de arroz e de milho do país, também foram inundadas e muitas plantações foram destruídas, faltando um mês para a colheita.
Por volta de vinte tufões atingem o arquipélago filipino a cada ano, causando centenas de mortes e agravando a pobreza de milhões de pessoas. "Já somos pobres e agora vem a tempestade", lamentou Mary Anne Baril, de 40 anos, cujas plantações não sobreviveram à passagem de Mangkhut. "Não temos outro jeito de sobreviver".
O tufão perdeu intensidade ao cruzar as Filipinas e avança atualmente pelo sul da China. A cidade de Yangjiang, 100 km a oeste de Macau, prepara-se para a violência do tufão no final do dia. "Eu não consegui dormir desde que vi na televisão a intensidade do tufão", disse Chan Yau Lok, de 55 anos, da cidade de Zhanjiang, um pouco mais a oeste.
As autoridades de Macau, que foram duramente criticadas pela falta de ação durante a passagem do tufão Hato em agosto de 2017, decidiram fechar seus 42 casinos pela primeira vez na sua história.
As ruas de Hong Kong, geralmente lotadas de pessoas, estavam totalmente desertas e enormes ondas atingiam a baía de Victoria Harbour. Poucos carros trafegavam pela principais artérias da cidade, cheias de árvores desenraizadas.
Há vários dias, o Observatório Meteorológico tem solicitado que a população seja prudente, citando uma "ameaça considerável" na costa da China. Nos dois territórios semi-autônomos, as prateleiras das padarias e supermercados se esvaziaram rapidamente.
Os habitantes da vila de pescadores de Tai O, a oeste de Hong Kong, receberam a ajuda de voluntários para se prepararem para as inundações, elevando seus móveis e eletrodomésticos.
A companhia aérea Cathay Pacific previu o cancelamento de mais de 400 voos nos próximos três dias. "Entre todos os tufões deste ano, este [Mangkhut] é o mais forte, os ventos que o acompanham são os mais violentos", informou à AFP Hiroshi Ishihara, da agência meteorológica japonesa.
Em novembro de 2013, o tufão Haiyan, um dos mais violentos, causou ondas semelhantes às de um tsunami que devastaram tudo em seu caminho. A catástrofe causou mais de 7.350 mortes ou desaparecimentos, e quatro milhões de pessoas ficaram desabrigadas.
Brasil
Ciro xinga e dá empurrão em homem em Roraima
O candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, xingou e deu um leve empurrão em um homem que fez uma pergunta durante uma entrevista em um evento de campanha em Boa Vista, Roraima, neste sábado (15).
Luiz Nicolas Maciel Petri, que se identifica como jornalista, perguntou a Ciro: "O sr. reafirma o que o senhor disse sobre brasileiros que fizeram aquela manifestação na fronteira, que chamou os brasileiros de canalhas, desumanos e grosseiros?" Irritado, Ciro xinga e dá um leve empurrão em Petri, depois manda tirá-lo do local e prendê-lo, dizendo que ele é "do Romero Jucá".
"Vai para a casa de Romero Jucá, seu filho da puta. Pode tirar esse daqui, esse aqui é do Romero Jucá. Romero Jucá. Tira ele, tira ele, prende ele aí", respondeu Ciro.
Em seu perfil em rede social, Petri disse que estava cobrindo o evento com Ciro para o seu "programa de TV". "Daí em um ato de covardia, o Senhor Ciro Gomes me deu um soco na barriga e me xingou de filho da put... fique sem reação porquê não sou de violência (sic). Apenas fiz uma pergunta. Lamento que um candidato a presidente que tenha esse tipo de atitude e que tenha uma candidata ao senado aqui de Roraima que o apoie", escreveu.
Questionado sobre a confusão em evento no Parque Ibirapuera, em São Paulo neste domingo (16), Ciro disse que "apareceram lá uns provocadores, mas acho que se deram muito mal".
A assessoria do candidato diz que Petri não é jornalista e que foi lá apenas com a intenção de provocar Ciro. Ainda segundo a assessoria, o homem trabalha para o senador por Roraima Romero Jucá (MDB).
No perfil do Facebook de Petri, ele se descreve como proprietário da agência Saldo Positivo Comunicação e Marketing, que, segundo o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), recebeu R$ 70 mil pelo prestação de serviços (produção de comerciais, jingles e artes gráficas) para o candidato do DEM ao Senado por Roraima Chico Rodrigues.
Chico Rodrigues, Jucá e a candidata do PDT (partido de Ciro) ao Senado pelo estado, Angela Portela, estão entre os principais concorrentes às duas vagas de senador por Roraima.
PF apreende R$ 69 milhões com filho de ditador africano em Viracopos
A Polícia Federal apreendeu malas com US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 6,3 milhões) e R$ 55 mil em dinheiro, além de cerca de 20 relógios avaliados em US$ 15 milhões (cerca de R$ 63 milhões), com uma comitiva da Guiné Equatorial que chegou ao Brasil nesta sexta-feira (14), pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (a 93 km de São Paulo).
Somados, os relógios e o dinheiro equivalem a mais de R$ 69 milhões e não foram declarados à Receita Federal. As informações são do Jornal Nacional.
O vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mangue, estava na comitiva. Ele é filho do ditador Teodoro Obiang, que governa o país há quase 40 anos.
Ainda segundo o Jornal Nacional, a comitiva prestou depoimentos por quatro horas na sala da polícia federal no aeroporto e foi liberada. Os 11 passageiros estão hospedados em um hotel em Campinas.
Um dos funcionários da embaixada disse que o vice-presidente veio ao Brasil fazer um tratamento médico e seguiria para Singapura em missão oficial. Segundo ele, os relógios são de uso pessoal do vice-presidente.
No hospital, Bolsonaro faz transmissão no Facebook
Somados, os relógios e o dinheiro equivalem a mais de R$ 69 milhões e não foram declarados à Receita Federal. As informações são do Jornal Nacional.
O vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mangue, estava na comitiva. Ele é filho do ditador Teodoro Obiang, que governa o país há quase 40 anos.
Ainda segundo o Jornal Nacional, a comitiva prestou depoimentos por quatro horas na sala da polícia federal no aeroporto e foi liberada. Os 11 passageiros estão hospedados em um hotel em Campinas.
Um dos funcionários da embaixada disse que o vice-presidente veio ao Brasil fazer um tratamento médico e seguiria para Singapura em missão oficial. Segundo ele, os relógios são de uso pessoal do vice-presidente.
No hospital, Bolsonaro faz transmissão no Facebook
Em seu primeiro pronunciamento desde que foi vítima de uma facada em Juiz de Fora (MG), no último dia 6, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) se emocionou e chegou a chorar ao falar da família e de recordar das circunstâncias do atentado e de sua recuperação.
Em 20 minutos de transmissão no Facebook na tarde deste domingo (16), Bolsonaro buscou levantar suspeição sobre o resultado das eleições e falou sobre a defesa da obrigatoriedade do voto impresso, rejeitado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta", afirmou.
O candidato também polarizou com o PT, partido do ex-presidente Lula e de Fernando Haddad, adversário na corrida eleitoral. Bolsonaro sugeriu que, para o partido, a eleição de Haddad é um plano para tirar Lula da prisão.
"O que peço para vocês: se coloquem no lugar do presidiário que está lá em Curitiba. (...) Você aceitaria, passivamente, bovinamente, ir para a cadeia? Você não tentaria uma fuga? Bem, se você não tentou fugir, é obviamente porque tem um plano B. E qual é o plano B desse presidiário?", indaga Bolsonaro.
A resposta, para o presidiário, vem segundos depois: "Não consigo pensar em outra coisa a não ser o plano B se materializar numa fraude".
A transmissão foi anunciada na conta do candidato nas redes sociais. Segundo a postagem, o vídeo foi autorizado pela equipe médica que cuide de sua recuperação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Boletim médico divulgado no final da tarde informa que Bolsonaro continua se recuperando bem.
Pernambuco
Três homens foram presos em flagrante por arrombar e roubar o cartório eleitoral da 15ª e 121ª zonas, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, na noite do domingo (16). Os homens foram detidos pela Guarda Municipal, que fica no prédio vizinho ao cartório, e em seguida, autuados pela Polícia Federal.
Eles arrombaram a porta interna e retiraram uma proteção da janela. Dentro do prédio, segundo a PF, os homens furtaram objetos como fitas adesivas, fios de cobre, extensão de tomadas, lâmpadas, refletor, bateria, cafeteira, tesoura, grampeador, fone de ouvido e alguns produtos alimentícios.
Um quarto integrante do grupo, que teria articulado a investida, foi preso horas depois. De acordo com a PF, as prisões aconteceram após o Centro de Monitoramento da Guarda Municipal do Cabo de Santo Agostinho perceber que três homens estavam pulando o muro que divide o prédio e o cartório.
A informação do arrombamento foi repassada pelo Centro de Monitoramento para as equipes que faziam Rondas Municipais (Romu), que os prenderam em flagrante, no local. Ainda segundo a PF, sob interrogatório, os homens explicaram que uma quarta pessoa seria o mandante da ação, e que ele estaria no local por volta das 17h, para tentar roubar a arma de um vigilante.
Esse homem também seria o responsável por estudar o local e comandar o grupo. A PF informou, ainda, que durante toda a ação ele teria ficado do lado de fora e fugido com a chegada da Guarda Municipal.
Ele foi preso horas depois, em uma casa abandonada perto da Defensoria Pública do Cabo de Santo Agostinho. A PF afirma que havia também produtos roubados no dia anterior no local, sendo eles relógio, bolsa feminina e óculos de sol.
Todos os homens, de acordo com a polícia, estavam sem documentos de identificação. Dos quatro suspeitos, apenas um confirmou a participação no crime, enquanto os outros três negaram a acusação.
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