Pedro Henrique Medeiros - Bolsonaro e as urnas fraudáveis:

"Pedro, se o Bolsonaro perder, você vai dizer que foi fraude. Mas e se ele ganhar, vai dizer também?"

Ora, é muito simples: quando Bolsonaro ganhar, significará que a vitória foi tão esmagadora e a quantidade de votos no Jair foi tão acachapante que não conseguiram fraudar. Por isso eu insisto que eleitor do Bolsonaro precisa fazer propaganda de seu voto para o maior número de pessoas possível antes do dia da eleição, como uma forma de comprovante antecipado.

Não existe fraude a favor do Bolsonaro simplesmente porque ele não possui um só parceiro envolvido no processo de contagem e apuração dos votos, ao contrário do PT, que infiltrou agentes em todas as escalas do Estado num processo lento e planejado que já dura mais de 30 anos, com militantes fiéis colocados estrategicamente em todos os setores do Estado e do governo, desde faxineiros a ministros do STF, seguindo à risca os ensinamentos de Antônio Gramsci na estratégia de ocupação de espaços.

Foi o PT que aparelhou toda a máquina pública criando cabides de empregos e contratando seus militantes, foi o PT que comprou praticamente todo o Congresso Nacional através do Mensalão, controlando quase todos os parlamentares, com exceção do próprio Bolsonaro. O capitão é um dos poucos que tem coragem de colocar em xeque a lisura do processo do voto eletrônico e é Bolsonaro o autor do projeto do voto impresso. Ou seja, Jair tem interesse que as eleições no Brasil sejam limpas e claras, e não faz o menor sentido alguém fazer isso se tem a intenção ou meios de se beneficiar da fraude.

O Congresso só aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 344-A do voto impresso em 2015 porque Aécio havia acabado de perder as eleições para a Dilma no ano anterior por uma diferença ridícula. Como o clima nas ruas ainda era de desconfiança em relação aos resultados das eleições, a oposição aproveitou e pediu recontagem, conseguindo assim votos suficientes no parlamento para passar o voto impresso e obrigar o PT a passar o bastão presidencial.

Quem luta para manter as urnas Smartimatic-Diebold como detentora do consórcio e das licitações do TSE e para manter a apuração secreta dos votos é o PT e seus capangas. Veja lá a lista de quem votou contra a PEC 344-A do Jair. Após o congresso passar a PEC, a então presidente Dilma VETOU a lei do voto impresso, e teve o veto derrubado depois pelo Congresso.

Quando o Bolsonaro ganhar, o PT pode até reclamar, mas será apenas um teatro. É bem provável que cabeças irão rolar se os programadores e apuradores petistas não conseguirem fazer um esquema bem feito ao ponto de esconder os milhares de votos do Bolsonaro, assim como rolaram a do Toninho e do Celso Daniel. Neste exato momento, Zé Dirceu deve estar trabalhando em cima disso.

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