Damião Medeiros - O Nordeste por tão pouco:

No país do faz de conta, na república das bananas, violência sem limites, COISA sem futuro.

Nós, FEMeA – Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, estamos desde 1.992 fazendo um Trabalho de Educação Ambiental Científica, divulgado no Brasil e no Exterior.


Em 1992 o semiárido natural do Nordeste, as caatingas, porque NÃO tem SOLO, quarto Elemento da Natureza, recebia média de 600mm de chuvas ao ano, e portanto não era semiárido hídrico, porém hoje, 2018, é condição de desertificação, porque: 1) Não tem solo; 2) recebe média de 300mm de chuvas ao ano, DOIS dos 4 Elementos da Natureza em desequilíbrio, sendo que um deles é artificial.

Em 1992 NENHUMA Capital de Estado NE tinha problema no abastecimento de água, mas em 2018 6 das 9 Capitais sofrem com racionamento de água; em 1992 o Rio São Francisco mantinha suas 9 hidroelétricas funcionando, e em 2018 6 dessas barragens estão em estado crítico, com baixo nível de água armazenada, não gerando energia elétrica.
Em 2018 os 800.000 km2 do chamado semiárido NE recebeu média de 700mm de chuvas (semiárido hídrico é quando chove de 300 a 500mm ao ano), mas já tem em outubro/18 60% dos municípios sem água para o abastecimento urbano e não há produção agrícola. 

Recentemente transcrevemos reportagem de jornais de Natal-RN, dando conta de que o governo decretou estado de emergência em 147 municípios do RN, por falta de água para o abastecimento urbano e produção de alimentos, quando 700mm de chuvas, de 2.018, no RN são 700 litros por m², ou 700 milhões de litros por km2, um dilúvio que aconteceu em 120 dias de 2.018, mas 90 dias após a última chuva de 2.018 não restava nem 1% dessa água, em forma de LAMA nos porões dos açudes, e nos corpos das plantas; quer dizer: a chuva vem todos os anos, é muita água, mas é desprezada, abandonada, que sem acolhida, foge.
O RN produz menos de 5% do alimento que consome, e não há, entre seus milhares de políticos, administradores, ativos, qualquer manifestação com relação ao problema; o consumo continua aumentando, mas não há produção – de onde se tira e não se repõe, acaba; é como se fosse uma cobra engolindo o próprio rabo, acabando em um monte de esterco; Estamos em uma campanha para a eleição de cargos políticos – deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente da república, muitos dias de campanha, e NENHUM candidato, ou candidata apresentou qualquer proposta razoavelmente lógica, racional para se reverter o processo que, se não for sustado, fatalmente nos levará ao caos. 

Parece que o Brasil foi derrotado politicamente. Entre os milhares de provas cabais de que a política partidária corrupta, depravada, incompetente está levando o Brasil á falência moral, ética, social, política, econômica, apresentamos duas obras empreendidas como “desenvolvimento” – uma do governo instituído por cargo eletivo, e a outra do eleitor que o coloca no poder; queremos comparar as duas inutilidades das obras, uma na cidade e outra no campo, ambas supostamente relacionadas com a produção de alimentos, que não existe.

Fotos 1, 2 e 3 - BARRACO do governo fedeRAL, governo RN, caixa econômica federal e emater, com 30m2 que se iniciou em 2.017, custos mais de 60 mil reais, e até a presente data não tem instalações elétricas, hídricas, não foi ocupado pela EMATER - instituto de assistência técnica e extensão rural, onde, no RN, não há produção de alimentos; fotos 4 e 5, casa de camping, em construção na zona rural do mesmo município do escritório em pauta, mas se não existe agricultura, não existe o agricultor, mas, estando tão perto da área urbana, pode ser boca de FUMO - tráfico e consumo de drogas, principalmente maconha.






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