Fake News do UOL sobre números a respeito de homofobia:

"Está de pé? Então senta! A #fakenews publicada pelo UOL hoje, quando o STF retoma o julgamento sobre a "criminalização da homofobia" é de dar vertigem!

Resumo da história (veja mais no link do final deste post):

O UOL (https://www.facebook.com/UOL/posts/10155895469493239 )
publicou uma matéria hoje de manhã "informando" que a cada 16 horas morre uma pessoa vítima de homofobia no Brasil. Para além de tudo que você já sabe sobre como estes dados são fabricados, desta vez houve uma manipulação grotesca e adicional. A coisa é tão bizarra que surpreende até para os níveis do UOL: é descolar o rego do bumbum, como diria o Chico da Tiana.

Os dados foram informados ao "jornalista" da empresa paulista por um político e ativista que ocupou um cargo de confiança associado à questão LGBT, dentro do Ministério dos Direitos Humanos, durante o governo anterior.

Para chegar ao número médio de 552* mortes por homofobia todos os anos (uma a cada 16 horas) o tal ativista simplesmente somou o TOTAL dos números produzidos pelo GRUPO GAY DA BAHIA com o TOTAL dos números produzidos pela TRANSGENDER EUROPE) ao longo dos anos (mais o TOTAL das denúncias de assassinado por um sistema de denúncias anônimas federal).

E qual o problema disso?

O problema é que com este método ele contabilizou a maioria das mortes de travestis duas vezes, já que a grande diferença dos dados do TGEU e do GGB se resume ao fato de que o primeiro só contabiliza assassinatos de travestis e o segundo é mais amplo (misturando suicídios, mortes por acidente, mortes de homossexuais em geral e até mortes de heterossexuais). É o milagre da multiplicação das mortes para inflar os dados de "homofobia".

É de quase não ser possível acreditar: mas é isso aí.

Para saber mais e acessar links, clique: https://naomatouhoje.blog/?fbclid=IwAR3xkoNYWAp-_Ln7ahahE4zvgmn8DLg7eoCiTKVq9NO2KnlQRa2MN0om2_0

*Para se ter uma ideia, no mais produtivo dos anos - 2017 - o GGB conseguiu (misturando casos de morte por causas naturais, por acidente, por suicídio, de heterossexual e na Itália) 445 casos. Com a manipulação o ativista do MDH responsável pelos dados reportados pela matéria do UOL subiu o número para mais de 550 todos os anos.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Que os dados da TGEU foram duplicados é o que se pode AFIRMAR (já que é possível checar a lista de ambas as ONGs e ver que a maior parte das mortes da TGEU também aparecem no GGB), mas há ainda os dados não públicos do Disque 100, que também foram usados no cálculo.

Imagine que a morte de um travesti tenha sido também denunciada ao Disque 100: teremos a mesma morte 3 vezes no mesmo total de dados. Imagine que a morte de uma lésbica feminilizada tenha sido denunciada ao Disque 100: possivelmente ela também estará nos dados do GGB, tendo sido multiplicada por duas.

E não: o "especialista" não subtraiu os dados de um no outro: isto está claro no texto da matéria."

De: Quem a homotransfobia não matou hoje?

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