O PREÇO DA MORDAÇA

A ativista política Jane Silva, que milita em Brasília, informou no dia 25 de fevereiro em seu perfil no Facebook que “diversos pastores do SUL do Brasil estão sendo AMEAÇADOS por pregarem a Palavra de Deus”. Reação, que aliás, era mais do que esperada: 61 compartilhamentos, líderes evangélicos e políticos em total silêncio… Talvez, seja por saberem que um dos grupos terroristas/jihadistas bem atuante na América Latina é o temido “Hezbollah“, financiado pelo Irã, ditadura islâmica sanguinária que foi recentemente “presenteada” por partido de esquerda com “evento” na Câmara Municipal de São Paulo “glorificando” o país que ENFORCOU milhares de homossexuais nos últimos anos. Nem mesmo o fato de o Hezbollah se aliar ao narcotráfico latino americano há décadas, constrangeu os proponentes da exaltação da “revolução iraniana” que transformou o país num antro de violações de direitos humanos e ameaça jihadista global com células terroristas espalhadas pelo mundo, inclusive, na África e América Latina.

Com isso, resta perguntar: cadê os brasileiros que diziam que a SHARIA (lei islâmica) “não iria se criar no país”? Quando ativistas que trabalham essa temática há MUITO MAIS TEMPO que eu afirmavam que estávamos “ameaçados” pelas práticas de dominação islâmica, muitos zombavam, e a maioria criticava… Hoje, estamos com todo CENÁRIO pronto para o “sucesso” da instalação de “no go zones” como as CENTENAS na Europa graças à covardia do brasileiro que da mesma forma com que não se importa com a “tríplice fronteira do terror“, também não se importou com o ingresso diário de 500 venezuelanos em média no estado de Roraima sem que houvesse RÍGIDO CONTROLE DE SEGURANÇA E SANITÁRIO na fronteira sob a perspectiva criada pela ONU de que a PRIORIDADE EXCLUSIVA é o “acolhimento humanitário” e que “se dane” a população local que há anos vive no ESTADO que tem a MAIOR TAXA DE MORTES VIOLENTAS DO BRASIL e que amarga o saturamento dos serviços públicos! O meu posicionamento de aconselhar o país a EXIGIR da ONU a instalação de CAMPOS DE REFUGIADOS foi DESPREZADO por lideranças diversas, inclusive, parlamentares, já que, o mais “aconselhável” é PERMITIR que a ONU continue ditando nossa política migratória e humanitária! Na visão de muitos, a ONU só deve ser criticada quando se posiciona contrariamente à Israel… suas demais políticas são até “suportáveis”…

Vale também ressaltar que a “ação desesperada” de parte da população de Roraima no ano passado foi rotulada como “xenofóbica” pela extrema-imprensa e “humanistas relativistas”. Contudo, a maioria esmagadora da chamada “direita” agiu de duas formas: ignorando a SITUAÇÃO DE CAOS ou REFORÇANDO A ACUSAÇÃO MIDIÁTICA DE “XENOFOBIA” contra seus irmãos abandonados em Roraima…. Ou seja, o mesmo “fenômeno” que fez a Europa capitular acontece no Brasil sem o menor pudor!

Aliás, a o ALTO COMISSÁRIO DA ONU PARA REFUGIADOS parabenizou o Brasil em relação à sua “política de refúgio”, ignorando o “legado” da mesma em relação ao “clamor eclipsado” da própria população que é solenemente desprezada com o apoio incondicional da grande mídia que, mostra as tristes imagens de venezuelanos sofrendo as consequências pelo apoio ao chavismo totalitário, mas se nega a mostrar as consequências da imigração em massa no estado… Bom, né? O que os olhos não veem, o coração não sente… Estamos seguindo a “cartilha progressista” tal qual o europeu multiculturalista… Por isso, quase ninguém estranhou o “elogio da serpente”…

Enfim, para respeitar o “padrão” que PAUTA toda a mídia brasileira – independentemente de viés ideológico – finalizo com a seguinte manifestação: As “supostas ameaças” dos “pastores islamofóbicos” do Sul não serão alvo de preocupação alguma nas redes ou fora delas… e eles que fiquem bem “quietinhos” para evitarem “estereotipar” a “religião da paz” num país em que a principal emissora “dá voz pacifista” à um sheik brasileiro que convidou um amigo xeique saudita proibido de entrar em trinta países europeus para “ministrar pregações e orações” aos seus fiéis da Liga Juventude Islâmica Mesquita do Pari, localizada na região central da capital paulista.

Quando um sheik acusado de aliciar jovens para o Estado islâmico prega em mussala de São Paulo e é defendido veementemente pelo tal sheik brasileiro “queridinho” da Globo em 2016, sem nenhum assombro e condenação estrondosamente pública da militância de direita, percebe-se que a “lei do silêncio” imposta pela sharia já está instaurada no “corajoso país” de maioria cristã que elegeu outros “inimigos” para combater.

No futuro, a mídia censora, a militância e o povo brasileiro vão entender que toda “mordaça” tem um preço… é pagar para ver… cada um vai receber o “salário da omissão” com juros e correção monetária!



Andréa Fernandes é jornalista, advogada, internacionalista, Presidente da ONG Ecoando a Voz dos Mártires e Líder do Movimento pelo Reconhecimento do Genocídio de Cristãos

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