Para o SLM na Política - Revisitando o templo do "deus" de muitas faces:



Jacaúna Medeiros
Para quem conhece a série Game Of Thrones (que já relatei em um post antigo, sobre política local), na quinta temporada, Arya Stark, filha de Eddard "Ned" Stark, ingressa no local para adquirir  habilidade do disfarce (no culto dos "Homens sem rosto" praticado ali) a fim de vingar-se dos que mataram seu pai. A jovem consegue aprender as técnicas de dissimulação, aparentando ser outra pessoa e parte do Templo para dar início à reviravolta cheia de episódios componentes na série.
Arya em frente ao portão do templo,
bem no meio. Nem preto, nem branco... 
A falta de identidade em pretensos candidatos à prefeito, vereador, a flácida defesa do que se acredita e o texto, discurso rasos ou mesmo para agradar o leitor da vez faz com que os praticantes dessa modalidade sejam um tipo de Arya Stark, mas sem a personalidade dela.
Com que cara eu vou?
Lembro-me de há quatro eleições sobre um rapaz que havia dito a mim a respeito de sua pretensão. Eu ouvi um pouco sobre sua euforia e logo depois perguntei que plataformas, quais planos ele tinha, se algo inovador sem ser invencionice ou a melhoria de algo deficiente (existente há muito e, embora não sendo novidade, há quem queira imitar tão apático procedimento). A resposta: "Quando chegar lá eu vejo". Ainda bem que não chegou, mas pensando um pouco além, ele foi imitado ao longo das demais eleições.
Com o decorrer do tempo eletivo, ano sucedendo-se a outro, e um engajamento maior de pessoas da cidade nesse período de transição, em que se passa da vassalagem escancarada à tomada da cidadania consciente, crescente nessa passagem, escolher a "cara da vez" precisará de mais convencimento para uns e será rejeitada pelos mais atentos. Disfarce amplo só na ficção.

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