Raramente alguém lhe via um sorriso e mais raramente se podia escuta-la cantarolando algo. (Se eu soubesse naquela época o quão preciosos eram estes momentos, eu os teria gravado.)
Antes de falar da música, não pensem que ela era amarga, não era. Bem longe disso. Ao contrário, ela era doce e espirituosa, mas trazia no coração o luto eterno dos grandes amores destroçados pela maldade dos homens. Era uma doçura triste, uma alegria triste e uma força, uma bravura, que só aparecia de vez em quando, para defender alguém amado (oh sina maldita!).
Lembrei de um refrão de "uma música moderna" (como ela dizia) que ela parecia gostar.
Como é óbvio: tenho sentido muita falta dela.
Pesquisei no Google e encontrei
Por Causa de Você
The Fevers - 1995
Só você não vê
Finge que não sabe
Que eu estou sofrendo
Por causa de você
Sonhos que não vêm
Luzes da cidade
E eu me sinto só
Por causa de você
E eu te quero tanto
Tanto que nem sei dizer
Que a felicidade pra mim
É nunca perder você
Peço pra uma estrela
Pra te convencer enfim
Que eu não sou
Ninguém sem você
E não há você sem mim
Que eu não sou
Ninguém sem você
E não há você sem mim.
Por Rubia Mackin.
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