Que droga de jornalismo!

Marcelo Rocha Monteiro
Na semana em que um vagabundo drogado matou a facadas dois homens (um engenheiro e um professor de Educação Física) e causou ferimentos em mais três pessoas, a turma dos drogados não gostou da reação do governador do Rio de Janeiro, que disse que vai reprimir um “evento” de uso de maconha à luz do dia, a céu aberto, nas praias do Rio, bem ao lado de crianças (poderia ser o seu filho, prezado leitor - não é “lindo”?
O militante e “jornalista” de O Globo, escrevendo como se estivesse sob efeito de substância entorpecente, afirma que o governador (que até outro dia era juiz federal) não entende nada de Direito Penal, e afirma que maconheiro não pode ser preso.

Ninguém precisa ser bacharel em Direito para ser jornalista, mas antes de chamar o governador de “pateta”, o patético colunista poderia ter consultado alguém da área. Aprenderia que usuário de droga não pode ser CONDENADO A PENA DE PRISÃO, mas a polícia não só pode como DEVE (artigo 301 do Código de Processo Penal) dar voz de prisão em flagrante ao sujeito que está fumando maconha na praia. Ele será conduzido À FORÇA para a Delegacia de Polícia, onde o fato será devidamente registrado, e só depois será liberado.
Faltou conhecimento jurídico ao jornalista, que pensa que usuário de drogas não pode receber voz de prisão em flagrante.

Faltou elegância ao chamar o governador de pateta.

Acima de tudo, faltou sensibilidade ao defender um evento de maconheiros um dia depois de duas famílias sepultarem seus entes queridos, mortos por um criminoso sob efeito de entorpecentes.

Que droga de jornalismo!

Marcelo Rocha Monteiro

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