Via Twitter:

Twitter
Filipe G. Martins
A reação da Folha de São Paulo ao cancelamento da assinatura de seus produtos por parte do governo federal revela um senso irreal de titularidade e de propriedade dos recursos públicos, como se tivesse o direito adquirido e irreversível de utilizar o Estado em benefício próprio.
Aos patrimonialistas, que sempre agiram como donos dos recursos públicos, a perspectiva de não ter mais o Estado como seu principal cliente deve ser apavorante, mas qualquer pessoa razoável é capaz de compreender que o governo não é obrigado a sustentar empresas privadas.

...

1. No frágil capitalismo brasileiro, as grandes empresas de qualquer setor sempre, ou quase sempre, têm o Estado como seu principal sócio; como único cliente disposto a pagar o que cobram pelos serviços e produtos que oferecem.
2. Por isso, no Brasil, as relações entre o Estado e as grandes empresas — de telecomunicação, de jornalismo, de construção civil, de serviços bancários, etc. — sempre foram marcadamente promíscuas, com agentes públicos trabalhando em prol de interesses privados ou setoriais. 
3. Ou seja, no Brasil, o Estado jamais funcionou como a máquina administrativa impessoal dos tipos-ideais weberianos, tendo sido sempre um instrumento dócil dos interesses particulares de uma elite cujos membros Raymundo Faoro chamava, acertadamente, de "donos do poder".
4. Vêm daí nossa economia fechada e a burocracia infernal das nossas regulações. O protecionismo é o protecionismo e suas circunstâncias: sem agentes públicos alistados na causa dos interesses particulares, não teríamos regulações tão restritivas e um protecionismo tão irracional.
5. Para reverter essa situação — na verdade, um problema estrutural e não meramente conjuntural —, é necessário adotar uma política anti-patrimonialista, o que equivale a dizer anti-establishment; isto é, que se oponha ao aparato patrimonialista do poder dentro e fora do Estado.
6. E o único modo de fazer isso é avançar na pulverização do poder; através da devolução da iniciativa à sociedade civil, do desmonte do Estado administrativo, e da diminuição da capacidade dos agentes públicos de regulamentar aspectos da vida privada e empresarial dos cidadãos.
7. Não é possível, no entanto, avançar na pulverização e descentralização do poder sem afetar interesses particulares e provocar a reação dos seus defensores dentro do aparato estatal; em outras palavras, sem um enfrentamento entre interesse público e interesses particulares.
8. Esse enfrentamento, por sua vez, só poderá ser bem-sucedido com um amplo apoio popular, vindo de uma sociedade que só florescerá quando cumprir essa etapa de seu próprio processo de emancipação, libertando-se daqueles que sequestraram o Estado brasileiro desde suas origens.
9. Em nenhum momento de nossa história as condições foram tão favoráveis à realização desse enfrentamento e à superação da chaga patrimonialista quanto o atual, no qual o Presidente foi eleito sem firmar compromissos com os donos do poder e está livre p/ fazer o que é necessário.
10. É por isso, aliás, que nenhum outro governo foi capaz de promover a liberalização e a abertura da economia como o atual. Mas isso não basta. É preciso ir além e quebrar o patrimonialismo, a mais grave das doenças nacionais, cuja cura pela primeira vez pode ser alcançada.
11. Em suma: temos uma oportunidade única de nos libertarmos do sistema patrimonialista que vampiriza os recursos mantidos pelo pagador de impostos, mas, para isso, precisaremos enfrentar o problema de frente, o que só é possível com apoio popular. Depende de cada um de nós.         

 Ailton Benedito
Com megaleilão do pré-sal, Brasil atrai 93% da renda global de rodadas de petróleo, o que impulsiona a indústria, a geração de empregos para os brasileiros, a redução da pobreza. Motivos do desespero caótico dos esquerdistas adoradores dos corruptos do #Petrolão.

Walid Phares
3 protesters dead in #Karbala, 5 killed in #Baghdad. The price of transferring #Iraq to #Iran's militias in 2011 is high. (Três manifestantes mortos em Karbala, cinco assassinados em Bagdá. O preço da transferência das milícias do Iraque para o Irã, em 2011, é alto.
 
Guilherme Fiuza
Ex-ministro da Educação e ex-suplente de presidiário, Fernando Haddad reprova Enem sem fraude: assim não formaremos mais nenhum Lula.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu