A tragédia da desigualdade:

Eduardo Vieira 
Desigualdade é a agenda da vez para a esquerda. As agendas da esquerda vão se metamorfoseando à medida em que são reveladas em sua mentira. De acordo com o esquerdista camuflado ou não, a desigualdade é um grave problema e temos que tomar ações concretas para reduzir esse gap entre os muito ricos e os menos ricos. Mesmo que quase não haja pobreza. É uma pregação verdadeiramente estúpida para qualquer um que pare dois minutos para pensar no assunto. E eu concordo que a desigualdade seja um problema tremendo, cruel e urgente. Mas, claro, me refiro a outro tipo de desigualdade.

O alvo das ações de esquerda costuma ser o pobre, que paradoxalmente (para os neófitos no modus operandi esquerdista) terminam por pagar os mais altos preços pelos engodos revolucionários. Neste caso não é diferente. Acompanhem comigo.

Antigamente, digamos no início do século XI a desigualdade econômica representava relativamente pouco. O nobre morria de infecção da mesma forma que o camponês e usualmente nenhum dos dois sabia ler. Hoje o bilionário se desloca pelo planeta inteiro, assessorado por exércitos de serviçais e vive infinitamente melhor que o catador do lixão da Estrutural, o maior do Brasil.

Mais iguais ainda eram, contudo, do ponto de vista da cultura e dos valores. O lorde era um analfabeto ignorante e temente a Deus e assim era o camponês. A percepção de ambos sobre os valores morais e a ética era muito similar. Foram juntos às Cruzadas e sangraram juntos às portas de Jerusalém.

Mas do ponto de vista cultural a coisa mudou muitíssimo. O bilionário valoriza furiosamente a propriedade privada, o simbolismo, a liturgia da posição social, o ferramental intelectual (excluo aqui o Eike Batista, claro), a linguagem culta e a alta cultura.

Para o povo a situação ficou muito ruim. Tendo durante esses séculos seus valores sido suavemente corroídos até a aceleração frenética rumo à fossa da década de 60 o pobre ficou verdadeiramente para trás. O que ele perdeu foram os valores morais mais básicos para a compreensão da realidade, para a valorização do que é necessário para nos fazer humanos. E o custo disso é sempre pago em sangue.

Já observamos atônitos o incrível nível das atrocidades cometidas pela matilha mexicana chamada de MS-13. Não vou descrever o que fazem aqui mas podemos deduzir sem erro que aqueles bandidos já não estão mais no mesmo nível de humanidade que nós. Eles foram aztequizados, em homenagem ao doce povo Azteca e seu costume de arrancar o coração das pessoas em rituais sangrentos naquelas pirâmides que os ignorantes visitam tirando selfies como se naquela escada não tivesse jorrado o sangue de milhares de pessoas, incluindo crianças.

Ora, para reduzir um ser humano a um azteca é necessário um esforço tremendo. É um processo que tem que começar pela desumanização de todo um grupo social. Esse é um dos objetivos do funk.

E no Brasil esse processo também avançou com algum sucesso. É por conta desse jeito azteca de ser que vemos bandidos atirando em vítimas que entregaram seus pertences sem resistir.

E essa desumanização é a cruel e terrível desigualdade que eu citei no título desse artigo. Esse processo passa pela hiper-sexualização infantil, iniciado na escola e na TV com as crianças ainda analfabetas rebolando e se encoxando para delírio de professores com QI de ameba que tem um pensamento coerente por década.

Isso se desenvolve na juventude com o repúdio à Lei, à Ordem e à Justiça, propagado por animais foucaultianos sem alma nem caráter.

É desse cenário social terrível que temos que salvar nosso povo, em especial o mais carente. E é esse trabalho que faremos, com a ajuda de Deus.

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