Contra a flacidez imposta:

Por: Catarina Linhares
Não sou adoradora do passado nem queria uma máquina do tempo. Sou conservadora, não reacionária de per se. Mas uma coisa invejo demais em nossos antepassados. Eles também enfrentaram os demônios de suas épocas. Vários e assustadores. Talvez até mais que os nossos atuais. De Átila - o flagelo de Deus -, a Hitler, Stálin, Fidel, passando antes por tantos outros homens ou hordas a serviço do mal. Contudo, eles podiam e deviam se defender, sem que seus atos de defesa lhes fossem moral e psicologicamente inculcados na mente e no coração como reprováveis - seus cérebros lavados desde criancinhas a não reagirem - a não serem “violentos”. O “politicamente correto” distorceu até as palavras de Jesus Cristo, como se “dar a outra face” fosse sinônimo de se deixar matar, de se deixar escravizar, de se deixar calar, de deixar a mentira se sobrepor à verdade - apenas para não desagradar a uma minoria de fracos e incapazes. Hoje temos condições piores de luta, pois, não obstante nosso avanço e progresso intelectual e tecnológico, nos deixamos involuir espiritual e moralmente por uma “culpa” que nos foi calculadamente plantada, e que agora é colhida pelos covardes sob a forma de nossa “gentil e educada inércia”. 

“Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?”

Não somos reacionários, somos conservadores. Mas até quando abusarão de nossa paciência sem que esbocemos alguma reação?

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu