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| Por: Renato Rabelo |
O ritmo constante do dia e da noite, do passeio das nuvens e das posições das estrelas lhes dava uma sensação no corpo de que nada fora do normal iria acontecer. As regras do jogo continuariam as mesmas. Nada iria ficar mudando no ritmo maluco dos pensamentos.
Nossa mente é que é volátil. Ela nos joga de um cenário para outro todo minuto ao ponto de nos dar medo de que o mundo material também seja da mesma maneira. Viver da razão sem contato com a Criação divina, com a realidade externa, enlouquece qualquer cidadão.
Mas é exatamente este medo que vemos quando a sociedade progride materialmente, quando as pessoas vivem no mundo açucarado das cidades, onde todos estão brigando para lhe servir toda hora, em todas as necessidades possíveis. Este medo é próprio dos bem sucedidos, que não sentem mais o rigor da Palavra criadora em sua pele, dos que saem impunes de seus próprios pecados.
Este medo era conhecido como o 7º pecado capital. O pecado de capricórnio, o pecado da ganância, de perder o que tem. De perder os bens, de perder a saúde, de perder pessoas queridas, de perder a paz, de perder o livramento de tanta culpa e receber o Juízo Final do mundo inteiro de uma vez só nos ossos.
Se isto acontecer com você, lembre-se: os Céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento, as obras das Suas mãos. A firmeza do "Eu Sou O Que Sou" vai tirar o medo de que tudo mude do dia para a noite e vai te mostrar que depois que perdermos a vida ainda teremos um Paraíso Eterno para nos guardar.
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