Por: Eduardo Vieira |
A turba modernosa se revoltou. Pretendo aqui explicar os benefícios da campanha da ministra, algumas verdades sobre contraceptivos e os motivos da desmedida revolta dos maus.
Em primeiro lugar vamos avaliar a propalada eficiência dos contraceptivos. A camisinha protege de gravidez em 80% dos casos. Em parte por uso indevido mas a realidade é essa A eficácia tórica é de 98% para gravidez. Pensando em termos de proteção viral, um espermatozóide comparado a um vírus é como uma montanha comparada a uma pulga. Se o primeiro passa, imagine o segundo. Em termos de gravidez a camisinha protege pouco. Em termos de doenças virais como AIDS e HPV a proteção é muito fraca.
Ao considerarmos o sexo anal tudo isso fica muito mais grave pois as camisinhas não foram projetadas para esse tipo de relação. Eficácia diminui e risco aumenta.
Resumindo esses dados todos: Distribuir camisinhas e vender a idéia de proteção faz mais mal que bem. Nem todo jovem é tão imbecil a ponto de arriscar sua vida num sexo casual de quinta categoria. Com a propaganda de segurança o pobre jovem é convencido de estar seguro.
Os analfabetos funcionais interpretariam esse parágrafo anterior como uma crítica à distribuição de camisinhas. Nem eu nem a ministra defendemos isso. As camisinhas devem ser distribuídas mas sem a mentira sobre sua eficácia.
Nada pode ser mais evidente que o fato de que sem sexo não há nem gravidez nem propagação de doenças sexualmente transmissíveis. Isso é de uma obviedade do nível da grama ser verde. E da alfafa também. Então qual a razão de tamanha revolta contra isso? Vamos à segunda parte desse pequeno texto.
Mergulhando abaixo da espuminha da superfície dos debates das pautas da vez o estudioso das correntes ideológicas imediatamente percebe que existem algumas camadas de ação submersas gerando aquela agitação na superfície. Na camada mais baixa está o demônio em sua luta contra a obra de Deus. Não vamos tão fundo para não ferir as suscetibilidades dos mais materialistas, pois são esses que mais precisam ler esse texto.
Numa camada mais próxima da superfície está a luta empreendida pelo pensamento revolucionário contra a civilização. Como a bruxa má de Branca de Neve esse pensamento se camufla de todas as formas mas sempre há como percebê-lo bastando para isso avaliar seus alvos. Nem sempre é fácil mas nesse caso é bem claro.
Se a luta dos revolucionários é anti-civilizacional, eles focam sempre em algum elemento do tripé ocidental. Valores judaico-cristãos, direito romano e cultura grega. Todos esses são atacados mas nesse caso o ataque se direciona ao primeiro.
Na base dos valores judaico-cristãos está a valorização da família. Desde Jesus vindo ao mundo através de Maria e José, o mandamento de "Honrar pai e mãe", o sacramento do matrimônio e até hoje na defesa da família a Igreja tem sido um expoente na defesa desse fundamento. Incluo aqui todos. Católicos, protestantes, judeus e evangélicos, todos defendem a família.
Por isso a religião é tão atacada e a Igreja tão vilipendiada sempre. Para destruir a civilização tudo isso tem que desmoronar. E a agenda de liberação sexual jamais teve nada a ver com o bem estar das mulheres mas apenas com a destruição da família.
Claro que isso também é evidente. Qual seria o benefício para uma mulher em sair transando com diversos desconhecidos numa única noite?
Para os ideólogos de esquerda isso é ótimo, pois a gravidez resultante dessa promiscuidade vai gerar um aborto ali adiante e os vilões conseguem atacar na mesma ação a família, a mulher e a sacralização da vida.
Portanto sempre veremos esquerdistas atacando qualquer medida rumo à moralização dos costumes. Na luta do Bem contra o Mal a modernidade vai ter que ceder nesse ponto, de um jeito ou de outro.
Não é uma batalha que permita a concessão de um milímetro sequer.
Viva Damares por externar essa bondade. Viva Bolsonaro por escalar e defender a Damares.
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