
"Não prostitua a sua personalidade em troca da aceitação pelo grupo. É um preço muito alto a ser pago." (Odec)
Quando iniciado o Blog, em 2009, havia no município que resido uns três ou quatro meios como esse, voltados ao público que procura algum saber a respeito dos mais variados assuntos, sendo predominantemente o noticioso, - verdade.
Do cano estourado ao remédio nas farmácias; do acidente automobilístico às análises sobre Executivo e Legislativo. A respeito desse último assunto, hoje há muitos locais em diversas redes que fazem isso, de maneira real e exagerada, sendo a segunda ao critério do "mecenas" oculto ou declarado a esses. Esse método pode ser realizado por órgãos oficiais ou particulares. A prática do repasse informativo, não importando sua veracidade, cuidado, apenas com o fim de anuência ao financiador, é imoral e a sua legalidade discutível.
De outra forma, uma vertente dessa prática, posso comparar à época bíblica da existência de reis estrangeiros e apenas profetas em Israel: o povo dali começou a exigir de Samuel, o profeta do momento, a escolha de um monarca para que eles fossem iguais aos outros povos. Desnecessária e contraproducente a existência desse rei naquele período: a solicitação era de aparência, não justiça e verdade. Deu errado.
Então, naquele 2009, lembro-me de dois momentos: o primeiro, no qual um dos blogueiros, hoje falecido, propôs a união de blogs em uma espécie de associação, para ficarem fortes e com essa unidade passarem a ter patrocínio institucional; o segundo, quando por comodidade alguns escolheram seguir o fluxo informativo, no melhor-pior estilo pós-verdade. Como notícia nunca foi maior ênfase para mim, aqui, embora nos últimos cinco anos tenha aumentado consideravelmente, continuei no mesmo rumo: educação, cultura e relacionados.
Hoje, em todo o estado de Pernambuco, "deram cria" a vários periódicos de nomes personalizados e não. A maior parte na tentativa de se assemelharem aos que já estavam. Ora, se assim é, se fazem dessa maneira, o que há de especial neles? A pergunta é retórica.
Reiventar a roda com a roda? Não, por Deus, de jeito nenhum. Ora, se alguém pega um conteúdo cujo título é "Tenho curiosidade" e passa a escrever "Estou curioso" a fim de parecer diferente, demonstra a malandragem e a limitação. Na mídia que apareceu nos últimos cinco anos, procure algo que vá além de política, economia e Tcharam! Um aqui, outro acolá, quando muito.
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