Poder político, direitos naturais e escolha da condução no país:

As almas anti-democráticas que formam o establishment podem até não entender, mas em uma democracia o poder político deve ser limitado, os direitos naturais devem ser preservados e o povo deve ter o direito de escolher como conduzir a nação, mesmo diante de uma pandemia.

A idéia corrente de que as diretrizes de um corpo de burocratas anônimos, sem transparência e não acessível a mecanismos de accountability devam ser impostas a todo o mundo sem qualquer questionamento, sob a alegação de que são científicas, é esdrúxula e claramente autoritária.

Embora esdrúxula, essa idéia não é nova. Regimes totalitários sempre instrumentalizaram a ciência para tentar eliminar o dissenso, calar questionamentos, dissolver a pluralidade de pensamentos, e esmagar a interioridade humana sob o peso de alguma autoridade supostamente científica.

Em sociedades livres, os responsáveis por escolher os princípios morais que guiarão a nação, tanto na normalidade quanto em calamidades, devem ser, primeiro, a lei natural e, depois, a auto-determinação popular—jamais as arbitrariedades inconstitucionais dos poderosos de ocasião.

Desconfie sempre de quem esbraveja contra algum espantalho do autoritarismo enquanto ignora, ou finge ignorar, essas noções básicas e faz vista grossa para a exclusão e flexibilização de direitos constitucionais básicos em nome da "ciência". 




Filipe Martins

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