Editora Super Prumo, seu responsável e seus lançamentos alvissareiros:

Luciano Cunha, autor de O Doutrinador, lança nova editora e aposta em novos heróis de carne e osso

EDITORA SUPER PRUMO SERÁ A NOVA CASA DO DOUTRINADOR,

HQ QUE VIROU FILME E SÉRIE E QUE TRARÁ NOVOS PERSONAGENS


Um segundo tempo da partida, após um breve intervalo para ganhar fôlego.

É assim que o quadrinista e roteirista Luciano Cunha observa seu novo momento, ao lançar uma nova editora de quadrinhos para abrigar seu “filho” mais famoso e novos “irmãos”.

Conhecido após chacoalhar as redes sociais em 2013, “O Doutrinador” é um dos quadrinhos nacionais mais populares no Brasil nos últimos 5 anos e se tornou um projeto pioneiro ao ser adaptado para o cinema em 2018 e para série de TV em 2019, pelo canal da Turner especializado em ação, o Space.

Vigilante mascarado criado por Cunha em 2008, o Doutrinador ganhou repercussão ao trazer um agente de forças especiais determinado a acabar com a corrupção de uma forma radical: caçando corruptos de todos os matizes ideológicos. Depois de conquistar o mundo, com resenhas elogiosas em vários países como EUA, Inglaterra, Portugal e Argentina, as cinco edições da revista se esgotaram no Brasil, catapultando o personagem para virar o primeiro super-herói de cinema no Brasil.

Sob a direção de Gustavo Bonafé e Fabio Mendonça, O Doutrinador chegou aos cinemas sob muita ansiedade dos fãs geeks e curiosidade dos críticos. “O Brasil poderia fazer um filme de super-heróis decente?”A resposta foi um filme que vendeu 300 mil ingressos e recebeu críticas como:

“Emocionante e catártico!” Folha de São Paulo

"Arrebatador, intenso e com um anti-herói para chamar de nosso." Art Cult

“Ponto de partida para um novo tipo de cinema feito no Brasil” UOL

“Uma mistura de Dexter, Punisher e Batman do Nolan.” Canal Super Oito

“Uma tentativa refrescante de inovação no cinema brasileiro.”Nerdtrip

Neste ano, o filme foi lançado no Japão e na Coréia do Sul, também merecendo muitas críticas elogiosas, para orgulho do autor e dos produtores.

Depois do audiovisual, uma tentativa de sociedade criativa com um dos roteiristas do filme acabou não dando certo e Cunha decidiu partir em carreira solo. Assim, capitaneou uma parceria com sócios investidores e se tornou editor da Super Prumo, que chega agora com a mesma marca que fez o sucesso do Doutrinador: personagens bem brasileiros, mas com um apelo universal para agradar fãs de cultura pop de qualquer país. “Não lembro quem disse essa frase antes, mas eu também acredito que uma boa história é uma boa história em qualquer lugar do mundo. Por isso tive muito cuidado em escolher esses novos personagens e essas novas tramas”.

Assumindo parcerias pesadas com outros autores e quadrinistas de sucesso, Cunha já tem um portfolio com mais de 15 projetos, alguns que estavam dormindo na gaveta, outros criados nos últimos meses e outros ainda trazidos por esses novos parceiros.

Todos os personagens carregam a preocupação de promoverem tipos e retratos bem brasileiros, nos mais variados gêneros possíveis. “Dessa vez eu quero explorar muitos gêneros. Vai ter de tudo na nova casa: Ação, aventura, terror, ficção científica, infantil e temas históricos, que é uma coisa que me fascina; contar epopeias verídicas, de brasileiros reais, de carne e osso”, revela Cunha.

Um desses temas históricos será lançado ainda este ano: a fantástica saga de João Ramalho, um colonizador proscrito que de náufrago se tornou um dos fundadores da cidade de São Paulo.

Primeiros Projetos da Super Prumo

Nova aventura do Doutrinador (já em produção): Doutrinador – O Vírus Vermelho. Aproveitando este momento único da história da humanidade, o Doutrinador vai internacionalizar sua atuação ao investigar o avanço chinês na geopolítica mundial através de muita coerção, dinheiro, espionagem e bioterrorismo. Mais uma trama polêmica, coisa natural para o autor e seu principal personagem.

Tenente Bravo. Essa hq promete ser a maior reconstituição histórica da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Um belo e minucioso estudo feito pelo também roteirista e parceiro Carlos Ewald para trazer em detalhes a campanha dos nossos “cobra fumantes” na gelada Itália tomada pelo nazifascismo.

Marajó dos Reis. Norato dos Reis é filho de Juraci dos Reis, Régio da Soberania de Soure, no Marajó, Brasil colonial. Ainda recém-nascido, seu invejoso tio Tenório dos Reis trama contra seu pai, usurpando seu lugar e exilando-o da Soberania, passando a família a viver na pobreza. Contra a bruxaria e maldade do tio, Norato cresce e vive histórias dignas do mítico personagem Conan, o Bárbaro, tendo como cenário nosso Brasil Colônia e um dos estados mais místicos e repleto de lendas, o Pará. Uma aula de história em ritmo de aventura e até terror!

João Ramalho. Numa das sagas mais fantásticas já vividas por um homem branco em nosso território, a trajetória de João Ramalho por si só já renderia um épico filme de aventura. Português de origem obscura, náufrago, viveu entre os índios por décadas, foi proscrito pela igreja, se tornou bandeirante, vereador e foi um dos fundadores da cidade de São Paulo. Grande guerreiro, há inúmeras lendas sobre os feitos de João Ramalho. Sua vida singular é uma hq de tirar o fôlego.

Hecatombe. O ano é 2076 e o mundo está em colapso: além do aquecimento global, guerras biológicas tornaram a disponibilidade de água potável, cada vez mais reduzida no mundo, trazendo escassez hídrica total ou parcial.

A pressão da China e EUA aumentam sobre o Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, países até então parceiros no Aquífero Guarani, a segunda maior fonte de água doce subterrânea do planeta. Traído pelo país sócio, sob muita espionagem e corrupção, o Brasil acaba entrando em sua segunda guerra contra o Paraguai. Os paraguaios covardemente envenenam os reservatórios de água, atingindo fortemente a região centro-sudoeste do Brasil.

Um grupo nada harmonioso, composto por um fazendeiro cabeça-dura, sua neta adolescente paranormal e dois mercenários rebeldes, estão juntos à procura de água e ocupação. Além de enfrentar a polícia brasileira, soldados paraguaios e mercenários de ambos os lados, eles terão muito trabalho com inimigos nada comuns: animais selvagens que sofreram mutações pela contaminação da água e do solo.

Luciano escalou um time de feras para produzir os quadrinhos: o veterano Joe Bennett, Anderson Garcia, Rafael Dantanna, Lunyo Alves, George Wolf, Carlos ´Kihap´ Eduardo, entre vários outros. As primeiras edições estão previstas para julho.

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