3) O STF, agora abertamente, falando de milícias - Barroso, Alexandre de Moraes e Toffoli.
A narrativa número 2 é natimorta. A primeira é discutível.
A terceira pode terminar dramaticamente com a prisão dos próprio a acusadores: não pode ser coincidência que Barroso assume hoje, 25 de maio, o TSE, junto com o vice, Fachin.
A estratégia está previamente anunciada:
Maia não tem votos necessários pra um impeachment, se tivesse já teria pedido, e, após a divulgação do vídeo da reunião ministerial, a possibilidade foi a zero. Ou seja, pelo Congresso se tornou inviável.
Militares se alinharam ao presidente e não colaborarão com a oposição, isso inclui Mourão, que antes de qualquer coisa não é burro. O STF, neste cenário fica de mãos atadas.
A única via que resta é o TSE, novo endereço de Barroso e Fachin.
Do outro lado da moeda, Toffoli participou abertamente da reunião da Lide Empresarial, de Doria.
No ano passado os nomes eram Toffoli, Maia e Alcolumbre, juntos no evento do governador.
Não é lindo?
Simultaneamente deputados da base governista, aparentemente por iniciativa de Bibo Nunes, cobram Celso de Mello ao rigor da lei.
MBL aprontou, mas está totalmente descartado e já foi entregue pelos próprios amigos que não estão afim de tomar refrigerante sabor laranja-bancária.
O desespero da Suprema Corte tem nome: Fux.
Os militares se tornam, mais uma vez, a peça chave do tabuleiro.
In Heleno we trust.
Este cenário se desenvolve até outubro, com menos intensidade do que foi até maio e com força minguante. Dali pra frente o país pode se dizer reinaugurado.
2021 será um ano fantástico pra esse país, tenham paciência e fé: o que o povo hebreu viu na travessia do Jordão, o brasileiro está pra ver no decorrer deste ano, o mar vai se fechar na cabeça dos adversários e que os mortos enterrem seus mortos.
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