Todos sabemos que racismo é uma coisa horrível. Isso nos foi incutido pelo Cristianismo (anti-científico) que insistia em repudiar as teorias racistas que os cientistas iluminados do século XIX e XX insistiam em difundir. Felizmente o Bem venceu e a idéia de que somos todos iguais perante a lei e perante Deus subjugou a pragmática e enviesada análise de performance baseada em distinções de aparência (fenotípicas, usando o jargão científico).
Como sempre os regressistas revolucionários trabalham para acabar com qualquer avanço civilizacional que tenhamos conquistado. Seja com a alegação idiotizante de que a escravidão era questão racial ou a ocultação maliciosa de fatos sobre esse processo os revolucionários têm trabalhado a noção bizarra de dívida histórica e a distinção entre brancos e negros.
E muita gente cai na esparrela!
Usualmente é a turma da lógica simples, aquela que digere qualquer ilação que tenha a palavra "logo" no meio. O trabalho escravo ajudou na economia brasileira logo os bisnetos dos escravos tem uma dívida a cobrar dos bisnetos dos escravizadores.
E alguns tolos balançam a cabeça, ensopando o babador. Tivessem estes um pouco mais de miolos e saberiam que os norte-africanos escravizaram europeus por séculos e, logicamente se escravizavam entre si. E isso independe se o termo "slave" (escravo em inglês) deriva ou não de "slav" (eslavo, povo do leste europeu).
Inclusive a Marinha americana foi tornada uma força permanente justamente para combater muçulmanos na costa norte da África que estavam (pasmem!) capturando e escravizando americanos. Isso ao redor do ano 1800!
Escravidão é questão econômica e não racial. E racismo é uma aberração abolida em boa parte pelos esforços cristãos.
E vale aqui um importante adendo: não existe racismo reverso. Digo isso porque não existe direção no racismo. Se um branco maltrata um negro por ele ser negro isso é racismo. E o inverso também.
Essa expressão foi difundida justamente para que o racismo "puro" fosse dos brancos contra os negros e as demais ocorrências usassem outros termos. Os revolucionários são especialistas no trato canalha com o idioma. Devemos estar atentos para não cairmos no conto da bandidagem.
Falarei especificamente sobre isso nos próximos módulos do curso "Nós somos o Ocidente". O terror do professor de História piçolista. 😀
(*) - Na foto, o navio USS Enterprise capturando a escuna Tripoli, na costa de Tripoli (Líbia)
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