1) O fim das coligações parece ter enfraquecido ainda mais as forças dos partidos. Quem está se beneficiando são os candidatos mais populares e/ou com mais reputação.
2) O Presidente ocupou uma estranha posição de evidentemente pautar o debate sem se envolver. Isso faz com que não se comprometa em grande parte, mas também cria uma situação de entregar municípios riquíssimos e importantes para adversários sem lutar.
3) O bolsonarismo, como movimento difuso e frouxamente articulado com potencial de organização política, tem se mostrado um rotundo fracasso, em que pese a possibilidade de eleger vereadores em algumas cidades.
4) As redes sociais começaram a ser utilizadas de maneira interessante por muitos candidatos. Buraco de rua e subprefeitura ineficiente virando tema com visualização, coisa para o qual não havia espaço na televisão. Porém, salvo raríssimas exceções, começaram tarde. Quase ninguém entendeu a lição do Bolsonaro de começar três anos antes do pleito.
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