Era uma vez...

É simbólico que as eleições de 2021 ocorram no dia 15 de novembro, data do maior golpe lançado contra o povo: a queda da monarquia e a instauração forçada da República. República essa que conseguiu impor para o Recife a escolha entre o PT e o PSB, um partido com histórias de corrupção e o outro em construção... Uma falha fatal da direita pernambucana é evidente… A urgência da união é tão clara quanto a derrota.

Gilberto Freyre sempre falou do regionalismo e de sua importância no livro "Quase Política": o mestre de Apipucos narra, em diversos discursos, a dificuldade do eleitor pernambucano em aceitar o "estrangeiro". Em 2020, atestamos esse argumento de Gilberto com a escolha da Delegada, que foi péssima e não tinha qualquer laço com a narrativa da direita. O Presidente até tentou, mas não ganhou a "simpatia do povo", ao ponto de acolher a socialista, o mal desconhecido. 

Existem vários argumentos e narrativas para fazer o "mea culpa". A delegada irá retornar às atividades policiais, como se nada tivesse acontecido - "tentou, mas não deu, vida que segue". Temos em Pernambuco a nossa "Marina Silva", ou seja, não chega, mas retira votos... Contudo, maior ainda será a agonia do recifense pelos próximos anos.

Jefferson Andrade

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