"Fact checking" não passa de uma maneira de burlar o devido processo legal

CENSURAS JÁ!
Fact-checking não passa de uma maneira de burlar o devido processo legal.

Explico: enganar as pessoas para obter vantagem é crime. Às vezes, esse crime é chamado de fraude, às vezes, estelionato. Mas entrar na justiça por ter sido enganado gera o inconveniente do contraditório e da ampla defesa, de ter que reunir provas e de calcular o tamanho do prejuízo com critérios objetivos.

O que fazer para se obter uma censura SUMÁRIA, imediata? Carimbe a notícia de seu desafeto político como "falsa" e impeça o desgraçado de ter qualquer meio de resposta ou "contra-checagem" por outro órgão independente.

O Grande Expurgo de Stálin se baseou completamente em farsas judiciais para dar um ar de legitimidade à tirania. O que acontece hoje com o fact-checking é um paralelo dessa prática, onde não se executa mais as pessoas mas se executa sua liberdade de expressão!

Renato Rabelo, 29, é pesquisador independente de inteligência militar, tradutor e aluno do Curso Online de Filosofia de Olavo de Carvalho.

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