Sobre o governo Bolsonaro

Estava eu no programa do meu querido amigo Ronaldo Gomlevsky quando este me indaga sobre o governo Bolsonaro. 

O que eu estaria achando dele? Existe a resposta longa e a curta.

A curta é que segue sendo o melhor governo desde que me entendo por gente. Só a ausência de desvios e maracutaias patrocinadas pelo próprio governo já faz deste uma novidade absolutamente encantadora. Mas e as falhas?

Falhas todos nós temos e claro que os integrantes do governo têm também. Alguns erros me doeram bastante, para dizer a verdade, e nessas horas reclamei e critiquei, coisa que sempre farei.

Permitam-me aqui uma pequena digressão que realizei também no programa. Muita gente fala em apoio incondicional. Trata-se de um erro, simplesmente. Apoiar incondicionalmente alguém significa que se esse alguém fizer qualquer barbaridade ainda contará com esse apoio. É apenas uma expressão mal usada, mas os detalhes de linguagem são importantes.

Eu apóio o presidente condicionalmente e é justamente por isso que o meu apoio é precioso. Eu o condiciono a uma série de fatores e avalio a permanência desse apoio o tempo todo. Por enquanto o saldo é extremamente positivo. Meu apoio incondicional reservo a Deus.

Portanto, sigo apoiando o governo Bolsonaro. Não me deixo vencer pela insistência de uma organização criminosa da maior periculosidade que é a nossa grande mídia. Mervais, Camarottis, Leitões et caterva deveriam estar na cadeia. Anti-democrático é permitir que esses salafrários mintam, caluniem e distorçam a realidade diariamente com direito a ar-condicionado, cafezinho e até alguma verba pública. A noção de que liberdade de imprensa seja algo absoluto é uma distorção moral. Até porque o que essa gente faz não tem nada a ver com imprensa.

Numa conversa com amigos ficou be
m clara a fronteira que divide conservadores de liberais na apreciação desse governo. Sem generalizar, muitos liberais se preocupam com economia, privatização e verniz.

Havendo esses três itens o liberal aplaudirá feliz um governo que destrua o futuro das crianças mantendo-as analfabetas, permitindo seu extermínio no ventre e permitindo igualmente o aparelhamento furioso do pequeno terreno institucional ainda livre. Pois para o liberal uma ação de contenção desse aparelhamento criminoso seria opressão e Ayn Rand nos livre de qualquer passo que inclua uma ação de autoridade do Estado.

Bolsonaro defende a redução do Estado, defende a interrupção do despejo de verbas para a esquerda, defende menos poder centralizado em Brasília. Mas, muito acima disso ele defende a vida no ventre, a escolaridade das crianças, a desburocratização da vida do pequenininho.

E é o que eu defendo também. Não seria uma figura como Armínio Fraga que iria fazer qualquer dessas coisas. Essa elite tucana tem que ser mantida cada vez mais longe do poder. Esses e muitos outros estão no time dos reclamões. Perderam acesso e se tudo correr bem vão perder muito mais. 

Isso sim é renovação e há muita gente engomada que teme isso acima de tudo. E o povo que se exploda, como sempre.
Portanto, declaro aqui finalmente: o governo Bolsonaro tem o meu humilde apoio. Seus erros são eclipsados pelos seus acertos e pela direção que busca imprimir ao país. Que o Congresso se dobre um pouco à vontade popular, enfim.

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