O Policial morto covardemente e a avaliação dos custos e benefícios feitos pelos criminosos

 



O sargento Alexandre da Silva Nogueira, 45, lotado no Grupamento de Polícia Ferroviária, morreu após ser baleado durante ataque covarde, sem qualquer chance de defesa ou reação, nesta quinta-feira, dia 20 de maio.

O PM estava dentro da viatura passando pela Avenida Brasil quando, na altura da Favela da Cidade Alta, o condutor acessou uma via paralela para fazer o retorno. Achando que os PMs entrariam na comunidade, o bandido efetuou o disparo.

Atingido na altura do quadril, o sargento, que estava no banco do carona, chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu ao ferimento.

O sargento Nogueira havia se recuperado recentemente da Covid-19, estava na corporação desde 2000 e deixou esposa e uma filha.

O sepultamento ocorreu com honras militares na manhã deste sábado, dia 22, e reuniu familiares, amigos e colegas de farda.

Preparem-se agora para o resto da história.

Por determinação do comando do tráfico, o criminoso autor do disparo que matou o sargento Nogueira se entregou na 38DP (Brás de Pina), levando a arma utilizada no crime - um fuzil AK-47.

De acordo com informações que estão sendo verificadas pela Polícia, o chefe da facção teria dado ao assassino a opção de se entregar ou de ser julgado no Tribunal do Tráfico.

Como disse o economista americano Gary Becker, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1992, o criminoso sempre avalia os custos e benefícios do seus atos.

No tribunal do tráfico a pena é severa e a punição é certa.

Não há audiência de custódia, progressão de regime, e nem a Defensoria Pública nem aquele deputado do PSOL, defensor de bandidos, aparecem nos julgamentos na favela.

E é uma vergonha absoluta ver que a justiça brasileira foi deixada nas mãos de traficantes.

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