Fevereiro de 2022, governadores e prefeitos em diversas cidades insistem nas medidas que impedem as liberdades. Seja a mando externo (globalistas), seja por iniciativa própria (é possível que o absurdo seja conclusão do próprio orgulho), a continuidade dessas medidas também serve para quebrar a vontade dos contrários, normalizar o controle. Se as pessoas não forem suficientemente firmes, entregrarão o pouco, ou o muito de saúde mental, uma vez que os corpos de alguns (metonímia) foram entregues por vontade, ou por coerção.
A espera alheia. É a qualidade e o defeito. Nomes para o Governo, Senado, Câmara Federal em Pernambuco são de inteira, meia responsabilidade de outros, ou dá para opinar qualitativamente por estas paragens? Não é encher a timeline de "Tamo junto", "Olhe aqui urgente", "Me siga para mais bobajadas", etc.
Há três nomes da suposta oposição e, neste momento, neste momento, repito, um dos três é o empurrado aos direitinhos, conservinhas (e até os centristas, indivíduos sem leme, nem motor, ao sabor das ondas, sejam levados à praia, sejam às rochas). O ministro Gilson Machado é mais cotado ao senado e a deputada Clarissa Tércio ruma, por enquanto, à reeleição na Alpe (detalhes a respeito de ambos ficam para outra publicação).
Quando alguém afirma que se deve esperar por alguma resposta de outra esfera não-local é preciso ter certeza de que essa esfera sabe todo o possível, tem as pessoas qualificadas para tal e essas não estão envolvidas em projetos pessoais, locais. A fé irrestrita fica para a religião. No meio tumultuado e muitas vezes incerto que é a política, parte da Cultura, toda boa colaboração deve ser bem-vinda e na multidão de bons conselhos constroem-se os planos acertados.
Li uma publicação em que pessoas estavam interagindo sobre o assunto e uma delas disse que era preciso "ouvir a base". Ao ser perguntado qual seria a base, a resposta foi um grupo de Whatsapp. Não é a euforia eletrônica o determinante e basta uma pane elétrica para que essa "base" desmorone. Espero que não sejam pessoas assim que estejam sendo ouvidas e tidas por orientadoras.
Apoio a grupos, organizações. Se faltam dados para discernir quem é Ciranda eletrônica, quem é Movimento de rua, o gasto de pólvora é só fumaça. Logo o vento leva. Veja só o bom exemplo: há o Movimento Conservador, em São Paulo e este fez sua segunda manifestação contra o totalitarismo sanitário. Muitas pessoas do grupo e simpatizantes na rua, pauta certa, foco nela e suporte financeiro. O pequeno compra uma camisa para ajudar. O grande, o trio elétrico, o lanche e o pós, a continuidade. Ali há parlamentar e assessoria dando suporte pela causa certa e sabendo que só se substitui o que se supera levando bastante tempo e dedicação. Pergunta:
- Temos esses dois aspectos no estado? Não, não é esse e o outro não. Os dois. Os dois.
Os outros. Não avaliar bem é metade da derrota. O escolhido pela frente popular é quase desconhecido, passou por um rodízio de secretarias estudais e faz um mandato discreto, aparecendo mais em blogs Qualquercoisanews e sites Nheconhecofum. Há outros defeitos, como pautas contrárias à vontade da maioria da população e projeto de poder semelhante aos vistos em países da América Latina e Ásia.
Isso acima passa batido quando se investem tempo, dinheiro e quando se tem um sem-número de prefeitos, vereadores, cabos eleitorais. Não interessa o quanto o candidato seja intragável, o pessoal dirá que o fulano é a quintessência da criação e contará com a retaguarda de colaboradores para o lero-lero.
Bem, diante desse pouco apontado não se deve subestimar a capacidade de quem quer continuar uma dinastia no estado. Não me surpreenderia estarem fazendo inveja aos Soros, Fords, Rockefellers da vida.
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