A decadência começando pela Língua







A primeira fase da decadência vem com a deturpação da língua, falada ou escrita. Para facilitar aos néscios, na verdade por questões ideológicas, Getúlio Vargas encomendou uma reforma ortográfica que nos afastou das línguas européias. Depois veio outra reforma nos anos 1970 e finalmente a reforma do Lula, todas elas de cunho ideológico. Quem não quer aprender o próprio idioma não vai aprender mesmo, por mais facilitado que seja, vai ficar eternamente repetindo chavões achando-se dotô

Gírias cansam. Caem de moda. Muitas saíram do mundo crime e são faladas displicentemente por pessoas aparentemente respeitáveis.

Outros tropeços são as mudanças de significados das gírias e os neologismos horrorosos como "printar". Esse merece um palavrão.

Para muito além do dialeto pajubá, do tribalismo sexual, que em nada se compara ao cockney londrino que é a fala de uma classe social, não uma tribo, temos agora as invenções de verbos cujo sentido nem pode ser inferido.

Tankável, intankável. Merece outro palavrão.

O que que é isso?

Não expliquem, não quero saber.

Apenas estou, como diria Dilma e seu amplo vocabulário, ESTARRECIDA como as pessoas em geral se deixam contaminar por tanta idiotice e fazem questão de repetir por moda, nada mais.

Já houve moda de tudo, mas a moda da idiotia que reduz o intelecto a zero e transforma o cérebro numa pasta de miojo cozido demais veio para ficar.

Tem conserto?

Não creio, pois isto depende de esforços individuais que são utilizados sempre para piorar. Auto-educação existe em pouquíssimos indivíduos, talvez menos de 1% da população nacional.

O Brasil já morreu há tempos e sequer foi sepultado como indigente. Seu cadáver putrefato é a casa festiva de todo tipo de vermes.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu