Então, vamos lá






Vamos lá...

Assunto delicado e como sempre a militância esquizofrênica angaria simpatizantes pela emoção.

Caso da menina grávida de 11 anos

Em primeiro lugar quero pontuar duas coisas:


1 - O código penal reconhece liberdade sexual a partir de 14 anos, portanto abaixo desta idade é sempre estupro, isso pq não há admissibilidade de consentimento abaixo de 14 anos em razão de discernimento, não importa tratar-se de uma relação entre maior de idade e pessoa abaixo de 14 anos, se tratou de relação entre pessoa de 12/ 13 anos com outra de 10/ 11 anos e tampouco importa se foi com ou sem violência, É SEMPRE ESTUPRO;

2 - O caso foi apresentado em recortes de uma audiência que provavelmente durou horas e publicizado o montante de 13 minutos pelo "The Intercept", quero lembrar a todos que por histórico este panfleto ideológico já adulterou audiência e prova de dois outros casos: vaza-jato e Mariana Ferrer... em um serviu a anulação de condenados por corrupção, no outro criou o inexistente "estupro culposo" e oriundo disso nasceu a aberração chamada "Lei Mari Ferrer", e aqui pontuo, tudo que é fonte deste panfleto ideológico chamado "The intercept" já deveria acionar o gatilho da desconfiança;

Isso colocado, não importam as condições, há o fato de um estupro de incapaz com resultado gestacional, essa é a única afirmação possivel, entretanto NADA explica o que vem a seguir:

1 - A mãe da vítima só descobriu a gravidez em idade gestacional avançada - mais de 22 semanas - 5 MESES... se é cruel o estupro de uma criança e a gestação um risco, quero chamar os senhores de volta pra razão, 5 MESES NÃO É MAIS ABORTO, mas um parto prematuro de natimorto, tão arriscado qto a gestação e possivelmente um novo trauma na vida dessa criança... como disse brilhantemente a parlamentar Ana Caroline Campagnolo, o bebê ainda que tenha sido fruto de violência não vai sumir dali e o procedimento consiste em enfiar uma agulha de solução salina no bebê para mata-lo aos poucos e a indução do parto do natimorto é tão arriscado qto tirar o bebê vivo, isso se tratando de uma gestação de 5 meses, agora já é idade gestacional de 7 meses... quero ainda salientar que este procedimento de injeção salina (que é o mais comum nestes casos), é PROIBIDA em animais, mas permitida em bebes sendo gestados quando ha a autorização do assassinato intrauterino... não sei os senhores, mas a razão me faz pensar q a vida é muito menos traumática que a morte, especialmente neste caso.

O hospital então negou o procedimento e encaminhou ao MP, pura e simplesmente por respeitar a CIÊNCIA e a biologia, avaliando todos os riscos envolvidos... e o mesmo fez o judiciário, cuja decisão judicial em tentar salvar as duas vidas, no meu ponto de vista foi a mais acertada.

Sobre a conduta da juíza no interrogatório há duas hipóteses, ou ela realmente é despreparada e sem noção para lidar com estes casos ou foi uma nova manipulação do intercept e conhecendo o judiciário brasileiro e o panfleto ideológico não descarto nenhuma das duas hipóteses, portanto vou esperar pra palpitar, estamos num eterno plot twist, eu não li os autos e tampouco assisti a íntegra da audiência.

2 - QUEM É O ESTUPRADOR? bom, comentários de redes sociais especulam que se trata do filho do padrasto de 13 anos de idade, pode ser fakenews e talvez a gente nunca vá saber... mas o que me deixa consternada é que as pessoas parecem ter mais raiva do bebê sendo gestado do que do estuprador... sequer estão se perguntando quem fez isso, tampouco o intercept esta condenando a conduta de quem fez ou deixou isso acontecer, eu nunca vou achar normal uma mãe só perceber na filha criança uma gestação avançada... e aqui a gente esbarra em outra decisão judicial, a que tirou a criança do convívio familiar... ainda quero entender, uma vez q ng sabe quem foi o algoz da menina, qual o motivo de comemorar o retorno para a família se o estuprador pode justamente estar inserido neste contexto.

Enfim, dentre toda essa inversão de valores onde a sociedade pede a morte do inocente e esquece que existe algum culpado, eu só posso esperar e orar para que essa criança seja retirada de uma situação de abuso e tenha tratamento psicológico adequado.

E podem me condenar, não ligo, espero que salvem as duas vidas.

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