Mataram um bebê






Ainda esta madrugada estava orando por este bebê, pela menina sua mãe, que entende perfeitamente que poderia ter dado a vida a esta criança, fruto de uma irresponsabilidade, não de um estupro, e que esta chance lhe foi roubada, que o assassinato de seu próprio filho lhe foi imposto, ou pior, que ela o desejou, fator que pesará para sempre em sua alma, por mais que todos à sua volta lhe induzam à leviandade. Pelos pais do casal de crianças, pelos médicos daquele hospital, pelos advogados deste crime, pelos promotores deste martírio, para que o Espírito Santo lhes desse consciência do imenso mal que estavam por praticar antes que o praticassem, porque este sangue se apegará às suas mãos para sempre e de forma alguma eles deixarão de pagar a vida de um bebê viável que eles esquartejaram vivo sem nenhuma razão para tal, apenas para se embriagarem de seu sangue, como a Grande Meretriz, sua mãe. Mas eles resistiram a todo bem, abriram as portas de suas vidas a demônios que lhes consumirão as carnes em agonia ainda maior do que a que impuseram ao inocente. Este bebê que foi morto, mais um no altar satânico do MPU, está livre, agora, do alcance de suas maldades, descansa em Deus, em beatitude, num lugar que seus assassinos só conhecerão se o castigo eterno a que fazem jus for colocado sobre o Cordeiro de Deus. E eu estou refreando a minha língua para não pedir a Deus que eles não alcancem esta misericórdia.

Paula Felix 

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