Minha Decadência Em Números
Depois que saí da Veja, o interesse sobre minhas opiniões caiu sistematicamente por 20 anos.
Se era 100 agora é 1%.
Não estou me queixando nem estou deprimido, afinal isso é a vida.
Pior é aquele que nunca chegou aos 100, e não tem um público que te lembra no seu período áureo.
Minha dúvida é se vale continuar para manter informado os 1%, vocês.
Nada que eu escreva hoje vai alterar algo no Brasil.
Escolhemos inclusive não mudar e voltar para 2016, e recomeçar de lá.
Hoje tenho o risco de ir para a cadeia, que graças a Deus é mínimo, porque 1% não é ameaça para ninguém.
Mas me impactou imensamente a prisão por mais de 40 dias do comediante Bismarck que já perdeu 10 quilos na prisão, sobre um crime que ele nem nós sabemos qual é.
Seus colegas comediantes dizem que ele está em depressão profunda, angustiado por não poder mais trabalhar e sustentar sua família e dois filhos.
Não sei se ele está sendo medicado nem quando será solto, essa por sinal é a maior aflição de um condenado.
Sua esposa lhe comunicou que está grávida à espera de seu terceiro filho, o que aumenta seu desespero.
Esse castigo sendo imposto tem um nome, que não me atrevo mencionar.
Achei que não teríamos isso nunca mais.
Como disse o economista Arminio Fraga defensor do Lula e que hoje diz “estou com medo”.
Espero que entendam minha posição.
Fiz o que pude e não deu certo.
Se era 100 agora é 1%.
Não estou me queixando nem estou deprimido, afinal isso é a vida.
Pior é aquele que nunca chegou aos 100, e não tem um público que te lembra no seu período áureo.
Minha dúvida é se vale continuar para manter informado os 1%, vocês.
Nada que eu escreva hoje vai alterar algo no Brasil.
Escolhemos inclusive não mudar e voltar para 2016, e recomeçar de lá.
Hoje tenho o risco de ir para a cadeia, que graças a Deus é mínimo, porque 1% não é ameaça para ninguém.
Mas me impactou imensamente a prisão por mais de 40 dias do comediante Bismarck que já perdeu 10 quilos na prisão, sobre um crime que ele nem nós sabemos qual é.
Seus colegas comediantes dizem que ele está em depressão profunda, angustiado por não poder mais trabalhar e sustentar sua família e dois filhos.
Não sei se ele está sendo medicado nem quando será solto, essa por sinal é a maior aflição de um condenado.
Sua esposa lhe comunicou que está grávida à espera de seu terceiro filho, o que aumenta seu desespero.
Esse castigo sendo imposto tem um nome, que não me atrevo mencionar.
Achei que não teríamos isso nunca mais.
Como disse o economista Arminio Fraga defensor do Lula e que hoje diz “estou com medo”.
Espero que entendam minha posição.
Fiz o que pude e não deu certo.
0 Comentários