Para o SLM na Política: atualização, primeira parte



O último post já tem bastante tempo: mais do que o esperado por terceiros, dentro do momento necessário.

Câmara – faz suas atividades corriqueiras e continua tendo pouco interesse por parte dos habitantes, em sua maioria. Não é novidade, sim, e constatar isso só reforça o fato. Transformar requerimentos, projetos e outras atividades de maneira a atrair ao menos a atenção eletrônica, no Instagram, por exemplo, uma vez que o Facebook está moribundo nisso, é bastante difícil por concorrer com ostentação, venda de produtos e outros elementos.

Não tem funcionado dizer que a população precisa saber deste, ou daquele projeto, que é importante participar, etc., porque são as mesmas coisas feitas, faladas do mesmo jeito. Ninguém deve esperar algo diferente de quem faz da mesma maneira o mesmo. Aqui vão algumas sugestões e sei que parte não saberá fazer (direito), por tentar economizar usando “curiosos”, incapazes de fazer bem, competentemente, ou se desinteressará por crer trabalhosa e ocupante de mais pessoas em gabinete. Enfim, vamos a elas:

1. Melhor uso gráfico, visual de postagens – tanto prefeitura, quanto câmara (vereadores) estão engessados na tentativa visual de “imitar carro de som”: vocabulário, voz encanada, ou esganiçada, quando não semiautomatizada nas publicações. Isso seria resolvido com pessoas capacitadas em produzir layouts, imagens através de I.A. de maneira descontraída, mas ainda instrutiva. A dopamina, neurotransmissor relacionado também ao humor, prazer não é estimulado de maneira variada como está. Mesmo aquelas postagens com perfis de zoeira, besteirol (“Alguma Coisa Ordinário”, por exemplo) tendem a perder fôlego pelo mais do mesmo.

2. A variação em vídeo, texto e voz – um projeto que não é explicitado através de recursos visuais, gráficos, mapas mentais, etc., sendo apenas o texto, desinteressa e pode confundir quem tem mais dificuldade de compreensão. Como esperar que pessoas elogiem, ou compartilhem o complexo, ou mesmo maçante “politiquês”? Isso deveria ocorrer em publicações, vídeos. Também, em momento calculado, por sua vez, o que se lê, vê, assiste, escuta, necessitando para isso não só o entendido de fazer a arte, mas também o do “timing”.

As duas sugestões servem, inclusive, para aqueles que estão interessados em ingressar na Casa, ou reingressar.

Prefeitura – reforço um ponto de textos anteriores: obter avaliação precisa de uma administração por parte dos componentes é muitíssimo difícil, por temor de perder emprego, mudar de posição, ou perder intimidade com quem se critica. Bem explicado, vamos adiante – há quem esteja aparecendo novamente para, no futuro próximo, tentar substituir o atual gestor. Se não houver novidade, dois, ou três opositores andando por aí não serão suficientes, e isso não se deve a grandiosas obras, nem mesmo grandes, sendo a maior parte das demais espaçadas e presas àqueles problemas ali, de cima, elencados aos vereadores, ou pleiteantes a vereador. É fato que quem tem menos a investir, no momento, precisa de mais tempo, mais andanças, mais visitas, mais conversas. Ora, se não se realizam estas atividades, fazer do mesmo jeito das vezes anteriores nada mudará.

Existe um componente (um deles, reforço) importante, pouco explorado, ou trabalhado tardiamente: a rejeição a quem exerce a função – normalíssimo e recorrente em qualquer governo. Saúde e Educação, por exemplo, com suas dificuldades no atendimento além do básico e o desempenho escolar razoável, se muito, as razões de tais acontecimentos e a solução, mesmo que em parte. A primeira pasta resolve o imediato e o demorado das pessoas. A segunda, o demorado. Uma administração minimiza isso através de propaganda, divulgação daquela maneira, novamente, dos dois pontos acima.

Influência externa aos adversários - Como se comportará a atual governadora? Atualmente está mais voltada a sua própria gestão, seja patinando em velhos problemas daquela esfera, que não eram seus, mas agora são (pastas, deputados, servidores, etc.), ou resolvendo os velhos problemas de uma administração que ficou muito tempo agarrada ao poder e colecionou bastante irritação por conduzir seu trabalho aquém do esperado até para seu próprio nível, no período. Mesmo assim, seria (ou será, quem sabe) esse diferencial para mais, localmente, por conta da máquina. Comparo, guardadas as devidas e muitas proporções, à Roma no período República - não tendo saído da sua “Península Italiana” (limitada). Talvez no início de 24 a marcha siga. A ver. A ver.

Postar um comentário

0 Comentários

Close Menu