Um juiz organizou o teatro processual ilegalmente. Outros dez juízes observaram a ilegalidade de forma conivente. A PGR acusou ilegalmente. Os milhares de magistrados do Brasil deram suporte à ilegalidade com seu silêncio.
A OAB chancelou a ilegalidade. Milhares de advogados pouco ou nada fizeram contra as ilegalidades apresentadas. Foram centenas de brasileiros presos ilegalmente. O povo assistiu a tudo passivamente.
O Congresso mais conservador da história mexeu em papéis, perfeitamente ciente da inutilidade de mais essa atuação teatral. Mas os parlamentares não se declararam incapazes. Não arriscariam seus mandatos. Abaixaram a cabeça perante o sistema. E se mantém assim.
Para que se mate um inocente é necessária a participação de muitos. A omissão de muitos. A covardia de muitos. O descaso de muitos.
Quantos mais morrerão nesse teatro macabro?
Eduardo Vieira
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