Outro caso de navio de pesca chinês que invadiu área exclusiva argentina:

Crédito do vídeo - Prefeitura Naval Argentina

A Prefeitura Naval Argentina (PNA) perseguiu nas primeiras horas deste sábado um navio de pesca chinês atuando ilegalmente dentro da Zona Econômica Exclusiva, mas o navio conseguiu escapar, por isso foi solicitada a captura internacional, segundo relatos da agência de segurança.

Em uma operação que durou três horas a bordo do navio da Guarda Costeira GC-24 "Mantilla", efetivo da Prefeitura Naval deteve a pesca ilegal sendo realizada pelo navio "HUA XIANG 801" e perseguido depois de ter sido detectado a 199 milhas náuticas (cerca de 358 quilômetros) do Golfo de São Jorge, na Patagônia.

"O navio estava fazendo pesca ilegal, ele escapou da autoridade marítima e tem mandado de captura internacional. Há um histórico deste e outros navios que escaparam, foram capturados e multados em 7 milhões de pesos", disse o chefe do serviço de Tráfego Marinho, Carlos Villareal.

O prefeito acrescentou que em 2016 "um navio escapou, foi preso na Indonésia com ajuda internacional e teve que pagar a multa".

O barco de pesca chinês tentou colidir com a Guarda Costeira da Prefeitura "e colocar em risco a vida da tripulação", disse um comunicado da Prefeitura Naval sobre o navio "HUA XIANG 801".

A operação, supervisionada pelo Gabinete da Ministra de Segurança, Patricia Bullrich, e o chefe da PNA, Eduardo Scarzello, começou ontem à noite quando a tripulação da Guarda Costeira, patrulhando o Mar Argentino, localizou a embarcação a cerca de 1000 metros do limite exterior da zona de exclusão da Argentina.

Naquele momento, o "Mantilla" começou a navegar em direção ao barco de pesca e descobriu que suas redes estavam instaladas e as luzes estavam acesas, então o protocolo para impedir a pesca ilegal foi ativado.

Depois de emitir comunicações repetidas em espanhol e inglês e sem obter nenhuma resposta, o pessoal da Prefeitura começou a perseguir o navio infrator, que liberou a âncora e se dirigiu para águas internacionais com todas as luzes apagadas, ao mesmo tempo que largou seu equipamento de pesca ao mar.

Dada a falta de resposta e seguindo o protocolo, deu-se a ordem de disparar tiros de advertência à frente da proa do pesqueiro, mas o navio chinês não parou e continuando a fuga. Após isso solicitou-se à Justiça Internacional sua captura.

Com informações de Télam e Clarín