Um homem comum, com esposa e filhos comuns:

Foto de Andrea Piacquadio
Todo o imaginário moderno está impregnado com a ideia de que você precisa fazer feitos extraordinários, adquirir fama e grandes riquezas materiais para ser feliz, ou seja, que basta subjugar o mundo a sua vontade que será como uma semidivindade andando por cima desses outros insignificantes e descartáveis mortais. Quantos não se perderam nas falsas promessas das bruxas a Macbeth? Quantos não esvaziaram suas vidas em busca dessas tolices frívolas do mundo? Tantas riquezas simples e magníficas disponíveis a sua volta, alegrias incontáveis nas coisas comuns da vida, e realizações indescritíveis nas divinas relações de família e amizade, mas o homem moderno se apequena nesses luxuosos palácios de marfins, frios e fúnebres como a mármore de uma lápide. 

Pequenos homens, tolos e arrogantes demais para entenderem que o verdadeiro poder reside na simplicidade de uma vida sob Deus e sua criação. Uma família, um lar, bons amigos e um trabalho que lhe dê condições de sustentar seus filhos são tudo que um homem precisa. Tudo além disso não passa da ganância de uma alma medíocre. E almas medíocres nunca serão realmente grandes e atemporais.

André Porciuncula

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