Dobrando à direita - Atualização, parte 2






E como foi tratado no texto de poucos dias atrás, Raquel Lira não sinalizou apoio a presidente. Ah, você não leu? Não sabe? Aqui:
Dobrando à Direita - Atualização


Continuo o texto com a lembrança de um vídeo assistido tempo atrás, no qual um participante da Jovem Pan, aquela rede de comunicação que os "direitinhas" acompanham muitas vezes sem as devidas lembranças de que ela não é conservadora, embora tenha três ou quatro conservadores por lá, estava andando pela rua com José Dirceu (dispensa apresentações, não é mesmo?), no momento do primeiro turno, e ajudando a afastar uma senhora que xingava, indignada, o petista. O rapaz já havia declarado ser de esquerda (progressista, um nome-disfarce) em um programa desses que faz parte da Jovem Pan, eu vi, mas até o o momento, os que acompanhavam o periódico acreditavam, quando sabiam dele, que a figura era um tipo de "moderado" (eta, se o professor Olavo lesse isso iria esbravejar, e eu concordaria com ele), como se fosse possível ser isso numa boa nestes nossos tempos.

Um amigo do Dirceu no jornal. Um visto, reconhecido. E os não? Quantos e quem são? O segredo é da esfera do poder.

É essa conectada introdução que serve de mote para a quantas andam no sol e nas sombras os enviesados de todos os tipos.

O PSB foi um grande derrotado no governo estadual. Um "gestor" de saída, extremamente rejeitado pela população; um candidato conhecido apenas no quadrado do partido, de atuação mediana, e era o único a reunir obediência adequada e menor rejeição. Não foi suficiente, mesmo com prefeitos, vereadores, deputados, força financeira para colocá-lo nem em terceiro lugar. Isso eu já publicava em posts neste blog.

No entanto, lembre-se: escrevi  - um grande derrotado no governo estadual...

O partido tem o comando de 53 prefeituras no estado, segundo dados de 2020. Se considerarmos os aliados, chega a 60, dos 184 municípios de Pernambuco. Número suficiente para acomodar os perdedores locais e ter uma fonte de sustento até 24, no mínimo.

E só está sendo considerado Pernambuco, nos municípios. Nem mesmo os parlamentares da Câmara e Alepe entraram na conta do cabide.

Vazios não permanecem por muito tempo no jogo político. Se Raquel for eleita governadora, é um salva-vidas para o partido (e os satélites do momento) dela, que estava com água pelo pescoço. Sobre vazios, retomo mais abaixo.

Na esfera direitinha, a troca digital de "Etas", "Olha pra isso", "Tem que ser assim de todo jeito", "Aguarde a última luz de Plutão" e... No "resto do mundo" com adversários em posições-chave, temendo o povo, daí as reações persecutórias, a pressão têm gerado o que se viu quanto a perfis, redes, pessoas: cancelados, fechadas, presos.

Apesar desse expediente, a massa semidesorientada atua correndo, ainda em busca do plano mestre em cinco lições da semana, do seu "tchutchuber sorriso sessenta e quatro dentes" - "me dá like que eu grito". Autoeducação em média, larga escala, por enquanto adiada. Ah, o vazio, o vazio:

Aqueles parlamentares, aqueles que se dizem conservadores (e espero, mesmo, que sejam), serão impulsionadores de uma onda azul por todo o estado? (pensando aqui com meus botões em uma das cores da bandeira de Pernambuco)
Se sim, de imediato:
1. Saber quem. Dá para se inteirar sobre o assunto;
2. Não atrapalhar, se sabe quem. Pelo contrário.

Os mecenas até poderiam ter obras de arte a seu respeito, da parte de quem patrocinavam, mas feitas pelos artistas. Pelos artistas. O dinheiro de um, a arte de outro.

A arte aqui, crendo que você me entendeu, precisa acontecer para já, pois se assim não for, quem ocupará - os sociais democratas, eufemismo para o braço direito da esquerda.

Para os deputados estaduais e federais à direita: já é período de transição.

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